Suas características mais marcantes são o chiado, quando os fonemas /s/ e /z/ são pronunciados [ʃ] e [ʒ] em final de sílaba (assim como ocorre no português europeu), a troca de O e E por U e I, a não palatalização das letras "d" e "t" antes da semivogal /i/ (pronuncia-se "leiti" e não "leitchi"). A monotongação como em Rôpa não Roupa ou Dinhero não Dinheiro, o apagamento do “nh” depois da vogal “i” (“rainha” > Raĩa), Iotização do “nh”, em algumas situações, principalmente, na sílaba final com frequente apagamento da última vogal, geralmente [U] (pantinho > pantin), Hipérteses: “ceroula” > cilora, Prótese: “juntar” > “ajuntar”, Síncope: “xícara” > xicra, Apócope: “ridículo” > ridico, Epêntese: “cotovia” > “cutruvia”, Apagamento de R e L no final de palavras (Cor > Cô) e (Lençol > Lençó), A Conjugação no pretérito perfeito do indicativo como Tu visse, Tu falasse, Tu fosse, Tu andasse, Tu comesse.
Expressões como oxente, oxe, visse[nota 1] e entendesse[nota 1] estão entre os termos mais característicos deste dialeto.[4][5][6] O termo bigu, embora já disseminado em quase todo o Nordeste do Brasil, teve sua origem no Recife.[6]
Notas
↑ abOs fonemas do grupo consonantal st existentes na segunda pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo dos verbos são substituídos pelo fonema do dígrafo ss, como pronunciado no pretérito do subjuntivo.