Seu companheiro de chapa foi o advogado João Marques. Antes de ingressar na política o mesmo foi serventuário da Justiça e professor no Centro Universitário da Fundação Educacional Guaxupé.[6][nota 2] Originário do antigo PSD, é dono de um cartório em Contagem[7] e após o bipartidarismo elegeu-se deputado estadual via ARENA em 1970 e 1974 sendo escolhido vice-governador de Minas Gerais em 1978.
Resultado da eleição para governador
O Colégio Eleitoral de Minas Gerais possuía ao todo 1.512 membros dos quais 1.354 compareceram. Houve trinta e quatro abstenções e dois votos nulos na eleição para governador.[5]
O resultado da eleição direta para senador apontou a vitória de Tancredo Neves. Mineiro de São João del-Rei, graduou-se advogado em 1932 na Universidade Federal de Minas Gerais.[10] Promotor de justiça, elegeu-se vereador em sua cidade natal em 1935, mas teve o mandato extinto por obra do Estado Novo. De volta à política através do PSD, foi eleito deputado estadual em 1947 e deputado federal em 1950.[10] Durante o segundo governo Getúlio Vargas foi ministro da Justiça e nesse cargo presenciou os fatos que levaram ao suicídio do presidente. Encerrado o seu mandato apoiou a candidatura vitoriosa de Juscelino Kubitschek à presidência da República em 1955. Nos anos seguintes dirigiu a Carteira de Redescontos do Banco do Brasil e foi secretário de Fazenda no governo Bias Fortes. Derrotado por Magalhães Pinto na disputa pelo governo de Minas Gerais em 1960, foi, por um curto período, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Mediante um acordo político que assegurou a posse de João Goulart como presidente da República, assumiu o cargo de primeiro-ministro em 8 de setembro de 1961 exercendo-o até 1962 quando foi eleito deputado federal. Consumada a vitória do Regime Militar de 1964 rumou para o MDB reelegendo-se em 1966, 1970 e 1974 e obteve um mandato de senador em 1978.[11][12]
Conforme o Tribunal Superior Eleitoral houve 3.405.374 votos nominais (76,35%), 656.165 votos em branco (14,71%) e 398.606 votos nulos (8,94%), resultando no comparecimento de 4.460.145 eleitores.[1][16][17][18][19][nota 4]
↑Denominada à época "Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Guaxupé".
↑Durante sua passagem pelo Executivo foi substituído por Morvan Acaiaba.
↑Segundo a Constituição de 1946 (Art. 60 § 4º) cada senador seria eleito com o seu suplente e sob a mesma chapa de acordo com o Código Eleitoral de 1965.
↑ abQuando um partido lançar dois candidatos a senador, cada sublegenda indicará o respectivo suplente. Neste caso, o mais votado será eleito, tendo como primeiro suplente o candidato que não foi eleito, e como segundo suplente aquele registrado na chapa vitoriosa.
↑ abNa eleição para senador, os candidatos do MDB conseguiram 1.737.077 votos (51,01%), contra 1.668.297 votos (48,99%) votos da ARENA, totalizando 3.405.374 votos nominais.
↑Nomeado prefeito de Belo Horizonte quando Francelino Pereira já escolhera o seu secretariado, foi substituído por Moacir Lopes como deputado federal.
↑ abcdDurante o governo de Francelino Pereira, Carlos Eloy foi secretário de Viação e Obras Públicas, Geraldo Renault assumiu como secretário de Agricultura, José Machado como secretário de Administração e Paulino Cícero secretário de Educação. Por conseguinte, quatro suplentes foram convocadosː José Carlos Fagundes, Altair Chagas, Hugo Rodrigues da Cunha e Edilson Lamartine Mendes.
↑Ao ser ministro da Justiça pelo presidente João Figueiredo em 1980, permitiu a convocação de Luiz Vasconcelos.
↑Renunciou em 5 de maio de 1981 para assumir uma cadeira no Tribunal de Contas da União. Este fato ocasionou a efetivação de José Carlos Fagundes e a convocação de outro nome para uma das vagas abertas no caso dos parlamentares que assumiram secretarias de estado.
↑Francelino: o culto mineiro da paciência (online). Folha de S. Paulo, 22/09/1975. Página visitada em 4 de agosto de 2013
↑ abMinas gastou 27 horas para votar e proclamar os eleitos (online). Jornal do Brasil, Rio de Janeiro (RJ), 03/09/1978. Política e Governo, p. 05. Página visitada em 29 de novembro de 2017.
↑ abFrancelino escolhe vice e senador indireto do ex-PSD e busca a união (online). Jornal do Brasil, Rio de Janeiro (RJ), 16/05/1978. Política e Governo, p. 02. Página visitada em 29 de novembro de 2017
↑Candidatos mineiros declaram bens (online). Jornal do Brasil, Rio de Janeiro (RJ), 03/08/1978. Política e Governo, p. 04. Página visitada em 29 de novembro de 2017.
↑ARENA mineira não espera por Magalhães e completa chapas (online). Jornal do Brasil, Rio de Janeiro (RJ), 20/07/1978. Política e Governo, p. 13. Página visitada em 29 de novembro de 2017
↑Emedebista pede impugnação (online). Jornal do Brasil, Rio de Janeiro (RJ), 23/08/1978. Política e Governo, p. 04. Página visitada em 29 de novembro de 2017.