Impérios coloniais foram um produto da Era dos Descobrimentoseuropeia que começou com uma corrida exploratória entre a mais avançada potência[1] marítima do século XV, Portugal. O impulso inicial por trás desse império marítimos dispersos e aqueles que se seguiram foi o comércio, impulsionado por novas ideias e pelo capitalismo que cresceu a partir do Renascimento europeu. Acordos também foram feitos para dividir o mundo entre esses impérios em 1479, 1493 e 1494.
O Império Português, o primeiro império oceânico europeu, de natureza inicialmente comercial, sucedia na sua importância ao império comercial e territorial do Reino de Aragão, do povo catalão, no Mediterrâneo, o qual antes disso havia já destronado nessa função o império marítimo comercial genovês. Depois da tardia finalização da Reconquista castelhana, feita com a ajuda militar do seu novo aliado aragonês, no entanto, Castela, que ao contrário de Aragão e de Portugal, não possuía ainda um império ultramarino, procurou competir na expansão marítima que Portugal vedava ao resto da Europa (doutrina jurídica portuguesa do mare clausum, mar fechado). O futuro Império Castelhano, no entanto, terá um formato e uma natureza diametralmente opostas ao do primeiro Império Português, ao qual acabará por suceder em importância em meados do século XVI, antes de por sua vez vir a ser superado pelo Império Holandês, que precederá o Império Britânico em importância global. Mas ao procurar competir com Portugal na descoberta da rota oceânica para a Índia, que viabilizasse as rendas das riquezas dos produtos orientais, Castela levará Portugal a dividir com ela vastas áreas globais de influência, e exclusivo de navegação e conquista, em tratados aonde a avançada ciência e técnicas marítimas portuguesas do tempo a levaram a aceitar ficar com a zona de impossível navegação até ao cobiçado Oriente.[carece de fontes?]
Esta divisão global de áreas de influência, a primeira efectuada no planeta, foi feita primeiramente, finalizada a Guerra de Sucessão de Castela com a batalha de Touro, pelo Tratado das Alcáçovas-Toledo1479, que dividia o mundo por uma linha recta horizontal. A tradicional influência aragonesa e castelhana em Roma, no entanto, aproveitando a eleição de um papa corrupto castelhano no sólio pontifício, Papa Alexandre VI, obteve deste uma nova divisão unilateral e melhorada aos interesses castelhanos, pela 1493, bula que Portugal não aceitou, entrando em estado de guerra geral com o seu vizinho: o que se veio apenas a resolver pela cedência castelhana a D. João II, e a assinatura pelos seus embaixadores D. Rui de Sousa, e D. João de Sousa, seu filho, do Tratado de Tordesilhas, em 1494, que abandonando a divisão horizontal, estabeleceu a divisão vertical pela linha do Atlântico que mantinha o Brasil e toda a rota marítima relevante para Oriente na posse portuguesa.[carece de fontes?]
Sucedido a partir de meados do século XVI em importância o (primeiro) Império Português pelo Império Castelhano, a este sucederá em realce desde o final do mesmo século o Império Holandês, nos séculos XVII e XVIII o fracassado império ultramarino francês, e sobretudo a partir do século XVIII o Império Britânico. Este tornou-se o maior império territorialmente não contíguo da História, abrangendo um quarto da Terra e compreendendo um quarto da população mundial. Subsistiu até à descolonização iniciada depois do final da Segunda Guerra Mundial, quando o Império Soviético (continuação do Império Russo sob governo socialista após a Revolução Russa) e o Império Americano, de maior influência político-económico-militar, dividiram na Conferência de Ialta o mundo em dois blocos rivais e fechados entre si, divisão que persistiu até ao final da Guerra Fria.[carece de fontes?]
O Império Russo (continuado como União Soviética, e atualmente a Federação Russa) foi, e é ainda apesar de muito reduzido, o maior Estado imperial contíguo do mundo em extensão territorial, estendendo-se ligeiramente a mais de metade da longitude mundial, tomando todo o terço setentrional da Ásia, quase a metade oriental da Europa e grande parte do interior e costa nordeste/norte da Eurásia.[carece de fontes?]
O domínio australiano, uma colônia que gradualmente aumentou sua independência em 1907, 1947 e 1986, foi encarregado do governo de várias outras colônias e territórios britânicos e o mandato de Samoa. Também foi co-administradora nominal do mandato de Nauru. O território remanescente não autônomo da Nova Zelândia é Tokelau.
O domínio neozelandês, uma colônia que gradualmente aumentou sua independência em 1907, 1947 e 1986, foi encarregado do governo de várias outras colônias e territórios britânicos e o mandato de Samoa. Também foi co-administradora nominal do mandato de Nauru. O território remanescente não autônomo da Nova Zelândia é Tokelau.
O mandato do Sudoeste Africano O mandato foi governado pelo domínio domínio britânico da África do Sul, que era uma colônia que gradualmente aumentou sua independência em 1910, 1931 e 1961.