Quatro anos depois de amargar seu pior desempenho nas urnas, o PMDB venceu uma refrega para o governo do Amazonas chancelando a reeleição de Eduardo Braga. Diplomado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Amazonas, foi eleito deputado estadual pelo PDS em 1982 e reeleito pelo PMDB em 1986. A partir de então foi estabelecida uma aliança entre Eduardo Braga e Amazonino Mendes que entraram no PDC e o primeiro assumiu a relatoria da constituição estadual. Eleito deputado federal em 1990 e vice-prefeito de Manaus em 1992, assumiu a prefeitura em 1994 quando Amazonino Mendes deixou o cargo e logo depois venceu sua segunda eleição para governador. Com a extinção do PDC os caminhos de Amazonino Mendes e Eduardo Braga foram os mesmos até que este entrou no PSL e foi derrotado por Amazonino Mendes ao disputar o governo em 1998. Após ingressar no PPS foi vencido por Alfredo Nascimento ao disputar a prefeitura de Manaus em 2000. Eleito governador do Amazonas em 2002, Eduardo Braga foi reeleito via PMDB, que este ano venceu sua quarta disputa pelo Palácio Rio Negro.[5][nota 2]
Também foi vitorioso nas urnas o engenheiro civil Omar Aziz. Nascido na cidade paulista de Garça, ele se formou na Universidade Federal do Amazonas.[6] Eleito vereador em Manaus pelo PSL em 1992, integrou o séquito de Amazonino Mendes seguindo-o na filiação ao PPR e depois ao PPB sendo eleito deputado estadual em 1994 e vice-prefeito de Manaus na chapa de Alfredo Nascimento em 1996.[7] Secretário municipal de Obras na capital amazonense, migrou para o PFL e foi reeleito vice-prefeito no ano 2000. Eleito vice-governador do Amazonas junto com Eduardo Braga em 2002, ingressou no PMN e reelegeu-se em 2006 ao lado do titular.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral houve 1.358.613 votos nominais (92,74%), 20.571 votos em branco (1,40%) e 85.792 (5,86%), totalizando 1.464.976 eleitores.[1]
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral houve 1.325.862 votos nominais (90,50%), 45.234 votos em branco (3,09%) e 93.880 votos nulos (6,41%), totalizando 1.464.976 eleitores.[1]
Ressalte-se que os votos em branco eram considerados válidos para fins de cálculo do quociente eleitoral nas disputas proporcionais até 1997, quando essa anomalia foi banida de nossa legislação.[17]
↑A posse dos parlamentares eleitos ocorreria em 1º de fevereiro de 2007.
↑Em 4 de abril de 1993 o PDC fundiu-se ao PDS para formar o PPR que foi renomeado PPB dois anos mais tarde e foi denominado PP.
↑Exerceu o mandato quando o titular reassumiu o cargo de ministro dos Transportes entre o segundo governo Luiz Inácio Lula da Silva e o primeiro governo Dilma Rousseff.
↑Renunciou em favor de Lupércio Ramos após as eleições municipais de 2008 para assumir o cargo de vice-prefeito de Manaus.