Júlio Ribeiro foi casado com Belisária Pinheiro Ribeiro e teve uma filha chamada Maria Júlia Pinheiro Ribeiro. O verdadeiro nome de sua filha era Maria Francisca, mas foi mudado para Maria Júlia pela mãe, após a morte de Júlio, em sua homenagem.[2] Maria Júlia foi casada com o professor Albertino Pinheiro, com quem teve a filha Elsie Pinheiro.
A Carne, publicado em 1888, é seu romance mais conhecido, possivelmente a sua obra-prima. Conta a ardente paixão entre a jovem Lenita e o engenheiro de meia-idade Manuel, filho do coronel Barbosa. O livro provocou escândalo por abordar temas até então ignorados pela literatura da época, como amor livre, divórcio e um novo papel da mulher na sociedade. Definitivamente, é um livro sobre a sexualidade humana.
Júlio Ribeiro deu início a uma dinastia de escritores. É avô da escritora e cronista Elsie Lessa, bisavô dos escritores e cronistas Ivan Lessa e Sérgio Pinheiro Lopes, e trisavô da escritora Juliana Foster.
1845 - Nasce Júlio César Ribeiro Vaughan, filho do norte-americano George Washington Vaughan e de D. Maria Francisco Ribeiro Vaughan, em 10 de abril, no município de Sabará, em Minas Gerais.
1865 - Abandona a Escola Militar e dirige-se para São Paulo, dedicando-se ao magistério livre.
1867/1868 - Publica o seu primeiro romance, intitulado O Padre Belchior de Pontes.
1870 - Funda e dirige, em Sorocaba, o jornal O Sorocabano.
1877 - Publica, no Almanaque de São Paulo, Os fenícios no Brasil.
1880 - Colabora no jornal Gazeta do Povo e publica Traços Gerais de Linguística.
1881 - Publica a Gramática Portuguesa.
1885 - Publica Cartas Sertanejas.
1887 - Procelárias e Holmer Brasileiro ou Gramática de Puerícia, tradução da Introduction to English Grammar, de G. F. Holmer.
1888 - Sai o romance A Carne. Júlio Ribeiro começa a responder as ofensas a ele dirigidas pelo padre Senna Freitas, dando origem à disputa através dos jornais, mais tarde reunida em volume sob o título Uma Polêmica Célebre.
1890 - Morre tuberculoso, em Santos, aos 45 anos de idade.