Natural de Feijó, o contabilista Geraldo Mesquita ocupou os primeiros cargos públicos a partir de 1942 quando o Acre era território federal. Secretário do Departamento de Geografia e Estatística, assumiu no ano seguinte a direção do Departamento de Imprensa e Radiodifusão, cargo ao qual voltaria em 1954. Fundador e diretor do jornal Revolução, assumiu o Departamento de Educação e Cultura. Professor do Colégio Acriano e da Escola Normal Lourenço Filho, sua carreira política começou nas hostes do Movimento Autonomista: nomeado prefeito de Rio Branco em 1958 pelo governador Manuel Fontenele de Castro, foi escolhido secretário-geral do território em 1961 pelo governador José Altino Machado. Com a elevação do Acre a estado elegeu-se deputado federal via PSD em 1962. Após a vitória do Regime Militar de 1964, renovou o mandato pela ARENA em 1966 e no ano seguinte assumiu o cargo de secretário de Educação no governo Jorge Kalume. Eleito senador em 1970, foi escolhido governador pelo presidente Ernesto Geisel em 1974.[4][5][6][7][nota 4]
Médico nascido em Cruzeiro do Sul, Adalberto Sena graduou-se na Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1925. Após se formar ocupou o cargo de delegado de Higiene e Saúde Pública em sua cidade natal e prestou serviços ao Ministério da Educação como inspetor do ensino secundário e depois técnico em educação. No decorrer dos anos 1950 ocupou diferentes cargos na Diretoria do Ensino Secundário e chegou a secretário-geral do território do Acre. Fundador do jornal A Voz do Acre, ingressou no PTB e alcançou uma suplência de deputado federal em 1958 e com a inauguração de Brasília em 1960 tornou-se assessor técnico e professor da Fundação Educacional do Distrito Federal, presidente do Conselho de Educação do Distrito Federal e chefe de gabinete do ministro da Educação em 1961. Eleito senador em 1962, recebeu um mandato de quatro anos por ter sido o menos votado, mas foi reeleito em 1966 e 1974 sob a condição de adversário do Regime Militar de 1964.[9]
Resultado das eleições para governador
A eleição foi realizada pelos nove integrantes da Assembleia Legislativa do Acre em votação nominal na qual absteve-se a bancada do MDB.
Nascida em Salvador, formou-se em Medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro em 1949 e ao migrar para o Acre dedicou-se à obstetrícia e pediatria e ensinou puericultura na Escola Normal de Rio Branco. Suplente de deputado federal pelo PTB em 1962, tornou-se suplente do senador Adalberto Sena em 1974 e durante o mandato migrou do MDB para o PMDB, sendo efetivada em 1982 após a morte do titular.[11]
Resultado da eleição para senador
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral foram apurados 43.985 votos nominais (94,21%), 1.915 votos em branco (4,10%) e 791 votos nulos (1,69%) resultando no comparecimento de 46.691 eleitores.
↑A fusão entre a Guanabara e o Rio de Janeiro a partir de 15 de março de 1975 não impediu que cada estado elegesse suas próprias bancadas ao Congresso Nacional, mas por conta disso seu governador não foi escolhido diretamente e sim nomeado pelo Governo Federal.
↑Originalmente a Lei n.º 6.091 não previa a eleição para deputados estaduais, algo que ocorreria anos depois.
↑Durante o período que Geraldo Mesquita foi secretário de Educação, sua cadeira parlamentar foi ocupada por Joaquim Macedo e após a renúncia de Mesquita para assumir o governo acriano foi efetivado Altevir Leal.
Referências
↑ abcdBRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Eleições de 1974». Consultado em 1º de abril de 2024