César Augusto da Silva Lemos (Niterói, 17 de maio de 1945), mais conhecido como César Maluco, é um ex-futebolista brasileiro que atuava como centroavante. É considerado um dos maiores jogadores da história do Palmeiras, com participação decisiva nas conquistas da época da chamada "Academia".[1][2]
É o único jogador na história do Alviverde a se tornar artilheiro de uma edição de Campeonato Brasileiro: marcou 15 gols no Torneio Roberto Gomes Pedrosa de 1967, ao lado de Ademar Pantera, do Flamengo.[3]
Carreira
Flamengo
Começou a sua carreira em 1965, jogando pelo Flamengo, onde também atuaram seus outros dois irmãos, Caio Cambalhota e Luizinho Lemos. Em 1967 foi emprestado ao Palmeiras, onde marcou oito gols em 37 jogos.[4] Voltou ao rubro-negro em 1968, onde realizou partidas memoráveis, como a da vitória sobre o Cruzeiro por 5 a 1, no Maracanã, no dia 3 de março.[5]
Palmeiras
Retornou em definitivo ao Palmeiras em 1968, onde atuou até 1974. É considerado um dos grandes jogadores da história do clube e talvez o melhor centroavante da equipe alviverde, ao lado de Evair.[6]
Marcou 182 gols pelo Verdão, se consagrando o segundo maior artilheiro do clube, atrás apenas de Heitor.[7]
Seleção Nacional
Disputou treze partidas pela Seleção Brasileira e foi um dos convocados para a Copa do Mundo FIFA de 1974.[8]
No mundial realizado na Alemanha Ocidental, César Maluco honrou o apelido ao fazer uma brincadeira com a delegação do Zaire. Quando os jogadores africanos estavam descendo a escada rolante do estádio, o brasileiro apertou o botão que invertia para subida o sentido, quase provocando um acidente no elenco africano.[9]
Estilo de jogo
César marcou gols e arrumou confusões na mesma proporção. Aliou genialidade e intempestividade, fazendo amigos e críticos ferozes durante toda a sua carreira. Foi apelidado de "maluco" devido às comemorações de seus gols, nada convencionais para a época, pelo narrador esportivo Geraldo José de Almeida. César declarou que nunca gostou deste apelido.
Títulos
- Flamengo
- Palmeiras
Prêmios individuais
Referências
Ligações externas
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1 Ainda não há uma lista oficial. Há veículos que apontam como artilheiros os três jogadores de clubes que vieram do módulo azul, virtual primeira divisão, que marcaram, cada um, 20 gols; e outros que entendem que a artilharia é exclusiva de Adhemar, que somou 22 gols em jogos do módulo amarelo e fase final.
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