Na antiga Babilônia, as estrelas do Boeiro eram conhecidas como SHU.PA. Acredita-se que eram vistas como uma representação do deus Enlil, líder do panteão babilônico e particular patrono dos agricultores.[1] O nome em si da constelação é mencionado pela primeira vez na Odisseia, obra na qual Homero descreve-a como a "que tarde se põe", sendo um dos pontos de referência celestiais em que Odisseu mira quando esse parte da ilha de Ogígia.[2]
↑Homero (2011). Odisseia. Traduzido por Christian Werner. São Paulo: Cosac & Naify. 166 páginas. Canto V, verso 272. ISBN978-85-405-0859-0. Ele manobrou, hábil, com o leme, / sentado – sono em suas pálpebras não tombou –, / mirando as Plêiades e Boeiro, que tarde se põe [...]
Bibliografia
White, Gavin (2014). Babylonian Star-Lore. an Illustrated Guide to the Star-Lore and Constellations of Ancient Babylonia (em inglês). [S.l.]: Solaria Publication. ISBN978-0955903748
O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Boötes