Esta interface situa-se no limite nordeste da malha urbana de Aires, a nascente da localidade nominal, distando do seu centro (Biblioteca Municipal) mais de três quilómetros, incluindo um troço de acentuado declive.[4]
Infraestrutura
Esta interface apresenta quatro vias de circulação, numeradas de I a IV, todas com 244 m de extensão exceto a via III, com 262 m, e não tem qualquer plataforma; existem ainda cinco vias secundárias, identificadas como V, G1, G2, G3, e G4, com comprimentos entre 209 e 149 m; todas estas vias estão eletrificadas em toda a sua extensão.[5] Situa-se nesta configuração, centrado ao PK 22+95, o Ramal Palmela-Megaço, gerido pela Megaço - Produtos Siderúrgicos; tem tipologia «Linhas de Carga/Desc. Privado» (instalação n.º 101;[5] Ramal de Estação, dep. 68304; cód. 159), e insere-se na via ao PK 22+560 (dep. 68700).[1] Situa-se igualmente nesta configuração, centrado ao PK 22+18, o Ramal Palmela-Slem, gerido pela SLEM - Sociedade Luso Espanhola de Metais; tem tipologia «Linhas de Carga/Desc. Privado» (instalação n.º 102;[5] Ramal de Estação, dep. 68205; cód. 158), e insere-se na via ao PK 22+532 (dep. 68072).[1] O edifício de passageiros situa-se do lado poente da via (lado direito do sentido ascendente, para Funcheira).[6][7]
Esta estação é a terceira das quatro referidas por Fernando Pessoa no seu poema “Anti-Gazetilha” (Sol 1926.11.13; mais tarde incluída como “O Comboio Descendente” em numerosas antologias e musicada nos anos 1980 por Zé Mário Branco), que descreve um sinuoso e improvável «comboio descendente» que segue de «Queluz à Cruz Quebrada», «da Cruz Quebrada a Palmela», e «de Palmela a Portimão».[13][14]
Em 1988 esta interface prestava ainda serviço de passageiros,[7] tendo sido desativada entretanto.[quando?]
Século XXI
Em Janeiro de 2011, já depois da criação de Palmela-A, contava com duas vias de circulação, ambas com 248 m de comprimento, e que não tinham quaisquer plataformas[15] — valores mais tarde[quando?] alterados para os atuais.[5]
↑«Serviço de Diligencias». Guia official dos caminhos de ferro de Portugal. Ano 39 (168). Outubro de 1913. p. 152-155. Consultado em 6 de Abril de 2018 – via Biblioteca Nacional de Portugal
↑«Rêde do Sul e Sueste»(PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 47 (1127). 1 de Dezembro de 1934. p. 593-594. Consultado em 6 de Outubro de 2014 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa
↑«Linhas de Circulação e Plataformas de Embarque». Directório da Rede 2012. Rede Ferroviária Nacional. 6 de Janeiro de 2011. p. 71-85
Bibliografia
REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN989-619-078-X !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)