Formado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia em 1962, o governador Max Mauro nasceu em Vila Velha e antes de voltar ao Espírito Santo fez residência em Salvador.[4] Em terras capixabas foi médico do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Ferroviários e Empregados em Serviços Públicos, do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Bancários e trabalhou no atual Instituto Nacional do Seguro Social. Foi também sócio e plantonista do Pronto Socorro Particular de Vitória e diretor do Serviço de Saúde e Assistência Social da prefeitura de Vila Velha. Nos meios políticos fundou o MDB e o PMDB foi eleito prefeito de Vila Velha em 1970, deputado estadual em 1974 e deputado federal em 1978 e 1982. Para refrear as dissidências internas, Max Mauro teve que se aliar a Gerson Camata resgatando um compromisso firmado há quatro anos e assim foi eleito governador do Espírito Santo em 1986.[5][6]
Por conta das resistências supra mencionadas o PMDB substituiu o companheiro de Max Mauro na chapa majoritária e escolheu Carlos Alberto Cunha, político que elegeu-se deputado estadual via MDB em 1970 e 1974 e vice-governador capixaba em 1986.[7]
Resultado da eleição para governador
Os dados a seguir foram obtidos junto à Justiça Eleitoral cujos arquivos relatam a existência de 98.490 votos em branco (8,88%) e 40.176 votos nulos (3,62%) calculados sobre um total de 1.108.293 eleitores com os 969.627 votos nominais assim distribuídos:
Dados colhidos junto à Justiça Eleitoral e segundo os mesmos houve 461.502 votos em branco (20,82%) e 140.382 votos nulos (8,70%) calculados sobre um total de 2.216.213 eleitores com os 1.614.329 votos nominais assim distribuídos:[19]
↑O Distrito Federal elegeu três senadores e oito deputados federais, de acordo com a Emenda Constitucional n.º 25, de 15 de maio de 1985, enquanto os territórios federais elegeram quatro deputados federais cada, de acordo com a Emenda Constitucional n.º 22, de 29 de junho de 1982, sendo que em Fernando de Noronha não houve escolha de representantes.
↑A sublegenda foi extinta pela Lei n.º 7.551 de 12 de dezembro de 1986, vinte e sete dias após o pleito. Graças a ela, o PMDB elegeu seis senadores com votação nominal menor que a dos adversários na disputa pela segunda vaga por estado no Acre, Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
↑ abcdefSe a convenção partidária lançar três candidatos a senador por sublegenda e um deles for eleito, os demais serão realocados como suplentes, por ordem de votação.
↑ abcFormada por Gerson Camata, Joaquim Beato e Waldemar Zamprogno, a sublegenda dois do PMDB somou 678.230 votos (42,02%) e garantiu uma vaga de senador.
↑ abcFormada por João Calmon, Camilo Cola e Paulo Sérgio Borges, a sublegenda um do PMDB somou 488.288 votos (30,24%) e garantiu uma vaga de senador.
↑O Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo registrou apenas um suplente em sua chapa.