Arnaldo Malheiros Filho (5 de julho de 1950 - São Paulo, 24 de maio de 2016) foi advogado criminalista brasileiro especializado em direito penal.[1]
Formou-se em direito pela Universidade de São Paulo (USP) em 1972. Iniciou sua pós-graduação em 1973 sob orientação de Manoel Pedro Pimentel.[2]
Foi professor de Direito Penal Econômico na Fundação Getúlio Vargas (FGV) de São Paulo e membro fundador do Instituto de Defesa do Direito de Defesa.
Malheiros foi conselheiro e diretor da Associação dos Advogados de São Paulo de 1979 a 1983 e de 1993 a 1994, foi conselheiro Federal da OAB. Estava presidente do Conselho Deliberativo do Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD). Também atuou como orientador acadêmico e professor de Direito Penal Econômico no curso de especialização da Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas.[3]
Foi sócio majoritário em sua banca Malheiros Filho, Meggiolaro e Prado Advogados[4] e Presidente do Conselho Deliberativo do Instituto de Defesa do Direito de Defesa - IDDD. Filho de Arnaldo Malheiros.
Arnaldo Malheiros Filho, tinha forte ligação com o livro, até porque foi conferente de revisão, revisor, copidesque e produtor da Editora Revista dos Tribunais. A relação com os livros começou na biblioteca de seu avô paterno Aristides Malheiros.[5]
Em uma entrevista com colegas ao Consultor Jurídico, em homenagem "post mortem" ao criminalista Márcio Thomaz Bastos, relembram a carreira e a convivência com o mesmo.[6]
Morreu de complicações de um transplante de fígado no dia 24 de maio de 2016.[7]
Arnaldo Malheiros Filho era considerado um gênio único nessa tarefa da advocacia criminal, um criminalista ímpar pelos profissionais da área e por suas sustentações orais, em especial, aquelas que vi fazer no Supremo Tribunal Federal.[8]