No ano de 2016, Grajaú figurou na lista dos piores distritos de São Paulo, ocupando a posição de sétimo pior IDH da cidade. A grande maioria dos bairros que estão às margens da represa Billings ainda não possuem saneamento básico; mesmo com rede de esgoto, os detritos são direcionados para a represa pela empresa de saneamento. Em bairros onde não existe rede coletora, o esgoto corre a céu aberto ou são utilizadas fossas.[2]
O distrito tem pouco mais de 50% de seus moradores com cobertura de serviço de saúde realizado por agentes de saúde do programa saúde da família. Muitos bairros ainda não possuem Unidade Básica de Saúde (UBS) e as que existem estão sobrecarregadas (Ex: UBS Jardim Icaraí e Castro Alves). Uma grande demanda por educação também é visível principalmente no ensino fundamental (Ex: Jardim Noronha, Jardim Ellus, Shangrila, Três Corações), onde a evasão escolar em crianças de 07 a 14 anos é um problema notório e medidas para saná-lo ainda não são eficazes.
O distrito possui apenas 2 conselhos tutelares para uma comunidade total de mais de 700.000 moradores (2018). A Região não possui nenhuma delegacia de atendimento às mulheres vítimas de violência. Os espaços públicos são poucos e Centros de Criança é Adolescentes (CCA) regularmente têm filas de espera diárias muito grandes (somente para os bairros Jardim Ellus, Shangrila, Lucélia, Monte Verde e Prainha). E a insegurança alimentar é prevalente na região, aproximadamente 6% da população de Grajaú é desnutrida.[3]
Hoje, o Grajaú vem mostrando um forte desenvolvimento com grandes construções tanto na área residencial quanto na área comercial. Bairros como Parque Residencial Cocaia, Jardim Novo Horizonte, Jardim Eliana, Parque Grajaú, Jardim Varginha, Cantinho do Céu e Vila Natal contam com grande atividade comercial, enquanto bairros como Jardim São Bernardo, Jardim Shangrila, Jardim Ellus, Jardim Marilda, Palmares, Jardim Noronha e Parque América são sobretudo residenciais.
O distrito e o bairro são cortados pela Avenida Dona Belmira Marin que é considerada o centro comercial da região pois apresenta quantidade elevada de comércios atualmente mais de quatrocentas lojas. A região também possui outras vias importantes de ligação com o restante da cidade como Avenida Senador Teotônio Vilela e Avenida Paulo Guilguer Reimberg que é a principal via do bairro de Varginha e também conta com grande trafego de veículos e conta com muitas lojas principalmente no bairro do Jardim Novo Horizonte esta avenida tem inicio na Avenida Teotônio Vilela próximo ao terminal Varginha e termina estrada de Itaquaquecetuba no Jardim Marilda.
Embora o Grajaú ainda sofra com a escassez de investimento público na área da saúde, o distrito abriga um hospital de grande porte, o Hospital Estadual do Grajaú, que é responsável pela população local e distritos próximos. Mas, ultimamente, o governo começou a investir nos postos de assistência médica ambulatorial, aumentando o número de unidades, visando a diminuir a espera nas filas, causada pela alta demanda da população que o Hospital Grajaú recebe diariamente. O distrito também vem recebendo investimentos públicos na revitalização de calçadas das vias principais e reforma nas escolas do ensino público.
Na Subprefeitura de Socorro, existem 176 favelas e grande parte delas esta localizada no distrito de Grajaú. O número de pessoas vivendo em barracos e pequenas casas de alvenaria, ultrapassa 50 mil.[6]