A língua oficial de Portugal é o português, uma das primeiras línguas cultas da Europa medieval a par do provençal, sendo a sua escrita influenciada por esta última. Há um município onde algumas pessoas nas aldeias falam uma língua derivada de uma língua de um antigo reino, o Reino de Leão, chama-se mirandês (lhéngua mirandesa em mirandês). Esta língua tem menos de 15 000 falantes (a maioria como segunda língua) e é apenas falada em aldeias, sendo a aldeia de Picote (Picuote em mirandês) a única praticamente cem por cento monolingue nesta língua, o que é uma curiosidade para um país cultural e linguisticamente homogenizado como Portugal. A ortografia do mirandês é influenciada naturalmente pelo português, mas é uma língua diferente, com um desenvolvimento, estrutura e história diferentes.
Existem também outras línguas[4], faladas mas não oficiais. Uma destas é o Minderico, que começou como um socioleto, mas passou a ser falado em toda a região de Minde, tendo hoje projetos de revitalização. O barraquenho é uma língua falada no concelho de Barrancos, no Alentejo, reconhecido em 2021 pela Assembleia da República. [5] O caló português é a língua falada pela grande comunidade cigana em portugal, tendo vocabulário português e romani, a língua original dos ciganos.
Há também línguas faladas por comunidades imigrantes bastante faladas, como o crioulo cabo-verdiano (kabuverdianu).
Entre os dialetos do Centro-Sul, está presente o dialeto da capital do país, Lisboa, que, no entanto, têm algumas peculiaridades próprias. Apesar dos dialetos dos arquipélagos atlânticos, as regiões dos Açores e da Madeira têm características únicas e ambas possam ser agrupadas aos dialetos do Sul.