1580
1580 (MDLXXX, na numeração romana) foi um ano bissexto do século XVI do Calendário Juliano, da Era de Cristo, e as suas letras dominicais foram C e B (52 semanas), teve início a uma sexta-feira e terminou a um sábado.
Ano completo
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Ano bissexto com início à sexta-feira
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Eventos
- Depois da morte do cardeal-rei D. Henrique, Portugal perde a independência para Espanha. O domínio dos Habsburgos em Portugal haveria de se manter até 1640.
- Batalha de Alcântara entre o Prior do Crato e Castela.
- A cidade de Saray-Jük é destruída por grupos cossacos não-controlados pelo governo russo.
- A Holanda torna-se o primeiro país a possibilitar o casamento civil como opção, permitindo assim aos católicosse unirem em matrimônio, pois até então a igreja holandesa era dissidente da Igreja romana.
- Têm início a conquista da Sibéria pela Rússia, liderada por Yermak Timofeievich.
- Instituição do governo-geral dos Açores com sede em Angra, ilha Terceira, Açores.
- Nomeação de Luiz de Figueiredo Lemos no cargo de deão da Sé de Angra, ilha Terceira.
- Início da construção da Fortaleza de São João Baptista da Ilha Terceira.
- Chegam à Terceira as notícias da aclamação de António I de Portugal e de iminente invasão espanhola a Portugal: as tropas de D. António são derrotadas na batalha de Alcântara;
- O Forte de São Sebastião foi dado como concluído embora incompleto, uma vez que lhe faltava praticamente toda a muralha leste, voltada à baía das Águas. De qualquer modo, encontrava-se bem guarnecido e artilhado, tendo contribuído para afastar a esquadra de D. Pedro de Valdez em 1581, dando lugar ao subsequente desembarque e batalha da Salga.
- Construção de uma linha de trincheiras, aberta junto ao Porto das Cinco Ribeiras no contexto da crise de sucessão de 1580, entre 1579 e 1581, por determinação do corregedor dos Açores, Ciprião de Figueiredo e Vasconcelos conforme o plano de defesa da ilha elaborado por Tommaso Benedetto, e que em 1653 deu origem ao Forte das Cinco Ribeiras.[1]
Abril
Maio
Nascimentos
Mortes
Por tema
Referências
- ↑ Francisco Ferreira Drummond. Anais da Ilha Terceira. t. I, p. 231.
- ↑ Na noite de 28 de Abril a terra tremeu 30 vezes e 50 no dia seguinte. No dia 1 de Maio os tremores recrudesceram e nesse mesmo dia ocorreu uma explosão vulcânica no cimo da encosta sobranceira à Queimada. Outra explosão ocorreu posteriormente no alto da Ribeira do Nabo, 2 km a leste da inicial. Outra emissão de lavas teve a sua origem junto à Ribeira do Almeida e Santo Amaro. A erupção durou 4 meses com emissão de grandes correntes de lava que atingiram o mar e de muitas cinzas que recobriram a ilha, atingindo mesmo a Terceira. Uma nuvem ardente matou pelo menos 10 pessoas. Mais de 4000 cabeças de gado pereceram de fome e devido aos gases e cinzas que destruíram as pastagens.
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