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Fórmula 1 |
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A Temporada de Fórmula 1 de 1989 foi a 40.ª realizada pela FIA, decorrendo entre 26 de março e 5 de novembro de 1989, com 16 corridas. O campeão foi o francês Alain Prost, da McLaren, e o vice-campeão foi o brasileiro Ayrton Senna, também da McLaren. Apesar da conquista de Prost, este campeonato foi envolvido de grande polêmica devido ao ocorrido na corrida do Japão, vencida por Ayrton Senna, com Alessandro Nannini em segundo lugar, no entanto, com a desqualificação do piloto brasileiro, pelo "corte" da chicane depois de ser empurrado pelos fiscais, o piloto italiano herdou a vitória. Até hoje ainda há discussões sobre o título ter sido dado a Prost. Anos mais tarde, em 1996, já fora da presidência da FIA, Balestre admitiu que beneficiara o compatriota naquele final de campeonato.[1]
Este campeonato apresentou mais equilíbrio do que da temporada anterior; no Brasil (pole de Senna e vitória de Nigel Mansell), Canadá (pole de Alain Prost e vitória de Thierry Boutsen - a primeira na carreira), Hungria (pole de Riccardo Patrese e vitória de Mansell), Portugal (pole de Senna e vitória de Gerhard Berger), Japão (pole de Senna e vitória de Alessandro Nannini - a primeira na carreira em função da desclassificação de Senna) e Austrália (pole de Senna e vitória de Boutsen). Equipes do bloco intermediário conseguiram alguns pódios: Leyton House (Maurício Gugelmin foi terceiro no Brasil), Brabham (Stefano Modena chegou em terceiro em Mônaco), Tyrrell (Michele Alboreto foi terceiro no México), Arrows (Eddie Cheever chegou em terceiro nos Estados Unidos), Dallara (Andrea De Cesaris foi terceiro no Canadá) e a Onyx (Stefan Johansson alcançou um terceiro em Portugal). A Minardi de Pierluigi Martini liderou uma volta no GP de Portugal e na Austrália, largou na 3ª posição. Na Bélgica, a tradicional Lotus, fundada por Colin Chapman, não conseguiu largar entre os 26 primeiros pela primeira vez na história, ocupando a 27ª posição com Satoru Nakajima e a 28ª com Nelson Piquet.
Oito pilotos estrearam na Fórmula 1 em 1989: Johnny Herbert, Olivier Grouillard, Jean Alesi, Martin Donnelly, Emanuele Pirro, Bertrand Gachot, Paolo Barilla e J.J. Lehto. Por outro lado, os veteranos René Arnoux, Eddie Cheever e Piercarlo Ghinzani deixaram a categoria (Arnoux e Ghinzani se aposentaram, enquanto Cheever mudou-se para a CART em 1990).
Foi a primeira temporada em vigência, onde os motores atmosféricos foram legalizados, unicamente, e os turbo banidos (retornaria em 2014).
Equipes e Pilotos
Calendário
Resultados
Grandes Prêmios
Classificação Mundial de Pilotos
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Cor |
Resultado
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Ouro |
Vencedor
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Prata |
2.º lugar
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Bronze |
3.º lugar
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Verde |
Terminou, nos pontos
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Azul |
Terminou, sem pontos
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Púrpura |
Ret – Retirou-se
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Vermelho |
NQ – Não qualificado
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Preto |
DSQ – Desqualificado
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Branco
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NL – Não largou
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C – Corrida cancelada
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Azul claro
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AT – Apenas Treino
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Sem cor
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NP – Não participou
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Les – Lesionado
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EX – Excluído
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Negrito – Pole position
Itálico – Volta mais rápida
† - Classificado por ter completado mais de 90% da prova
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Em negrito indica pole position e em itálico indica volta mais rápida.
† Completou mais de 90% da distância da corrida.
Classificação Mundial de Construtores
Notas
↑1 Substituiu oficialmente o francês Philippe Streiff, em função do gravíssimo acidente sofrido em testes de pneus na pista de Jacarepaguá, Rio de Janeiro.[2]
↑2 Somente os 11 melhores resultados contam para o Campeonato de Pilotos. Números sem parênteses são os pontos do Campeonato; números com parênteses são os pontos totais.[3]
Referências