Segundo a história oral da comunidade local, a ocupação do território por não indígenas ocorreu a partir da primeira metade do século XIX[5], quando colonizadores portugueses estabeleceram fazendas de gado na região, propriedades que contavam com a presença de escravos africanos, colonos (brancos e pardos), indígenas e posseiros de diversas etnias, emergindo desta convivência a cultura sertaneja local.
O território de Santa Bárbara era o povoado de Feira de Santana, com o nome de Freguesia de Santa Bárbara desde 1833, recebendo a denominação de Distrito de Santa Bárbara, através da Constituição Republicana de 1891.
Em 1943, uma decisão do então presidente Getúlio Vargas eliminou várias cidades e vilas homônimas no Brasil e, como havia muitas cidades com o nome Santa Bárbara, a localidade passou a se chamar-se pelo topônimo de Pacatu em referência a uma corrida de cavalos que ocorria na localidade[5]. De acordo com a tradição oral, a comunidade local não ficou satisfeita com este nome e continuou a utilizar a antiga denominação até o seu retorno ao nome de Santa Bárbara durante o posterior ato da emancipação.
O Distrito de Pacatu foi administrado por Francisco Valadares da Silva em diversas gestões, inclusive por nomeação do presidente Getúlio Vargas, em 1936. Porém, anos depois havia a participação de outros líderes no quadro político da vila: João Maia, José Cordeiro, Donato José de Lima, Luís Pereira, Antônio Ferreira de Carvalho, Antônio Araújo, entre outros. Esses administradores foram nomeados por diferentes prefeitos de Feira de Santana.
A emancipação do distrito de Pacatu se deu através da Lei Estadual nº 1.576, de 14 de dezembro de 1961, quando ele foi desmembrado de Feira de Santana para formar o município de Santa Bárbara[5], por meio de projeto de autoria do então deputado estadual Clodoaldo Campos, o qual foi sancionado pelo então governador da Bahia, Juracy Magalhães.