Com a chegada da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos (frades capuchinhos) a Nápoles em 1529, María Lorenza interessa-se pela reforma capuchinha que estava na origem da criação daquela ordem alguns anos antes. Em 1533 a direção do hospital ficou a cargo de São Caetano de Thiene, que em 1535 conseguiria a aprovação canónica da nova ordem feminina com o nome de Irmãs Franciscanas da Terceira Ordem,[2] de carácter marcadamente contemplativo e adoptando a clausura.
Em 1538 São Caetano vira a sua atenção para os capuchinhos, cuja influência é então mais intensa. Em 10 de setembro desse ano, Paulo III confirmava de forma definitiva a fundação da ordem, colocando-a sob a Regra de Santa Clara.[3] e a direção espiritual dos capuchinhos.[1]
Para uma maior observância, María Lorenza adotou as regras da também clarissaSanta Coleta de Corbie, adaptando-as e acrescentando-as com algumas das regras dos capuchinhos.
Difusão
María Lorenza morreu em 1542. Nesse tempo já o mosteiro de Nápoles tinha ganho fama de santidade e a expansão da ordem começou. Em 1553 instalou-se em Perúgia, em 1561 em Gubbio, pouco depois em Roma. Em Milão, São Carlos Borromeu fundou três mosteiros.
O primeiro mosteiro em Espanha foi erigido em 1588 em Granada por Lucía de Ureña, embora só em 1625 foi autorizado a emitir votos solenes.
O primeiro mosteiro na América foi fundado no México em 1665.[1]
Nota: Obra não usada diretamente para redigir o texto, mas referida no artigo «Orden de Clarisas Capuchinas» na Wikipédia em castelhano (acessado nesta versão), no qual grande parte do texto foi baseado.
Iriarte, Lázaro (1979). Historia Franciscana (em espanhol). Valência: Editorial Asís. ISBN84-85461-01-0