No geral, a constelação do Altar é ilustrada como uma ara (altar de sacrifícios), soltando fumaça que "sobe" em direção ao sul[1]. No entanto, os detalhes variam.
Em 1603, Johann Bayer descreveu a constelação como um altar de incenso, cuja fumaça sobe em direção ao sul.
Nos séculos XVI e XVII,Willem Blaeu, cartógrafo celesteholandês, representou-a novamente como uma ara, com um animal queimando em sacrifício. Ao contrário da maior parte das representações, a fumaça agora subia em direção ao norte, representada por Alpha Arae, estrela mais brilhante da constelação.
A representação que mais foge do usual é a do poeta grego Arato, que ilustrou a constelação como um farol. Nela, as estrelas Alpha Aare, Epsilon Arae e Zeta Arae representavam a estrutura, e Eta Arae a luz do farol[3].
Mitologia
No mito grego, cria-se que esse era a ara, construída pelos ciclopes, onde os deuses deitaram ofertas entre si como sinal de aliança na guerra contra os titãs.[4] Imitando os deuses, os homens passaram a realizar ofertas em altares para pedir auxílio, em troca de fidelidade para com os divinos.[4]