Pedro Chaves dos Santos Filho (Campo Grande, 7 de dezembro de 1940) é um empresário e político brasileiro filiado ao Republicanos.
Biografia
Vida pessoal
O empresário e político é um dos sete filhos dos imigrantes Pedro Chaves e Joana Mendes dos Santos. Após concluir sua graduação e mestrado em economia, lançou-se na vida empresarial ajudando a fundar um dos maiores conglomerados educacionais do interior do Brasil, o qual incluía, dentre outras, as instituições privadas Uniderp (Universidade para o Desenvolvimento do Estado e Região do Pantanal), e Mace (Moderna Associação Campo-grandense de Ensino), oferecendo educação privada em níveis infantil, fundamental, médio, superior e pós-graduação.
É irmão do industrial Henrique Bertholino Mendes dos Santos, fundador da Minaspuma S.A.[1]
Chaves também exerceu o cargo de Presidente do Hospital Santa Casa de Campo Grande.[2]
Carreira política
Começa sua trajetória na primeira etapa do mandato de Alcides Bernal como prefeito de Campo Grande, atuando como secretário municipal de Governo.[3]
Foi eleito primeiro suplente do senador Delcídio do Amaral nas eleições gerais de 2010.[4] Com a cassação de Delcídio, ocorrida em 10 de maio de 2016, Pedro Chaves foi convocado a assumir o cargo de senador em até 30 dias, vindo a tomar posse do mandato em 17 de maio do mesmo ano.[5]
A ascensão de Pedro Chaves ao cargo de Senador traz consigo um fato curioso: sua filha, Neca Chaves Bumlai, é casada com Fernando Bumlai, filho do fazendeiro José Carlos Bumlai, apontado como amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e preso pela Operação Lava Jato.[6]
Deixou o Partido Social Cristão (PSC) no início de 2018, após oito anos na legenda. Ingressou no PRB como candidato a reeleição ao Senado.[7] Porém, desistiu da disputa em agosto.[8] Mais tarde, foi expulso da legenda em novembro por infidelidade partidária[9]
Votações e projetos
Em dezembro de 2016, votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos.[10] Em julho de 2017 votou a favor da reforma trabalhista.[11] No mesmo mês, votou contra a cassação de Aécio Neves no conselho de ética do Senado.[12]
Em outubro de 2017 votou a favor da manutenção do mandato do senador Aécio Neves derrubando decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal no processo onde ele é acusado de corrupção e obstrução da justiça por solicitar dois milhões de reais ao empresário Joesley Batista.[13][14]
O PL 325/16[15] de autoria do senador, altera o art. 254 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro), para vedar ao pedestre interromper, restringir ou perturbar a circulação em via pública sem autorização do órgão ou entidade de trânsito competente, com pena de multa de R$ 3.830,80, podendo ser acrescida.
Tal projeto gerou polêmica após acusações populares de que isso seria uma maneira a barrar manifestações contra o atual governo. Esse projeto já vem de algum tempo; ele retorna após um veto presidencial da MP 699/2015,[16] a qual incluía além de motoristas que interrompessem a circulação de veículos, pedestres.
Em projeto reformado, foi aprovado em julho deste ano a Lei 13.281/2016[17] que prevê multa para motoristas que, usando seu veículo, atrapalhe ou barre de alguma maneira o tráfego rodoviário. Essa lei gerou suspeitas de que seria uma resposta às manifestações de caminhoneiros[18] ocorridas em novembro de 2015.
Referências