A equipe foi chamada de Haas Lola, porque Carl Haas era representante da Lola nos Estados Unidos. Apesar da empresa nunca ter se envolvido no projeto, pois seus carros foram projetados e construídos por uma empresa chamada FORCE (Formula One Race Car Engineering), de propriedade e comandada pelo próprio Haas.[2] A Lola, no entanto, ganhou os pontos da equipe no Campeonato de Construtores como o construtor designado da equipe.
História
O projeto se inciou de uma parceria de Carl Haas e o conglomerado americano Beatrice Foods, que também ajudou a equipe entrar em acordo com a Ford para o fornecimento de motores por 3 temporadas. Alan Jones, campeão de Fórmula 1 em 1980 e sem disputar uma corrida desde 1983,[3] deixou a aposentadoria para pilotar na equipe nas temporadas de 1985 e 1986. Patrick Tambay e Eddie Cheever também disputaram provas pela Haas neste último ano. Com a saída da Beatrice,[4] a equipe encerrou suas atividades.
Histórico da equipe
1985: estreia
Nesta temporada, a equipe teve apenas um piloto: o australiano Alan Jones, campeão mundial em 1980, que deixou a aposentadoria para disputar 4 corridas (as únicas da equipe no ano), abandonando em três. Jones não correu o GP da África do Sul por indisposição - havia rumores de que a Haas, juntamente com Renault e Ligier, boicotou a prova em resposta ao apartheid, que vigorava no país à época.
1986: começando de novo
Em 1986, a equipe alinha com dois carros - um para Alan Jones e outro para o francês Patrick Tambay, que deixara a Renault com o encerramento das atividades desta última - e, apesar do grande número de abandonos, consegue 6 pontos (4 com Jones e 2 com Tambay), terminando o campeonato de construtores em 8º lugar, superando, por exemplo, a tradicional Brabham. Eddie Cheever também pilotou para a Haas, no lugar de Tambay, que se recuperava de uma fratura sofrida no GP de Mônaco. Mario Andretti, campeão da temporada de 1978, foi cogitado para ocupar o lugar do francês na etapa de Detroit, mas ele desistiu e recomendou seu filho, Michael (ambos competiam pela Newman-Haas, gerida pelo mesmo chefe da Haas-Lola), para que ele disputasse a citada prova. Porém a FISA, preocupada com o avanço da CART, negou a superlicença a Michael, que viria a correr na F-1 apenas em 1993, pela McLaren.
A Haas chegou a pensar em disputar a temporada de 1987, e chegou a desenvolver o TLH3, projetado por Adrian Newey. No entanto, a Ford deixou a equipe e passou a fornecer seus motores à Benetton. Com a saída da Beatrice no final de 1986, não restou outra alternativa a Carl Haas senão vender a fábrica da equipe a Bernie Ecclestone e a estrutura para Didier Calmels e Gérard Larrousse.
Pilotos
Alan Jones - Depois de um ano sem correr (sua última prova havia sido em 1983), o ex-campeão de Fórmula 1 voltou a competir na categoria em 1985, disputando 3 provas. Correu a temporada completa de 1986, marcando 4 pontos. Ao final da temporada, encerrou a carreira aos 39 anos.
Patrick Tambay - Também em final de carreira, o francês realizou um campeonato fraco em 1986, pontuando apenas no GP da Itália. Aos 37 anos, o ex-piloto de Surtees, Theodore, McLaren, Ligier, Ferrari e Renault deixou a categoria, tal qual fez Jones, logo após o GP da Austrália.
Eddie Cheever - O norte-americano disputou apenas o GP de Detroit, como substituto de Patrick Tambay. Abandonou com problemas na direção de seu carro.
Embora as corridas dos campeonatos mundiais de 1952 e 1953 serem no regulamento da Fórmula 2, construtores que também participaram durante esse período são incluídos na lista de construtores. Construtores que participavam apenas das 500 Milhas de Indianápolis entre os mundiais de 1950 e 1960 não são listados.
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