As Eleições para o Parlamento Europeu de 2014 ocorrem entre o 22 e 25 de maio de 2014, e será realizada em todos os estados membros da União Europeia (UE). Será a nível europeu a 8° eleição ao Parlamento Europeu desde as primeiras eleições diretas em 1979.
A data foi decidida por unanimidade pelo Conselho da União Europeia.[1] As eleições de 2014 serão realizadas no final de maio, em vez de o início de junho, como tinha sido o caso com eleições europeias anteriores. As eleições foram antecipadas, a fim de proporcionar mais tempo para a eleição de um presidente da Comissão Europeia, e porque eles teriam coincidido com o fim de semana de Pentecostes, que cai durante as férias escolares, em muitos Estados-Membros.
A federação europeia é, segundo Durão Barroso, o horizonte político da União Europeia. Afirmou que para isto será necessário criar um novo tratado que modifique os anteriores e fomentar um debate sobre este assunto em toda a Europa, em que as futuras Eleições para o Parlamento Europeu de 2014 serão decisivas. Antes da celebração destes comícios, a Comissão Europeia apresentará o seu projeto de estrutura da futura União Europeia e ideias concretas sobre a modificação dos tratados para que sejam objeto de debate. O seu objetivo é fazer com que a União Europeia seja mais aberta e democrática.[2]
Eleição do Presidente da Comissão
Segundo um eurobarómetro de junho de 2012, 54% dos cidadãos europeus se veriam, mais animados a participar nas eleições europeias no caso de que as diferentes alianças políticas pudessem apresentar um candidato ao posto de Presidente da Comissão Europeia baseando-se num programa conjunto.[4]
Neste sentido, e dado que para as próximas eleições a eurocâmara deverá nomear o Presidente,[5] Barroso pediu no seu discurso que os partidos políticos europeus apresentassem o seu candidato para o cargo de Presidente da Comissão Europeia com o objetivo de efetuar assim uns comícios verdadeiramente europeus, reforçando o papel dos partidos, que frequentemente apresentam o debate político como se se produzisse unicamente entre os partidos políticos nacionais, e evitando a desconexão real entre as suas atuações nos parlamentos nacionais e no Parlamento Europeu.[2]