Este artigo documenta tornados, incluindo ondas de tornados que ocorreram no Brasil desde o século XIX (por Unidade Federativa) até o ano de 2024. Em épocas antigas, os registros desses eventos convectivos são subestimados devido a escassez de dados. Gustnados também são documentados, apesar de serem fenômenos diferentes.
Contrário a crença popular de que tornados não ocorrem no Brasil, a Bacia do Rio da Prata é caracterizada por uma média atividade tornádica e altíssima atividade de convecção muito severa (rajadas descendentes intensas >120 km/h, precipitações torrenciais, bow-echoes/derechoes e granizo largo >5 cm). Essa região inclui países como a Argentina, Centro-Sul da Bolívia, todo o Centro-Sul do Brasil, Uruguai e Paraguai.
A frequência anual de tornados na Bacia do Rio da Prata é desconhecida. Porém, a frequência de tempestades convectivas severas foram estimadas em mais de 400 horas (>17 dias) por ano em toda essa região, a maior do mundo em frequência (desconsiderando intensidade).[1] Não há evidências concretas de que a região da Bacia do Rio da Prata seja a "segunda região" em tornados no mundo, com mais evidências e estudos marcando o leste, sudeste e nordeste da China (108 ±44 tornados por ano, 4763 tornados registrados de 1948-2012) como tendo uma maior frequência de eventos tornádicos. A frequência de ambientes tornádicos pode ser considerada a "segunda maior do mundo", mas a quantidade de tornados em cadeia para cada um desses ambientes é muito baixa. Mesmo assim, tornados na região da Bacia do Rio da Prata já foram pesquisados como eventos excepcionalmente severos e de longa duração (situação similar ao "Dixie Alley"), aos comparados de outras regiões, como Europa, Austrália, Bangladesh, África do Sul e leste da China.
Adicionalmente, um estudo publicado pela Universidade Harvard apresentou uma teoria da razão da América do Sul ter uma baixa frequência de eventos tornádicos, mas uma alta frequência de tempestades severas. A teoria explica que a "aspereza" da superfície da Floresta Amazônica e do Planalto Central causa uma diminuição no cisalhamento vertical e vorticidade próximo a superfície do solo, suprimindo o potencial tornádico na Bacia do Rio da Prata. O autor também nota que a região dessa bacia poderia ter uma frequência semelhante de tornados violentos aos da América do Norte, se não fosse por essa limitação. O estudo também nota que o desmatamento da Amazônia e o processo de mudanças na aspereza do Planalto Central (erosão, ação humana, etc), são um dos principais catalisadores para o aumento intensivo de tornados nessa região.[2][3][4]
A "Radiosonda" (GFS, WFR, ECMFW, ICON, HRRR, NAM) é a principal ferramenta utilizada nos EUA, Brasil e no mundo inteiro, para prever o risco de tempestades convectivas severas, downbursts, super-células e tornados. No Brasil e na América do Sul, está disponível na versão GFS/WRF/ECMFW nos serviços como Sigma Meteorologia e MetSul Meteorologia.
De acordo com a base de dados da PREVOTS, há 321 registros de danos por tornados (incluindo tromba-d'águas) em todo território brasileiro entre junho de 2018 até junho de 2023.[5]
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Gustnado
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