Eleito senador em 1998, Paulo Souto teve atuação de destaque no Congresso Nacional. Relator da CPI do Judiciário, foi ele o responsável pela obtenção de provas que levaram, pela primeira vez na história do Brasil, à prisão de um Juiz de Direito por crime de corrupção (Nicolau dos Santos Neto) e à cassação de um senador da República pelo mesmo tipo de crime (LuÃs Estevão-DF).
Disputa, em 2002, novamente o cargo de governador da Bahia e vence, exercendo o mandato 2003-2006. A vitória foi em primeiro turno, derrotando o candidato do PT, Jaques Wagner por 52% a 38%. Tal vitória polÃtica lhe permitiu formar bases do "soutismo", grupo surgido ao redor de sua figura que chegou a fazer frente ao tradicional carlismo (liderado por Antônio Carlos Magalhães).[5]
Em 2007 foi eleito presidente do Democratas da Bahia, marcando a reconciliação soutismo com o carlismo, com o primeiro absorvido pelo segundo.[5] Em 2010 voltou a se candidatar contra o mesmo Jaques Wagner, sendo derrotado já no primeiro turno novamente - apesar de as pesquisas eleitorais indicarem sua vitória.[6]
Foi candidato ao governo baiano nas eleições de 5 de outubro de 2014, obtendo 37,39 % dos votos válidos contra 54,53 % do seu principal adversário, Rui Costa, eleito no 1º turno.[7] Souto era lÃder em todas as pesquisas, à exceção da realizada pelo IBOPE no dia 4 de outubro, segundo a qual Rui Costa e Paulo Souto estavam empatados com 46% das intenções de votos.[8]
Em 2002, foi eleito novamente governador, com 53,69% dos votos válidos. Neste segundo mandato, iniciado em 1º de janeiro de 2003, Souto destacou seu trabalho neste mandato para o turismo e consolidou a Bahia como uma das principais economias do paÃs com seu governo voltado ao desenvolvimento.
A partir de 2015, foi Secretário Municipal da Fazenda de Salvador, sob a prefeitura de seu correligionário, ACM Neto, descendente do falecido ex-governador Antônio Carlos Magalhães. Saiu do secretariado com o encerramento do mandato de Neto, no fim de 2020, a fim de colaborar numa eventual disputa estadual da qual o ex-prefeito possa fazer parte em 2022.[9]
Citações
Trechos da Mensagem proferida por Paulo Souto à Assembleia Legislativa, em 15 de fevereiro de 2006: