O Partido Republicano da Ordem Social (PROS) foi um partido político do Brasil fundado em 2010 e registrado definitivamente em 2013.[2][1] Seu número eleitoral foi o 90 e suas cores foram o azul e o laranja. Em janeiro de 2023 possuía 123.580 filiados.[8] O partido apoiou as candidaturas presidenciais do PT nas eleições de 2014, de 2018 e de 2022. Durante o governo do presidente Jair Bolsonaro, o PROS apresentou alinhamento de 80% com o governo nas votações do congresso nacional (até abril de 2021).[9]
Todavia, em 17 de outubro de 2022, em vez da fusão, foi aprovado pelos diretórios nacionais de ambas as siglas que o PROS seria incorporado ao Solidariedade.[12] A incorporação foi homologada pelo Tribunal Superior Eleitoral em 14 de fevereiro de 2023.[13]
Na eleição presidencial de 2018, o PROS novamente deu apoio ao PT, dessa vez representado pelas candidaturas de Fernando Haddad (PT) e Manuela D'Ávila (PCdoB) e pela coligação "O Povo Feliz de Novo". O PROS chegou a receber 4,5 milhões de reais do PT, repassados apenas para candidaturas femininas, com a candidata a deputada federal Clarissa Garotinho recebendo R$ 700 mil.[20] Nesse ano o PROS elegeu os vice-governadores Jaime Nunes (AP) e Lincoln Tejota (GO), o senador Eduardo Girão (CE), 8 deputados federais e 20 deputados estaduais.[21] Onze dias após o primeiro turno, o presidente na época do partido teve prisão temporária decretada pela Polícia Federal, em ação que apura desvios na prefeitura de Marabá, no estado do Pará. Eurípedes Junior não foi localizado pela polícia e foi considerado foragido, o mesmo teve inúmeras irregularidades e processos de corrupção e lavagem de dinheiro frente ao partido em sua gestão, em 8 de março de 2022 a justiça reconheceu Marcus Vinícius Chaves de Holanda como presidente por unanimidade.[22]
Nas eleições municipais de 2020, o partido elegeu 41 prefeitos e 754 vereadores.[23][24] Em Fortaleza (CE), o candidato a prefeito do PROS Capitão Wagner chegou ao segundo turno tentando não divulgar o apoio recebido pelo presidente Jair Bolsonaro,[25] mas acabou não se elegendo. Ao ter recebido apenas 1,33% dos votos válidos para prefeitos no primeiro turno, o PROS ficou entre os partidos que podem tender a não atingir os 2,0% de votos válidos para deputados federais em 2022, esbarrando na segunda etapa da cláusula de barreira.[26]
Em 2022, o partido não conseguiu superar a cláusula de barreira nas eleições gerais.[10][11] Consequentemente, em 17 de outubro de 2022, foi aprovada a incorporação do PROS ao partido Solidariedade para que o partido incorporador continuasse recebendo o fundo partidário e tivesse acesso ao tempo de propaganda eleitoral na televisão e rádio.[12]
Em fevereiro de 2023, o partido deixou de existir, após aprovação da incorporação ao Solidariedade pelo TSE.[13]
Observações: Em 2018, o PROS elegeu 8 deputados federais.[21] O nome marcado com o símbolo * foi eleito por outro partido. Nomes marcados com o símbolo + são suplentes empossados. Os suplentes Dr. Agripino Magalhães (CE) e Dr. João (BA) assumiram o cargo temporariamente.
Observações: Em 2018, o PROS elegeu 20 deputados estaduais.[21] Nomes marcados com o símbolo * foram eleitos em 2018 por outros partidos. Nomes marcados com o símbolo + são suplentes empossados. Telma Rufino (DF) assumiu cargo no governo distrital em novembro de 2019. Vitor Valim (CE) tornou-se prefeito de Caucaia em janeiro de 2021. Pastor Cavalcante (MA) mudou de partido em março de 2020.
Candidatos majoritários eleitos (7 governadores e 5 senadores).
Em negrito estão os candidatos filiados ao PROS durante a eleição. Os cargos obtidos na Câmara Federal e nas Assembleias Legislativas são referentes às coligações proporcionais que o PROS compôs. Tais coligações não são necessariamente iguais às coligações majoritárias e geralmente são menores. Não estão listados os futuros suplentes empossados.
Candidatos majoritários eleitos (11 governadores e 17 senadores).
Em negrito estão os candidatos filiados ao PROS durante a eleição. Os cargos obtidos na Câmara Federal e nas Assembleias Legislativas são referentes às coligações proporcionais que o PROS compôs. Tais coligações não são necessariamente iguais às coligações majoritárias e geralmente são menores. Não estão listados os futuros suplentes empossados.