Plano de Assistência à Saúde da Prefeitura do Município de São Paulo
Plano de Atendimento à Saúde (PAS)
Plano de Assistência à Saúde da Prefeitura do Município de São Paulo
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Fundação
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13 de setembro de 1995
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Extinção
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2 de agosto de 1999 (25 anos)
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Estado legal
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extinto
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Propósito
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Sistema de Cooperativas de Saúde
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Sede
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São Paulo, SP, Brasil
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Filiação
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Prefeitura de São Paulo
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Fundador(a)
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Paulo Maluf (na condição de prefeito de São Paulo)
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Antigo nome
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Plano de Atendimento à Saúde da Prefeitura do Município de São Paulo
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O Plano de Assistência à Saúde da Prefeitura do Município de São Paulo mais conhecido como PAS foi um sistema por meio do qual se procedeu à transferência, para cooperativas de médicos, da gestão dos serviços públicos municipais de saúde da cidade de Sâo Paulo, com objetivo de efetivar e modernizar o serviço de saúde da capital.[1] Foi implantado na gestão de Paulo Maluf (PPB) a frente do executivo paulistano (1993-1996) e continuado por seu sucessor Celso Pitta (PPB) (1997-2000) até 1999, quando os atendimentos foram transferidos para o Sistema Único de Saúde (SUS).[2]
Foi instituído pela Lei Ordinária 11866 de 1995[3], regulamentada pelo Decreto nº 35.664/1995.[4]
Propósito
O criação do PAS teve como propósito instituir um novo modelo de gestão, operação e alocação de recursos do serviço público de saúde. O PAS foi apresentado como uma forma de parceria entre a Prefeitura e a iniciativa privada, por meio de convênios de cooperação celebrados entre o Município de São Paulo e cooperativas de trabalho médico, criadas especialmente para esse fim. A gestão e execução dos serviços de saúde é integralmente transferida às cooperativas criadas para atender exclusivamente o PAS, cabendo à Prefeitura apenas a supervisão e fiscalização da qualidade dos serviços.[1]
Características
O plano consistia em um atendimento regionalizado à população, com criação de módulos regionais, ao todo 14, que à princípio correspondiam às administrações regionais de saúde (ARS), em cada um desses módulos regionais a população era atendida por profissionais de saúde em regime autônomo, reunidos em uma cooperativa de trabalho. A população deveria se filiar ao PAS do módulo regional, mediante a um cadastro realizado pela prefeitura de São Paulo. A filiação no módulo regional teria como objetivo facilitar e proporcionar um atendimento ao usuário próximo a sua moradia.[1]
As unidades operacionais básicas (hospitais, prontos-socorros e ambulatórios) eram geridas pela Cooperpas e gerenciadas por um conselho denominado "Conselho de Gestão'' constituído por 9 membros, todos vinculados à secretaria municipal de saúde.[5] Ao conselho de gestão correspondia[1]:
- Definir as funções e atribuições do diretor de operações do módulo de atendimento;
- Manifestar-se sobre o plano de atendimento do módulo;
- Propor melhorias e/ou ampliações dos equipamentos e instalações;
- Comunicar, educar e informar a população, valorizando e promovendo os serviços prestados.
Organização
Ao todo o PAS eram organizados em 14 módulos regionais, sendo eles;[6][5]
Módulos Regionais - Plano de Assistência à Saúde (PAS)
N°
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Módulo Regional
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Bairros
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Implant.
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Ref.
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1°
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Centro
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Barra Funda, Vila Mariana, Belém, Bom Retiro, Santa Cecília,
Pari, República, Sé, Consolação, Brás, Bela Vista, Liberdade,
Cambuci, Perdizes, Jardim Paulista, Pinheiros e Itaim Bibi.
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21/03/96
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[7]
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2°
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Butantã/Lapa
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Butantã, Lapa
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22/06/96
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[8]
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3°
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Saúde/Ipiranga/Sapopemba
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Saúde, Ipiranga, Sapopemba
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01/06/96
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4°
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Mooca/Vila Matilde
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Mooca, Vila Matilde
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22/06/96
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[8]
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5°
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Itaquera/Guaianazes
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Itaquera, São Miguel, Cidade Líder, Cidade Tiradentes,
Guaianazes, Iguatemi, José Bonifácio, Parque do Carmo e
São Rafael.
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26/03/96
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[7][9]
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6°
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São Miguel Paulista
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São Miguel Paulista, Lagedo, Itaim Paulista
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22/06/96
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[8]
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7°
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Santana
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Santana, Tucuruvi, Jaçanã, Vila Maria
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22/06/96
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[8]
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8°
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Pirituba
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São Domingos, Anhanguera, Perus, Jaguará, Brasilândia,
Pirituba, Freguesia do Ó e Limão.
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01/01/96
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[7]
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9°
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Santo Amaro
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Santo Amaro
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04/07/96
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[10]
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10°
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Campo Limpo/M'Boi Mirim
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Campo Limpo, M'Boi Mirim
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18/04/96
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11°
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Brasilândia/Cachoeirinha
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Brasilândia, Cachoeirinha
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04/07/96
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12°
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Jabaquara
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Jabaquara
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13/06/96
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[11]
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Não existiu o 13° módulo, número pulado propositalmente pela então gestão municipal[5]
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14°
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Ermelino Matarazzo
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Ermelino Matarazzo
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22/06/96
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[8]
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15°
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Tatuapé/Penha
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Tatuapé, Penha
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28/06/96
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Ver também
Referências
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