Universidade Paulista

Universidade Paulista
Universidade Paulista
UNIP
Lema Qualidade Comprovada
Fundação 09 de novembro de 1988 (36 anos)
Tipo de instituição Privada
Localização São Paulo (sede),interior de São Paulo, Manaus, Belo Horizonte, Brasília, Goiânia e Belém,
Reitor(a) João Carlos di Genio
Total de estudantes mais de 240.000 (2013)
Cores      vermelho
     amarelo
Afiliações CRUB
Página oficial www.unip.br

A Universidade Paulista (UNIP) é uma universidade privada brasileira, sediada em São Paulo, com campi espalhados por todo o estado e ainda em Goiás, Amazonas e no Distrito Federal. No Ensino a Distância (EaD), a instituição atua desde 9 de novembro de 2004, possuindo assim presença em todo o território nacional.

A universidade foi criada em 9 de novembro de 1988, a partir da fusão do Instituto Unificado Paulista, do Instituto de Ensino de Engenharia Paulista, do Instituto de Odontologia Paulista. Sua propriedade é do empresário brasileiro João Carlos Di Genio, quem fundou e presidia o Grupo Objetivo.

História

Unidade na cidade de Campinas

A Universidade Paulista (UNIP), iniciou suas atividades em 9 de novembro de 1988. Foi constituída a partir do Instituto Unificado Paulista (IUP), do Instituto de Ensino de Engenharia Paulista (IEEP) e do Instituto de Odontologia Paulista (IOP); pelo empresário João Carlos Di Genio sob a razão social de Associação Unificada Paulista de Ensino Renovado Objetivo - ASSUPERO.

Em 2004, a UNIP foi credenciada para ofertar cursos superiores na modalidade de Educação a Distancia (EaD) pelo Ministério da Educação (MEC).[1]

Atualmente, a UNIP possui mais de 240 mil alunos matriculados. Ao todo, a instituição tem 27 campi, que envolvem 65 unidades em diversos estados brasileiros.[2] A instituição atua também na Educação a Distância (UNIP EaD), possuindo assim presença em todo o território nacional.[3] Em razão do processo de evolução, a UNIP, por meio de uma proposta acadêmica moderna, vem expandindo suas atividades por diversos Campi, visando à preparação de recursos humanos altamente qualificados demandados pela política de desenvolvimento nacional. Sua propriedade é do empresário brasileiro João Carlos Di Genio, quem preside o Grupo Objetivo.

Acusação de irregularidades no ENADE

No Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) 2012, 79% dos 149 cursos avaliados da Universidade Paulista (UNIP) receberam conceito entre 4 e 5 (sendo 5 a nota máxima).[4] O Ministério da Educação (MEC) informou que a Universidade Paulista (UNIP) foi acusada formalmente por outra instituição de ensino superior por irregularidades nas notas do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) 2012. O MEC enviou um ofício à UNIP no dia 01/03/2012, pedindo que a instituição se pronunciasse em até dez dias.[5]

Segundo a denúncia, a UNIP teria selecionado os melhores alunos para fazer o exame e, dessa forma, elevar o índice geral da instituição e utilizá-los como estratégia de marketing. A acusação era que os piores alunos entravam num "regime de progressão tutelada", no qual as notas eram atribuídas sem cronograma definido, o que tornava esses alunos inaptos para realizar o ENADE; passada a época do Exame, eles saíam desse "limbo" e voltavam a cumprir o cronograma estudantil normalmente.[6]

O Enade avalia o rendimento dos alunos dos cursos de graduação, ingressantes e concluintes, em relação aos conteúdos programáticos dos cursos em que estão matriculados. O exame é obrigatório para os alunos selecionados e condição indispensável para a emissão do histórico escolar. A primeira aplicação ocorreu em 2004 e as avaliações das áreas ocorrem, no máximo, a cada três anos.

Marília Ancoa Lopez, vice-reitora da UNIP, em entrevista ao G1, negou as acusações.[7] Segundo ela, a UNIP não seleciona os melhores alunos para realização do ENADE, por meio do ocultamento dos piores, mas admitiu que a universidade aumentou a reprovação de alunos nos anos anteriores ao ENADE, como forma de manter uma nota vantajosa no Exame: “Tivemos o caso de um curso de Direito da capital em que 200 alunos saíram para uma instituição concorrente.”[6] Desde 2008, a universidade possui uma comissão de avaliação de cursos e faz um trabalho focado para melhorar a qualidade dos cursos, com revisão de conteúdos das disciplinas, do material didático, entre outras ações.[7]

O Ministério da Educação (MEC), buscando desestimular essa prática, criou um pacote de medidas para evitar que isso aconteça novamente.[6]

Referências

Ligações externas

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