Iniciou sua carreira em 1985 no Guarani, onde disputou suas duas primeiras temporadas, porém sem muito destaque.[4]
Disputou sete partidas do Campeonato Paulista, uma pelo Brasileirão e três pela Copa Libertadores, competição na qual estreou em 12 de julho de 1988, em partida contra o Universitario, no Estádio Nacional, no Peru.[5]
Bragantino
Em 1990, Mauro Silva foi comprado pelo Bragantino, por uma bagatela de Cr$ 100 mil (valor muito baixo para a época), treinado por Wanderlei Luxemburgo. Apesar da sua juventude e falta de experiência em pouco tempo, tornou-se em um dos principais jogadores do time. Após duas ótimas temporadas e conquista de um Campeonato Paulista, ele foi convocado para seleção pelo técnico Paulo Roberto Falcão.[6][7]
Em 1991, com Carlos Alberto Parreira no banco, o time chegou perto de conquistar o Campeonato Brasileiro. Ficou em segundo lugar na primeira fase e enfrentou o Fluminense nas semifinais do campeonato, no Maracanã. Diante de 74.000 espectadores, Bragantino venceu por 1 a 0 com um gol de Franklin e com uma atuação notável de Mauro Silva, que lhe rendeu os elogios do histórico Eusébio, presente no estádio. Bragantino certificou a eliminação do Flamengo no jogo de volta, com um empate por 1 a 1. Mauro Silva também foi titular nos dois jogos da final, em que o São Paulo de Telê Santana acabou conquistando o título, após vencer por 1 a 0 no Morumbi e empatar sem gols em Marcelo Stéfani.[8][9]
La Coruña
No verão de 1992 foi comprado pelo Deportivo La Coruña, da Espanha, e apresentado juntamente com os compatriotas Donato e Bebeto, também futuras lendas do clube galego; Silva imediatamente se impõe como um homem-chave na formação do técnico Arsenio Iglesias.[10]
Encerrou sua carreira no dia 22 de maio de 2005, num jogo entre o La Coruña e o Mallorca no Estádio Riazor.[12] É o terceiro atleta do La Coruña com maior número de partidas pelo clube, atrás somente de Fran e Manuel Pablo.[13]
Em dezembro de 2016, quando o Deportivo comemorou seu 110º aniversário, Mauro Silva foi escolhido pelos torcedores do clube como o melhore jogador de sua história.[14]
Rua em Corunha
A sessão plenária da Câmara Municipal de Corunha aprovou a dedicação de uma rua na cidade em 2005 para Mauro Silva, mas não foi até 2018 quando entrou em vigor.[15]
Mauro Silva Caracterizava-se por sua grande técnica, a sua potênncia física e, sobre tudo, por sua firmeza no campo e a sua capacidade de comandar, além de sua habilidade para roubar a bola e interceptar passes, e por perder poucas vezes a posse de bola.[17]
Indiscutível titular para treinadores e torcedores, ele converteu-se num dos melhores jogadores do mundo em sua posição. Para alguns expertos do mundo do futebol, foi um dos melhores centrocampistas defensivos da história.[18][19]
Ancestralidade
Em 2022, Mauro Silva submeteu-se a exame de ancestralidade, onde descobriu que possui uma sopa genética, onde possui 42% de ancestralidade africana, 46% de ancestralidade europeia (Península Ibérica, Itália e Sardenha), 6% de ancestralidade do Oriente Médio e 6% americana.[20]
G Marcelo • G Léo • G Nivaldo • LD Gil Baiano • Z Júnior • Z Carlos Augusto • Z Nei • Z Carlos André • Z Marcão • Z Remerson • Z João Batista • LE Biro-Biro • V Ivair • V Mauro Silva • M Robert • M Tiba • M Valmir • M Luís Müller • M Zé Rubens • M João Batista • A Mário • A João Santos • A Barbosa • A Mazinho Oliveira • A Franklin Bittencourt • A Sílvio • A Marcos Aurélio • Treinador: Vanderlei Luxemburgo
1Placar passou a entregar o prêmio, destinado ao dono da média mais alta na Bola de Prata, a partir de 1973. Na cerimônia de 2013, premiou Dirceu Lopes por ter a melhor média de 1971. Francisco Reyes e Elías Figueroa, respectivamente os melhores de 1970 e 1972, ainda não foram anunciados como premiados.