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Timor Timur (indonésio para Timor Leste), também conhecido pela abreviatura Tim-Tim, foi o nome oficial dado a Timor-Leste pelos indonésios a partir de 15 de Julho de 1976, após terem transformado o território anexado em 1975 na sua 27.ª província e até o entregarem à administração das Nações Unidas em 1999 para a organização do referendo que acabou por decidir a sua independência.[1][2]
Com excepção da Austrália, nenhum outro país reconheceu a anexação de Timor-Leste pela Indonésia. Idêntica postura foi adoptada pelas Nações Unidas que, até à independência em 20 de Maio de 2002[1][3], continuaram a considerar Portugal como a potência administrante do território. Mas deve-se ressaltar que, em 1960, a Assembleia Geral das Nações Unidas, através da Resolução 1514 de 14 de Dezembro de 1960, considerou o Timor Português como um território não autónomo sob administração portuguesa[4]. Tal nunca foi aceita pelos governos dos Presidentes do Conselho António de Oliveira Salazar e Marcelo Caetano e pela Constituição de 1933 que continuaram a considerar o território como parte integrante de Portugal. Porém, tal resolução da ONU veio, todavia, a ser aceita pela Lei 7/1974 de 27 de Julho do Conselho da Revolução[5] que demonstrou a aceitação da independência de todos os territórios ultramarinos.[6]
A situação em Timor só voltaria a ser um problema internacional após o Massacre de Santa Cruz de 1991, em Díli, quando forças militares indonésias abriram fogo sobre manifestantes pro independência, matando 271 pessoas e ferindo 278 outras.[7] Jornalistas internacionais estavam no local na hora do massacre (com dois jornalistas americanos sendo agredidos por militares indonésios), sendo graças ás gravações do repórter de imagem britânico Max Stahl que a notícia se espalhou internacionalmente, sendo considerado a chave do sucesso para o referendo de independência de 1999.[8]
Os 24 anos de ocupação indonésia de Timor-Leste saldaram-se no genocídio de parte significativa da sua população e, particularmente em 1999, na destruição sistemática de todas as infraestruturas, deixando o país na penúria total.[2][3][4]
Ver também
Referências
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