Mariana Nuno Marquez PEN Izete de Santa Cecília PEN
511
Por uma Bahia Livre e Justa (PRTB, PEN)
15.539
0,26%
Eleito(a)
Eleição para governador
Segundo dados da Justiça Eleitoral, a campanha dos seis candidatos a governador na Bahia tem a sexta maior estimativa de despesas, dentre as campanhas estaduais em 2014.[3]
Candidaturas do primeiro turno
Seis candidaturas ao governo do estado foram registradas junto à justiça eleitoral, listados pela ordem numérica crescente do números dos candidatos titulares.[4][5][6]
Rui Costa é um dos fundadores do PT na Bahia, de origem sindical foi eleito vereador de Salvador em 2000, sendo reeleito em 2004.[10] Em 2006, participou da coordenação da campanha de Jaques Wagner a Governador, se tornando secretário de Relações Institucionais do governo do estado da Bahia em 2007. Em 2010 foi eleito deputado federal, depois assumiu o comando da secretaria estadual da Casa Civil. Nessa eleição, o candidato lança a coligação "Pra Bahia Mudar Mais", com apoio do PP, PT, PSD, PDT, PR, PHS, PCdoB, PTB e PMN.[9] A despeito da sua candidatura, houve um longo processo de escolha do nome que ia concorrer ao governo da Bahia. Quatro nomes foram especulados, além de Rui, estavam na disputa: Luiz Caetano (ex-prefeito de Camaçari), Sérgio Gabrielli (ex-presidente da Petrobras) e Walter Pinheiro, atual senador pela Bahia. O partido aprovou o nome de Rui como pré-candidato em 29 de novembro de 2013 e oficializou em 26 de junho de 2014.[11][12][13][14]
Renata Mallet
Renata Mallet é bancária e a atual presidente do PSTU na Bahia. Se candidatou a vereadora de Salvador em 2012, sem sucesso.[15][16] Nessa eleição, a candidata sai para a campanha sem coligação.
Paulo Souto
O candidato Paulo Souto é formado em Geologia pela Universidade Federal da Bahia e foi Secretário de Minas e Energia no segundo governo Antônio Carlos Magalhães e no governo João Durval sendo nomeado para comandar a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste em 1987 pelo presidente José Sarney. Filiado ao PFL foi eleito vice-governador da Bahia na chapa de Antônio Carlos Magalhães em 1990 e foi eleito governador em 1994 e 2002, além de ter conquistado um mandato de senador em 1998.[6] O candidato lança a coligação "Unidos pela Bahia", que reúne DEM, PSDB, PMDB, SD, PTN, PROS, PRB, PSC, PTC, PV, PPS, PRP, PTdoB e PSDC.[9] O nome da Paulo Souto na escolha pelo governo da Bahia foi fechado em 10 de abril de 2014 após várias discussões, que permitiu incluir na chapa de oposição o PMDB e PSDB que na Bahia eram adversários históricos na época do ex-senador e ex-governador Antônio Carlos Magalhães.[17]
Da Luz
O candidato Da Luz é natural de Jundiaí (SP) e o atual presidente do PRTB no estado. Foi candidato nas eleições de 2002 ao governo da Bahia e a prefeito de Salvador na eleição municipal de 2004 e 2012, não conseguido os pleitos.[15][18] Nessa eleição, o candidato lança a coligação "Por uma Bahia Livre e Justa", formada por PRTB e PEN.
Lídice da Mata
Sobre Lídice da Mata, ela é formada em Economia pela Universidade Federal da Bahia e apesar de pertencer ao então clandestino PCdoB estreou na política pelo PMDB em 1982, quando foi eleita vereadora em Salvador e em 1986 foi eleita deputada federal. De volta ao PCdoB foi derrotada ao disputar o governo da Bahia em 1990, mas dois anos depois foi eleita prefeita de Salvador pelo PSDB. Filiada ao PSB, após deixar a prefeitura e a atual presidente do partido no estado, foi eleita deputada estadual em 1998 e 2002 e a seguir deputada federal e senadora.[6] Nessa eleição, a senadora lançou candidatura pela coligação "Um Novo Caminho para a Bahia", que conta com PSB, PSL e PPL.
Para a eleição de 2014 ao governo do estado, alguns debates entre os candidatos foram realizados. O ciclo de debates eleitorais foi iniciado em 17 de julho de 2014 na Reitoria da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Promovido pelo mestrado em Segurança Pública, Justiça e Cidadania da Faculdade de Direito da UFBA, com exceção do candidato governista Rui Costa, todos os outros cinco candidatos compareceram ao evento. Sob a mediação do vice-diretor da Faculdade de Direito Júlio César de Sá da Rocha, a discussão foi centralizada na questão da segurança pública.[20]
Os candidatos voltaram a se encontrar em 29 de julho. Não foi um debate, por não permitir perguntas dos candidatos entre si, mas uma sabatina feita pela Academia de Letras da Bahia (ALB) e transmitida ao vivo pela TVE Bahia, em televisão aberta, e pelo portal do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (IRDEB), na internet. Realizado na sede da ALB, no bairro de Nazaré em Salvador, com mediação do acadêmico e poeta Luís Antonio Cajazeira Ramos, o evento foi no formato de perguntas sobre políticas culturais, em duas áreas: "Estrutura e Funcionamento da Cultura" e "Patrimônio, Memória e Contemporaneidade".[21][22][23]
Em 2 de julho foi iniciada outra sabatina entre os candidatos, promovida pelos grupos A TARDE, Metrópole e TV Aratu (afiliada do SBT no estado) como parte do projeto Vota Bahia.[24][25] O evento teve como mediador o jornalista Levi Vasconcelos na qual os candidatos foram sabatinados pelos jornalistas e responderam a perguntas de internautas enviadas por e-mail em dois blocos de 20 minutos. O programa foi gravado e exibido na íntegra na internet.[25]
O primeiro debate televisionado iria ser transmitido pela Band Bahia. Marcado anteriormente para 14 de agosto, a morte em acidente aéreo de Eduardo Campos, então presidenciável pelo PSB, e o cancelamento da agenda de campanha da candidata pelo PSB Lídice da Mata por tempo indeterminado provocaram o adiamento.[26] Foi remarcado para às 22h do dia 28 de agosto com todos os candidatos convidados, exceto a candidata Renata Mallet por não possuir representatividade na Câmara Federal.[27][28]
Cinco candidaturas à vaga no Senado foram registradas junto à justiça eleitoral, e abaixo estão listados pela ordem numérica crescente do números dos candidatos titulares.[6][62]
A Bahia possui 39 cadeiras na Câmara dos Deputados do Brasil que foram disputadas em 2014. Dos ocupantes em 2013, 33 deles se candidataram à reeleição. Dos outros 6, apenas um não concorreu a nenhum cargo nessa eleição. Foram registradas seis coligações: Um Novo Caminho para a Bahia (PSB, PSL, PPL), PHS-PMN-PTdoB, Unidos por uma Bahia Melhor (DEM, PMDB, PSDB, PTN, SD, PROS, PRB, PSC, PHS), Mais Mudanças, Novas Conquistas (PP, PDT, PT, PTB, PR, PSD, PCdoB); Juntos Somos Fortes (PTdoB, PPS, PSDC, PTC, PV, PRP), e Por uma Bahia Livre e Justa (PRTB, PEN). Já o PSOL e o PSTU não formaram coligações, concorrendo isoladamente. 336 candidaturas foram registradas, o que significa uma concorrência de 8,6 candidatos por vaga.[74]
Resultado
Na Bahia foram trinta e nove (39) deputados federais eleitos. A partir dos 6.641.666 votos válidos e das 39 vagas em disputa, o quocientes eleitoral da eleição de um deputado em 2014 foi de 170.299 votos, ou seja, mínimo para eleição de um contando os votos na coligação ou partido não coligado.[60][61][75][76][77]
Das coligações formadas, quatro delas elegeram deputados federais: Um Novo Caminho para a Bahia, Unidos por uma Bahia Melhor, Mais Mudanças, Novas Conquistas e Juntos Somos Fortes.[76]
O corpo legislativo da Assembleia Legislativa da Bahia é composto por 63 deputados estaduais, cujas todas as vagas foram disputados em 2014.
Foram registradas seis coligações: Um Novo Caminho para a Bahia (PSB, PSL, PPL), Pra Bahia seguir Mudando (PMN), Unidos para uma Bahia Melhor (DEM, PMDB, PSDB, PTN, SD, PROS, PRB, PSC, PHS), Pra Bahia Avançar Mais (PP, PDT, PT, PTB, PR, PSD); Juntos Somos Fortes (PTdoB, PPS, PSDC, PTC, PV, PRP), e Por uma Bahia Livre e Justa (PRTB, PEN). Já o PSOL, PCdoB e o PSTU não formaram coligações, concorrendo isoladamente.[62]
Resultado
Na Bahia foram eleitos sessenta e três (63) deputados estaduais. A partir dos 6.830.468 votos válidos e das 63 vagas em disputa, o quocientes eleitoral da eleição de um deputado em 2014 foi de 108.420 votos, ou seja, mínimo para eleição de um contando os votos na coligação ou partido não coligado.[60][61][79][80][81]
Conquistaram vagas na Casa quatro coligações: Um Novo Caminho para a Bahia, Unidos para uma Bahia Melhor, Pra Bahia Avançar Mais e Juntos Somos Fortes. Já o PCdoB não formou coligações e elegeu três membros.[80]