As origens do distrito remontam à primeira efetiva expansão do núcleo principal da município a partir de sua colina central (o chamado Centro Velho, que hoje ocupa o distrito da Sé) para oeste do Rio Anhangabaú (atual Vale do Anhangabaú), especialmente durante a segunda metade do Século XIX e as primeiras décadas do início do século XX. A região do atual distrito República seria então chamada de Centro Novo em oposição à região do "centro velho".
Para tal, teve importante papel o aparecimento da Ladeira do Acu, no fim da qual posteriormente foi construída uma pequena ponte que permitiria a sequência de seu traçado para além das águas e do vale do mencionado rio. Este caminho seria batizado posteriormente de Rua de São João Batista e corresponde hoje ao trecho central Avenida São João, um dos principais eixos viários da região central do município. Também outro ponto de passagem era a chamada Ponte do Piques, que se localizava onde atualmente se encontra a Praça da Bandeira.[carece de fontes?]
A partir de então, o distrito, formado basicamente por chácaras, sendo a maior delas a do Marechal José Arouche de Toledo Rendon, foi ganhando ruas hoje ainda verificáveis no tecido urbano, como a Sete de Abril, Coronel Xavier de Toledo, Ypiranga (atual Avenida Ipiranga), entre outras. Formou-se também uma espaçosa área para que se pudesse praticar exercícios militares no município, a qual mais tarde daria lugar ao Largo do Arouche, e uma outra, que se constituía como ponto de diversão aos paulistanos da época com cavalhadas e corridas de touros: o Largo dos Curros, atual Praça da República, que deu nome ao distrito.[2]
↑«Censo 2022 | IBGE»(Em "Arquivos vetoriais (com atributos dos resultados de população e domicílios)", acesse "Malha de Distritos preliminares – por Unidade da Federação" (shp) e faça o download). IBGE. Consultado em 17 de novembro de 2024