Os resultados eleitorais que obteve permitiram à Nova Democracia eleger representantes a nível local e regional apesar de não ter obtido nenhum mandato em eleições nacionais e europeias.
Nas Eleições Autárquicas de 2005, obteve 0.04% no total nacional (2045 votos), conseguindo um mandato numa Assembleia Municipal e 6 em Assembleias de Freguesia.
Em 6 de Maio de 2007, conseguiu o seu melhor resultado com a eleição de um deputado à Assembleia Regional da Madeira. A 15 de Julho de 2007, nas Intercalares em Lisboa, conseguiu 0.6% dos votos, atrás do PNR e o PCTP/MRPP.
Desde 2007, o partido sofreu um declínio notório a nível eleitoral. A nível ideológico, as posições do partido foram-se radicalizado, assumindo posições bastante conservadoras, nomeadamente em relação a questões de imigração e direitos dos estrangeiros.
No seu 5º Congresso, reunido em Lisboa em 10 de Abril de 2010, foi eleita uma nova Direcção e deixou de existir o cargo de Presidente, tendo a direcção um Secretário-geral e quatro Vogais.
Foram eleitos Joel Filipe de Almeida França Viana, Baltazar Aguiar, Eduardo Welsh, João Carvalho Fernandes e José David Araújo, respectivamente.
Na Madeira, o PND adquiriu uma orientação política menos ideológica, recolhendo pessoas de origens políticas muito variadas, como o PP, o PSD e até o PCP.
Nas eleições presidenciais de 2011, o candidato do partido José Manuel Coelho obteve um resultado de 38,82 % na Madeira e 4.1% no total dos votos em Portugal.[6]
Nas eleições legislativas regionais de 2011, na Madeira, o PND elegeu um deputado, Hélder Spínola de Freitas, antigo membro do PCP.
Desistiu da candidatura apresentada às Eleições legislativas portuguesas de 2015, pelo círculo da Madeira, para, contrariar rumores de "que os candidatos que ocupariam os segundo, terceiro, quatro e quinto lugar na lista estavam a tentar utilizar a imunidade que gozavam para protelar o cumprimento das penas a que foram condenados no âmbito do processo de ocupação do Jornal da Madeira", segundo Luis Oliveira, o cabeça de lista.[7]
A 23 de setembro de 2015, o Tribunal Constitucional procedeu à extinção do PND e ao cancelamento do seu registo, a requerimento do Ministério Público e segundo a Lei dos Partidos Políticos, visto que o partido não apresentou as suas contas em três anos consecutivos (2011, 2012 e 2013).[4] Com a extinção do partido, os seus eleitos na Assembleia Legislativa da Madeira e na Assembleia Municipal do Funchal passaram à condição de independentes.[8][9]
Ideologia
No manifesto do partido, Uma Ideia de Portugal,[5] aprovado no seu primeiro Congresso, estavam adjacentes as seguintes ideias-base: