O território que compõe o contemporâneo município de Itiúba foi originariamente povoado por diversas etnias indígenas, com destaque para os povos genericamente denominados de tapuias e cariris, além do povo indígena Caricás, grupo que teria dado o nome de Itiúba para estas terras.
Com a invasão portuguesa nos territórios indígenas no interior do Nordeste, houve a expansão dos domínios sesmariais dos proprietários "curraleiros" com destaque para a família dos descendentes do latifundiário "Garcia d'Ávila", família que viria ser conhecida historicamente como a Casa da Torre, e para a família Guedes de Brito.[7][8]
Os povos indígenas que viviam neste território foram expulsos da terra que tradicionalmente ocupavam, deslocando-se para outras regiões para sobreviver. Assim, os indígenas remanescentes acabaram sendo aldeados entre os séculos XVII e XVIII nas Missões religiosas do Sahy (Senhor do Bonfim da Tapera), de São Francisco Xavier (atual Jacobina Velha) e de Bom Jesus da Glória de Jacobina (Santo Antônio de Jacobina).[7][8]
Em razão do esquecimento deste território pelas autoridades políticas do período colonial e imperial da história do Brasil, a região que formaria o futuro município de Itiúba passou a ser ocupada no final do século XIX por posseiros que teriam formado um núcleo populacional situado no sopé da Serra de Itiúba chamado de Água da Pedra.[9]
Posteriormente, esse povoado passou a ser reconhecido em 1880 como Arraial de Itiúba, tendo permanecido vinculado à área territorial da vila de Queimadas.[9][10]
Em 18 de janeiro de 1935, o arraial de se emancipou de Queimadas para formar o Município de Itiúba, por meio do decreto estadual nº 9.322.[9][10]
Geografia
Localizado na região do semiárido nordestino, o município de Itiúba tem área total de 1.650,5 km² e densidade populacional de 20,52 hab/km².[6]
Sua população estimada em 2022 era de 33 872 habitantes, segundo o IBGE.[6]
Biblioteca Pública Municipal Lígia Lemos, situada na Rua Ademir Simões de Freitas, s/n Centro, CEP 48850-000.[13]
Obelisco Bendegó: monumento situado no povoado de Jacurici e inaugurado em 1888, marcando o fim da expedição de transporte do meteorito Bendegó para o Rio de Janeiro.