Durante a Guerra Fria, o termo informal "Império Soviético" se refere à influência da União Soviética ao longo de um número de nações menores.
Embora a União Soviética não fosse governada por um imperador e declarar-se anti-imperialista, os críticos argumentam que esta exibiu algumas tendências comuns aos impérios históricos. A maioria dos estudiosos afirmam que a União Soviética era uma entidade híbrida que continha elementos comuns a ambos os impérios multinacionais e modernos Estados-nação. [1] Também foi argumentado que a URSS praticava colonialismo como o fizeram outras potências imperiais.[2] Enquanto isso, os defensores da União Soviética rejeitaram essas alegações, argumentando que a relação entre a União Soviética e os países no seu "império" era na verdade uma cooperação voluntária.
Influência
O dito Império Soviético são os seguintes:
Estados-Membros da União Soviética
Ao longo do tempo o número de repúblicas da União Soviética variaram. A antiga União Soviética incluía as seguintes 15 repúblicas.
Esses países foram os mais próximos aliados da União Soviética. Eram membros do Comecon, uma comunidade econômica liderada pelos soviéticos e fundada em 1949. Além disso, os países localizados na Europa Oriental também eram membros do Pacto de Varsóvia. Foram chamados, às vezes, de Bloco do Leste e foram amplamente vistos como Estados satélites soviéticos.
A Coreia do Norte foi um aliado soviético, mas sempre seguiu uma política externa muito isolacionista e por isso não aderiu ao Comecon ou qualquer outra organização internacional de países comunistas.
Envolvimento soviético em outros países
Um certo número de países tiveram governos pró-soviéticos, por curtos períodos durante a Guerra Fria. Na terminologia política da União Soviética, estes foram "os países que se deslocam ao longo da via socialista de desenvolvimento", em oposição a "países do socialismo desenvolvido", listados acima. A maioria recebeu algum auxílio, militar ou económico, da União Soviética, e foram influenciados por ela em diferentes graus. Seu apoio pela União Soviética foi de curta duração, por razões diversas, em alguns casos, o governo pró-soviético perdeu o poder, enquanto em outros casos, o mesmo governo permaneceu no poder, mas mudou as suas relações com a União Soviética.
Alguns destes países não eram comunistas. Eles são marcados em itálico.
Alguns estados comunistas eram abertamente contra a União Soviética em muitas das suas políticas. Apesar de suas formas de governo terem sido semelhantes, foram completamente soberanas da URSS e consideram apenas os laços formais. As relações foram muitas vezes tensas, às vezes até ao ponto de conflito armado.
↑Beissinger, Mark R. 2006 "Soviet Empire as 'Family Resemblance,'" Slavic Review, 65 (2) 294-303; Dave, Bhavna. 2007 Kazakhstan: Ethnicity, language and power. Abingdon, New York: Routledge.