Parobé é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul, situada na Região Metropolitana de Porto Alegre e localiza-se a 70 quilômetros da capital estadual.
Origem do nome
Segundo o livro "A origem do nome dos municípios", de Giovani Cherini, antes de a região se apresentar desenvolvida,
as localidades eram conhecidas pelos nomes das fazendas que ali existiam. Em 1904, foi inaugurada a estação ferroviária, que recebeu o nome de "Parobé" em homenagem ao engenheiro João José Pereira Parobé, secretário de Obras Públicas do
Estado e engenheiro responsável pelo projeto ferroviário Novo-Hamburgo-Taquara-Canela. Assim, a própria localidade passou a ser denominada Parobé.[6]
Quanto à origem etimológica deste sobrenome, o dicionário de Tupi-Guarani de Silveira Bueno traz que "Parobé" vem do Tupi-Guarani ypá ("lagoa") + robe ("amarga").[7]
Administração
Lista de ex-prefeitos
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Ano
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Prefeito (a)
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Partido
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1
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1982
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José Alexandre Haack
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PDS
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2
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1988
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Irton Bertoldo Feller
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PMDB
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3
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1992
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José Alexandre Haack
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PDS
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4
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1996
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Irton Bertoldo Feller
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PMDB
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5
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2000
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Irton Bertoldo Feller
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PMDB
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6
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2004
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Gilda Maria Kirsch
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PTB
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7
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2008
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Gilda Maria Kirsch
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PTB
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8
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2012
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Cláudio Roberto Ramos da Silva
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PT
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9
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2017
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Moacir Jagucheski (interino)
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PPS
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10
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2018
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Irton Bertoldo Feller
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PMDB
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11
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2019
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Maria Eliane Nunes (interina)
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MDB
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12
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2020 (Eleição suplementar)
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Diego Dal Piva da Luz
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PDT
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13
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2020
|
Diego Dal Piva da Luz
|
PDT
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Demografia
Em 2013 numa pesquisa divulgada pela ONU[9] mostrou que Parobé atualmente está com o IDH-M alto (0,704), o que indicaria um índice inferior a publicação anterior em que a cidade estava mais elevada. Ainda é constatado que a longevidade está muito alta, a renda alta e a educação ainda em baixo desenvolvimento.
Crescimento populacional
Ano[10]
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População
|
1984
|
11.817
|
1991
|
31.995
|
1996
|
40.375
|
2000
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44.776
|
2007
|
48.713
|
2010
|
51.502
|
2016
|
55.893
|
2017
|
56.277
|
2018[11]
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57.660
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2019
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58.272
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2022
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52.058
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Economia
Muito antes de sua emancipação, na década de 1900 e 1910, a produção agrícola, mais especificamente a mandioca era a principal economia da vila, além disso, carpinteiros, ferreiros e sapateiros davam seu jeito de lucrar na produção artesanal. Hospedarias e armazéns abasteciam o povo que ali habitava, havendo apenas uma serraria e um moinho de grãos.
A transformação e divisão de terras, transformou a vila em minifúndios, não tendo condições de sobrevivência para as próximas gerações, desde então jovens começaram a migrar e trabalhar em cidades como Porto Alegre e Novo Hamburgo e outros, com mais poder econômico começavam então a instalar suas primeiras empresas calçadistas na vila, desde então, o crescimento no setor calçadista permanece até hoje.
O início das exportações levou ao grande crescimento de empresas e principalmente de empregos na década de 1970, a migração passou a ser significativa de pessoas de municípios distantes e até mesmo de outros estados, esse forte, rápido e contínuo crescimento fez com que Taquara não tivesse mais condições de atender as necessidades da população, já que não tinha escolas, hospitais, bancos, pavimentação de ruas e rede de água no distrito, levando assim a emancipação.[12]
Distrito Industrial
Em abril do ano de 2014, foi implantado o Distrito Industrial da cidade[13], localizado em "Santa Cristina do Pinhal".
Referências