Loud é o quinto álbum de estúdio da cantora barbadiana Rihanna. Foi lançado em 12 de novembro de 2010 pelas gravadoras Def Jam e SRP Records. O álbum foi gravado entre fevereiro a agosto de 2010, durante os intervalos da turnê Last Girl on Earth Tour e as filmagens de seu primeiro longa-metragem, Battleship (2012). Rihanna continuou a trabalhar com seu produtor de longa data L.A. Reid na produção executiva de Loud e juntos desenvolveram material com vários outros produtores musicais, incluindo Stargate, Sandy Vee, The Runners, Tricky Stewart e Alex da Kid. A obra apresenta a participação de vários artistas como convidados especiais, incluindo os rappersDrake, Nicki Minaj e Eminem, que está na sequência de "Love the Way You Lie", intitulado "Love the Way You Lie (Part II)". A cantora americana Britney Spears também foi destaque no remix de "S&M", quando foi oficialmente lançado como single, embora ela não apareça em nenhuma das versões do álbum.
O álbum difere do projeto de estúdio anterior de Rihanna, tanto em termos de sonoridade quanto de conceito, em Rated R, lançado em 2009, a musicista inseriu temas sombrios e raivosos na obra e apresentou canções fortemente influenciadas por hip-hop e rock, entretanto em Loud, o ouvinte é apresentado a uma sonoridade bastante diversificada de gênero musicais, variando do R&B e dance-pop a música eletrônica, e marca o retorno da artista ao dancehall; um gênero de destaque em seus dois primeiros álbuns de estúdio, Music of the Sun (2005) e A Girl like Me (2006). Além disso, a obra incorpora elementos do rock em "California King Bed" e reggae em "Man Down". Além do conteúdo lírico, que aborda temas como relacionamentos amorosos, traição, práticas sexuais entre outros.
Loud foi recebido com opiniões favoráveis pela crítica especializada em música contemporânea, que elogiaram seu conteúdo otimista e as performances vocais da cantora, enquanto outros afirmaram que, embora as músicas fossem sólidas, elas não soavam coesas umas com as outras. O projeto foi um sucesso comercial; estreando no número três entre os 200 álbuns mais vendidos dos Estados Unidos, com vendas superiores a duzentas mil unidades, tornando-se a maior venda na semana de estreia de sua carreira até a época. O produto alcançou o número um nas paradas do Canadá, Reino Unido e Suíça. De acordo com a International Federation of the Phonographic Industry (IFPI), Loud foi o oitavo álbum mais comercializado em todo mundo no ano de 2011. Desde o seu lançamento, o trabalho já vendeu mais de 9 milhões de exemplares globalmente, se tornando o álbum mais vendido por uma artista negra nos anos 2010.
Seis singles foram produzidos a partir do álbum, incluindo os sucessos internacionais "Only Girl (In the World)", "What's My Name?" e "S&M". Todos os três lançamentos alcançaram o número um na parada de singles americana. "S&M" foi a décima música número um de Rihanna no pais, tornando-a quarta artista solo que mais vezes liderou a tabela, feito que a igualou à Janet Jackson naquele momento. "Only Girl (In the World)" ganhou um prêmio Grammy de Melhor Gravação de Dance em fevereiro de 2011; Além disso, o álbum foi indicado a mais três categorias da mesma premiação, incluindo o de Álbum do Ano. Em apoio ao projeto, Rihanna embarcou em sua terceira turnê mundial, a Loud Tour, que percorreu diversos países da Europa e Américas durante o segundo semestre de 2011.
Antecedentes e lançamento
Após ser vítima de violência doméstica por parte de seu ex-namorado, o cantor Chris Brown,[1] Rihanna lançou seu quarto álbum de estúdio, Rated R (2009).[2] O disco veio repleto de temas sombrios e raivosos em seu conteúdo lírico, possivelmente influenciados pelo conflito vivido pela intérprete.[2]Rated R foi um sucesso comercial e extraiu cinco singles, sendo um deles "Rude Boy" que liderou as paradas dos Estados Unidos.[3] Quase meio ano após seu lançamento, foi revelado que Rihanna estava planejando lançar seu quinto álbum de estúdio.[4] A cantora disse que seu novo material seria mais enérgico e diferente do seu lançamento anterior.[4] Erik Hermansen, da equipe de produção musical Stargate, falou sobre como o conceito do novo trabalho, alegando que Rihanna foi até eles antes de começar a gravar "Only Girl (In the World)" e disse: "Sinto-me muito bem comigo mesma agora. Quero me divertir novamente, quero fazer músicas felizes e agitadas".[5]Sean Garrett comparou o som do novo projeto com os do sucessos anteriores da cantora, como "Umbrella" e "Rude Boy".[6] Em entrevista à MTV, o vice-presidente da gravadora Def Jam comparou o novo trabalho de Rihanna com o álbum Thriller de Michael Jackson, dizendo:
Rihanna está vindo incrivelmente. Estou tentando pressioná-la a fazer de cada música um sucesso desde a primeira a última faixa. Estou falando de um álbum sem preenchimentos. Nossa intenção com este álbum é igualá-lo a Thriller de Michael Jackson.[6]
Intitulado Loud, o quinto álbum de estúdio de Rihanna, foi lançado em 12 de novembro de 2010, em quatro edições separadas: uma edição padrão; uma de luxo embalada em formato digipak e exclusiva para os territórios americano e australiano — que apresenta um documentário de 30 minutos — intitulado Making of Loud DVD (dirigido por Brian e Brad Palmer); uma Edição de Alta Costura que contém a edição de luxo do álbum, uma caixa com uma capa clara e um livro de fotos em tamanho real.[7] Também foi produzida uma edição de Ultra Costura, contendo uma cópia da Edição de Luxo de Loud assinada por Rihanna.[8] A edição japonesa do álbum foi lançada com dois remixes adicionais de "Only Girl (In the World)".[9] A versão em piano de "Love the Way You Lie (Part II)" esteve disponível apenas na edição do álbum disponibilizada no iTunes americano. No entanto, a versão que apresenta Eminem também está disponível na edição de luxo dos Estados Unidos.[10] Uma versão explícita de Loud também foi lançada e apresenta um rótulo Parental Advisory devido ao conteúdo lírico de algumas canções.[11] A Capa da edição padrão do disco apresenta um close do rosto de Rihanna e o topo de um dos ombros dela. A cantora aparece com os olhos fechados e a boca ligeiramente aberta. Seus lábios e cabelos aparecem pintados de vermelho. Em seu pescoço contém uma tatuagem escrita "Rebelle Fleur". Esta foi a primeira capa de um álbum de Rihanna a não apresentar seu nome escrito, contendo apenas o título do disco estampado na parte superior.[12] A foto de capa da edição de luxo de Loud apresenta a artista com os cabelos soltos e avermelhados, cobrindo seu olho esquerdo, sua boca aparece fechada e sua tatuagem permanece amostra. Ela traja uma tiara florida em cima da cabeça e é captada ao lado de uma cortina branca.[13]
Gravação e produção
As sessões de gravação de Loud começaram em fevereiro de 2010 e continuaram por um período de seis meses, durante os intervalos da turnê Last Girl on Earth Tour, bem como durante as filmagens do filme Battleship, e concluídas em agosto do mesmo ano.[14][15] Para conceber as faixas do projeto, A Def Jam recrutou um grupo de compositores e produtores de discos para desenvolver músicas para Rihanna num prazo de duas semanas: eles escreveram aproximadamente 200 canções, das quais onze integram a versão oficial da obra.[16] A Def Jam alugou dez estúdios de gravação em Los Angeles para criar o maior número possível de músicas.[17] Ray Daniels, gerente da dupla musical Rock City, esteve presente durante as sessões e afirmou que o aluguel teve um custo diário de 25 mil dólares.[18] Daniels revelou que durante um momento do processo de criação das faixas, os compositores tinham letras mas não tinham músicas e quando os produtores tinham músicas, não tinham as letras.[18]
"Eu terminei de gravar o álbum inteiro. Fiz questão de não decepcioná-los com a minha música. Vocês sempre me apoiam, então agora vocês terão algumas músicas muito boas que justificam isso. Eu não queria voltar e refazer o que foi feito em Good Girl Gone Bad. Eu queria dar o próximo passo na evolução da minha carreira, e é perfeito para nós".[15]
Além de confirmar a conclusão da obra durante o bate-papo eletrônico, Rihanna anunciou que o álbum se chamaria Loud,[n 1] dizendo: "Todo mundo fica agitado, fica louco, fica empolgado, porque estou animada. Apenas serei eu mesma, porque é isso que vocês mais amam, e é isso que me faz sentir melhor. O simples fato de ser normal e normal para mim é agitado, divertido, paquerador e enérgico".[15] Enquanto a cantora estava no set de filmagens do Battleship, ela explicou em uma entrevista ao portal Entertainment Tonight, sobre o nome, dizendo: "Loud, sem dúvida reflete a atitude dele, é muito ousado, paquerador e atrai a atenção, é por isso que eu gostei. Leva vocês a uma jornada muito interessante. Essa é a cor do álbum".[28]
Música e letras
Estilos musicais e conceito
Em termos de estilo musical, Loud é considerado um afastamento notável do trabalho anterior de Rihanna, tanto em termos de sonoridade quanto de conceito. Em Rated R, lançado em 2009, a musicista inseriu temas sombrios e raivosos na obra e apresentou canções fortemente influenciadas por hip-hop e rock.[29]Loud, entretanto, incorpora ritmos de andamento acelerado e gêneros musicais derivados da música pop, variando de dance pop a fusões de electro e R&B e marca o retorno de Rihanna às suas raízes no dancehall,[30] que foi apresentado em seus materiais anteriores como Music of the Sun (2005) e A Girl Like Me (2006).[31] Em uma entrevista à MTV sobre Loud, Rihanna disse: "Eu queria que as músicas tivessem a vibração do Caribe, que só eu poderia fazer e não um disco de pop que Kesha, Lady Gaga ou Katy Perry fariam".[32] Durante a promoção do disco, a cantora disse que grande parte das músicas nasceram da frustração, explicando: "Quando você vai a um clube e tem que ouvir música ruim, não tem outra escolha a não ser se jogar no álcool, porque quer se divertir. Eu odeio ter que ficar pulando de faixa. Eu queria fazer um álbum, no qual você pudesse apenas curtir".[33]
"Only Girl (In the World)" apresenta o uso de um "contrabaixo pesado" com o refrão da música incorporando uma "batida estridente de danceterias", que também foi descrita como uma "versão mais forte e mais sexy de de seu single de 2007, "Don't Stop the Music".[34][35]
As letras de "S&M" foram apontadas por alguns críticos especializados como semelhantes as inclusas no Rated R, apesar de alguns críticos considerarem a canção uma das melhores músicas de dance-pop presentes em Loud, pois equilibravam de forma eficiente os "lados lúdicos e sinistros da intérprete".[36]
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A canção que abre o álbum, "S&M", é uma faixa do gênero eurodance, produzida pela equipe de produção norueguesa Stargate em parceria com o músico Sandy Vee.[37] Contém, em sua composição musical, amostras da canção "Master and Servant" gravada pela banda britânica Depeche Mode.[38] Liricamente a faixa trata de assuntos como o sexo, sadomasoquismo, bondage e fetiches BDSM, além de retratar fantasias sexuais e a excitação do parceiro.[38] Durante o refrão, Rihanna interpreta "friamente" os versos, "Porque eu posso ser má, mas eu sou muito boa nisso / Sexo no ar, eu não me importo, eu amo o cheiro".[n 2][39] Em uma análise publicada pelo Allmusic, Andy Kellman enalteceu "S&M" como uma das melhores canções de estilo dance-pop contidas em Loud, de modo que faz um balanço eficiente, mas percebeu que não era tão bom quanto "Rude Boy", single de seu álbum anterior.[30] No entanto, James Skinner, em sua análise da faixa para a BBC Music, criticou o uso de temas sadomasoquistas em suas letras, que segundo ele não eram sinônimos de flerte.[40] A segunda faixa de sequência da obra, "What's My Name?", também foi produzida pela equipe Stargate e contém versos de rap executados por Drake.[41] Musicalmente, funde elementos proeminentes do electro ao R&B.[42] A faixa marca o retorno de elementos de ritmos do Caribe as obras da musicista, algo anteriormente explorado por ela em seus primeiros lançamentos.[43] A letra incorpora temas como o "romance" e o "sexo".[41] Os críticos de música enalteceram a natureza romântica presente na canção, bem como seus tons sexuais.[44]
"Cheers (Drink To That)" foi produzida pela dupla de produção, The Runners.[45] A faixa, de tempo moderado, deriva-se do pop rock e incluí demonstrações da canção "I'm With You" gravada por Avril Lavigne, para seu disco de 2002, Let Go.[46] "Cheers (Drink to That)" foi considerada, liricamente, uma canção festiva com múltiplas referências a bebidas alcoólicas, como o uísque Jameson Irish Whiskey.[45] Mark Savage, da BBC Music, descreveu-a como "um pedaço de guitarra groove para a uma noite na cidade, que Rihanna dedica a todos os semi-alcoólicos no mundo".[45] A quinta música, "Only Girl (In The World)", é a terceira faixa presente no disco cuja produção é assinada por Stargate.[34] Musicalmente, integra o dance-pop à elementos de eurodance.[34][35][47] Em termos líricos, aborda o ponto de vista de uma mulher que exige que o seu amante lhe dê toda a atenção que ela deseja, como se fosse a única mulher existente no mundo, exemplificando com versos como "Quero que você faça me sentir como se eu fosse a única garota do mundo / Como se eu fosse a única que você sempre amará / Como se eu fosse a única que conhece o seu coração".[n 3][34] Brad Wete, crítico da revista Entertainment Weekly, escreveu que a intérpte canta com uma voz sedutora e remete a uma versão mais forte e sexy de seu single de 2007, "Don't Stop the Music".[35]
A próxima faixa do disco, "California King Bed", é o destaque do álbum, junto com a música seguinte, "Man Down", quando se trata de seus gêneros. "California King Bed" é uma balada altamente influênciada por rock,[48][49] enquanto "Man Down" flerta com reggae.[50] Em uma análise publicada no Pitchfork Media, Ryan Dombell comentou que "California King Bed", é um tipo de balada semelhante a "I Don't Want to Miss a Thing" do Aerosmith, feita para trilhas sonoras.[51] Sua letra fala sobre um relacionamento à beira do colapso.[52] Em "Man Down", Rihanna explora seu sotaque caribenho em um electro-reggae, com letras que retratam uma mulher contando para sua mãe que atirou em um homem na Estação Central.[29][53] "California King Bed" foi produzido por The Runners, enquanto "Man Down" foi produzido pela produtora Shama Joseph em parceria com Kuk Harrell.[54] "Raining Men", a oitava canção de Loud, contém versos de rap executados por Nicki Minaj. Musicalmente, é uma canção de tempo moderado que incorpora elementos de estilo hip-hop, sob a produção assinada por Mel & Mus.[55] De acordo com Jon Pareles do The New York Times, liricamente a música concentra-se em Rihanna e Minaj "cantando sobre uma infinita oferta de homens disponíveis" em letras como "Meninas, não se preocupem porque têm muito mais deles / Eles estão caindo como chuva, então não vamos ficar sem".[n 4][53] A nona faixa do Loud, "Complicated", foi produzida por Tricky Stewart e Ester Dean.[56] A canção foi descrita como um "dance-pop limpo e afiado, apoiado por uma densa batida de hip-hop" e apresenta uso de sintetizadores e "explosões crepitantes" de percussão e bateria.[37][53] A intérprete canta sobre as complicações de um relacionamento,[56] e também como o protagonista pode sofrer mudanças de humor, em que seus sentimentos frequentemente mudam em relação ao amante.[53] A penúltima música do disco, "Skin", é uma canção de tempo moderado que deriva-se do R&B[57] e que incorpora elementos de soft rock, dance-pop e dubstep.[51] "Skin" possui baixo, sintetizadores e uma guitarra elétrica em sua instrumentalidade.[58][59] Thomas Conner, do Chicago Sun-Times, notou que nas letras da canção a cantora "brinca com o seu homem" e "o deixa excitado", dando como exemplo o fragmento da melodia "você já esperou tempo demais", antes de instruir "Não se segure, você sabe que eu gosto com força".[60] A última música do álbum é a sequência do sucesso mundial, "Love the Way You Lie", de Eminem e Rihanna. "Love the Way You Lie (Part II)", foi produzido por Alex da Kid e apresenta Rihanna como principal vocalista. A faixa visualiza aspectos de um relacionamento da perspectiva feminina, em oposição ao original, que apresentava Eminem como vocalista principal e abordava a perspectiva masculina.[61]
Em geral, Loud foi recebido com opiniões positivas por críticos especializados em música contemporânea. O Metacritic — um site musical que atribui classificações normalizadas de cem a opiniões críticas — deu ao álbum uma pontuação média de 67, o que indica "em geral, opiniões favoráveis" com base em 22 avaliações, no qual dez foram mistas e doze foram positivas.[68] Revisando o trabalho para o jornal The New York Times, Jon Pareles, percebeu um "cálculo hermético e legal" na obra, escrevendo que ele foi "trabalhado com os aparelhos pop tão bem quanto qualquer outro álbum deste ano, mantendo a essência de Rihanna".[53] Leah Greenblatt da revista eletrônica Entertainment Weekly, comentou que Loud mostra a cantora "invicta em suas piores circunstâncias — e encontra redenção exatamente no tipo de nirvana pop que a tornou famosa".[64] Em sua revisão para o jornal The Boston Globe, James Reed chamou a obra de "um retorno descarado as pistas de dança: de onde Rihanna pertence" e afirmou: "Como se estivesse se libertando das profundezas, ela é uma força nessas 11 canções".[69] Stacey Anderson, em sua análise para a revista Spin, elogiou a "plena e saudável reivindicação de sua sexualidade" feita pela cantora em Loud e escreveu que o álbum "oferece um etos feminino confiante e em pé de igualdade com os melhores lançamentos de Shakira ou Beyoncé".[52]
Genevieve Koski, do The A.V. Club, elogiou Rihanna por elevar o som genérico do álbum, escrevendo que ela "soa revigorada, oferecendo performances vocais carismáticas no material que nem sempre está a altura".[63] Emily Mackay, para a revista NME, sentiu que as "experiências da cantora a fizeram soar mais orgânica, com um tom melhor" do que o apresentado em Rated R.[58] Análisando o material para o Chicago Sun-Times, o jornalista Thomas Conner, escreveu que "a atmosfera comemorativa das novas e atrevidas geleias de Rihanna é temperada com alguns dos sabores mais sombrios de Rated R".[60] Ryan Dombal, em sua coluna na publicação online estadunidense Pitchfork Media, elogiou a obra por conter um "pop efervescente" e elogiou a cantora por "sua atitude laissez-faire em relação à produção dos sucessos contidos em Loud, que pode resultar em movimentos muito seguros ou semi-experimentos que são surpreendentemente ótimos".[51] Ed Power, do portal musical Hot Press, elogiou as músicas do trabalho por serem "descaradamente livres de subtexto" e considerou os ganchos das canções "muito além de viciantes".[70]
Em uma crítica destoante das feitas acima, Andy Kellman, do banco de dados Allmusic, achou o material do álbum "impetuoso" e "desigual", e o chamou de "mais uma variedade sem foco de músicas ruins ou sólidas do que um conjunto coeso".[30] Andy Gill, para o jornal britânico The Independent, considerou que "as faixas mais interessantes são aquelas com exigências menos obscenas à sua vulnerabilidade".[65] Sal Cinquemani, da revista Slant, elogiou que "o sabor sutil das Índias Ocidentais com o qual Rihanna e a sua gravadora imprimiram inteligentemente" na maior parte do projeto, embora ele tenha notado algumas falhas em sua produção e tenha escrito que a cantora "sempre teve problemas para se encaixar" em um só gênero ... e para melhor ou pior, Rihanna continua a estilizar-se em Loud".[29] Para a publicação britânica The Observer, Hugh Montgomery, comentou que o trabalho "sonoramente, é bastante normal ... mas sua flutuabilidade estridente é difícil de resistir".[71]
"Only Girl (In the World)" foi lançado como o primeiro single do Loud em 10 de setembro de 2010.[73] A faixa alcançou a primeira posição no ranking da revista Billboard das 100 canções mais executadas no território americano — tal feito também se repetiu na Austrália, Áustria, Canadá, Bélgica (Valônia), Eslováquia, Irlanda, Israel, Itália, Nova Zelândia, Noruega e Reino Unido — tornando-se um de seus singles mais bem sucedidos mundialmente até hoje.[3][74] "Only Girl" se tornou a quarta música de trabalho de Rihanna no ano de 2010 a alcançar a primeira posição nos Estados Unidos, tornando-se a primeira mulher e a primeira artista em geral — desde Usher em 2004 — a colocar mais de três singles na posição máxima da parada americana em um único ano.[75] O vídeo musical da canção foi dirigido por Anthony Mandler, sendo liberado em 13 de outubro de 2010.[76] A maioria das cenas contidas no videoclipe apresentam a cantora pulando e dançando entre balões coloridos, sentada em um balanço pendurado no céu, deitada em um jardim de flores e dançando na frente de uma árvore coberta de luzes tremeluzentes.[77][78] Tanner Stransky, editora da revista Entertainment Weekly, comentou positivamente o tema simplista do vídeo e notou que faz parecer "como se Rihanna estivesse falando diretamente com você, o espectador, e ela é a sua única em meio a paisagens deslumbrantes e bonitas de engolir. É um efeito que faz você se concentrar diretamente em [Rihanna], que está vestida com roupas glamorosas".[79] Joyce Lee do canal de televisão CBS escreveu que a artista "oficialmente superou os seus dias irritadiços de Rated R e assumiu uma aparência mais feminina e otimista em seu novo vídeo musical".[80]
Em 26 de outubro do mesmo ano, "What's My Name?", a segunda música de trabalho do projeto, é liberada.[41] Apresentando a participação do artista canadense Drake.[41] A música alcançou o número um na Billboard Hot 100, dando a Rihanna o seu oitavo pódio na parada.[3][81] Enquanto "Only Girl (In the World)" tornou-se seu nono número um em solo americano, alcançando o topo das paradas duas semanas depois de "What's My Name?",[3][75] portanto, tornou-se a primeira vez na história que o primeiro single de um álbum alcançou o número um após o segundo.[75] Ele também alcançou a liderança no Reino Unido e tornou-se sua quinta música de trabalho número um no pais e a primeira de Drake.[82] Como resultado, Rihanna se tornou a primeira artista feminina — na história das paradas britânicas — a emplacar singles na liderança em cinco anos consecutivos.[83] Ela é apenas a segundo artista a realizar esse feito, atrás de Elvis Presley, que alcançou o número um entre 1959 e 1963.[83] Um vídeo musical para a faixa foi gravado, sendo dirigido por Philip Andelman e liberado em 12 de novembro de 2010 através do canal Vevo no YouTube.[84] Rihanna e Drake aparecem no vídeo, em cenas românticas gravadas em um apartamento e um supermercado, além de apresentar a cantora andando pelas ruas do bairro Lower East Side da cidade de Nova Iorque.[85] James Montgomery do canal televisivo MTV comentou que a filmagem oferecia um conteúdo "exuberante", afirmando que "era como o passeio pela fantasia, um pouco mágico, pelas ruas da Big Apple, o que é conveniente, já que a música é muito bonita e sobre esse sentimento de estar tão apaixonado que nos deixa com vontade de gritar até em uma esquina de rua".[86]
O terceiro single internacional do Loud, "S&M", foi lançado em 23 de janeiro de 2011.[87] Para promover a canção em casas noturnas, uma série de remixes notáveis foram produzidos por diversos disco-jóqueis (DJ), incluindo um com a participação da cantora americana Britney Spears, que foi lançado digitalmente em 11 de abril do mesmo ano.[88] Comercialmente, alcançou as dez primeiras posições em vinte e quatro países — incluindo o número um na Austrália, Canadá e nos Estados Unidos — o número dois na Nova Zelândia e o número três no Reino Unido.[3][89][90] Após conquistar a liderança, Rihanna assumiu a quarta posição — empatada com Janet Jackson — entre as solistas que mais vezes lideraram a Billboard Hot 100; com apenas quatro anos, onze meses e duas semanas entre seu primeiro e décimo número um na parada, a cantora alcançou o marco mais rapidamente do que qualquer outro artista solo.[91] Filmado em Los Angeles em 15 de janeiro, o vídeo musical da faixa foi co-dirigido pela própria intérprete em parceria com a diretora Melina Matsoukas.[92] No videoclipe a cantora é visionada dando sua opinião sobre a mídia e punindo aqueles que a descreveram incorretamente e mostrando pessoalmente sua dor, enquanto retratava cenas de sadomasoquismo.[93] Foi proibido em vários países — em muito dos quais sua exibição só foi liberada em período noturno — devido ao seu conteúdo explícito.[94] O vídeo também foi banido no YouTube por conter cenas inapropriadas para usuários menores de 18 anos de idade; a filmagem ainda permanece disponível na plataforma apenas para usuários registrados com idade superior à estabelecida.[95] O video musical da canção também enfrentou outra controvérsia quando sua intérprete foi acusada de plágio, resultando em uma ação judicial contra a mesma.[96]
Rihanna estreou "Man Down" em 3 de maio, como o quarto single do álbum.[97] Antes de seu lançamento oficial, a faixa já havia estreado na parada de singles de R&B/Hip-Hop no número oitenta e quatro na semana de 9 de abril e posteriormente alcançou o número dez.[98] Obtendo a posição cinquenta e nove na Billboard Hot 100.[3] A música também alcançou o número um na França por cinco semanas consecutivas.[99] Um vídeo musical filmado na Jamaica em abril — com direção de Anthony Mandler — foi liberado 31 de maio.[100] A filmagem apresenta a protagonista interpretada por Rihanna atirando e matando um homem enquanto ele caminha por uma estação ferroviária movimentada, como vingança, após ter sido violentada por ele algum tempo antes.[101] O Parents Television Council (PTC), uma organização sem fins lucrativos que defende o entretenimento responsável, criticou Rihanna pelo "homicídio calculado e frio" demonstrado no vídeo. O conselho discordou da atitude da artista em castigar um agressor sexual tirando-lhe a vida, com a justificativa que "envia uma mensagem muito forte e subjacente. Se Chris Brown disparasse numa mulher no seu novo vídeo, e se o BET o transmitisse, o mundo parava, mas como é a Rihanna ninguém diz nada".[102] A própria estação televisiva também foi criticada por transmitir o vídeo em horário nobre.[102]
No início de março, através do Twitter, a cantora perguntou aos fãs qual música de Loud eles gostariam que fosse lançada como a próxima música de trabalho do projeto.[103] Os fãs foram convidados a escolher entre "Cheers (Drink To That)", "Man Down", "California King Bed" ou "Fading". A opção mais popular teria seu vídeo filmado no final de março de 2011.[103] No dia 12 do mesmo mês, foi confirmado que os fãs escolheram "California King Bed" como próximo single da obra.[104] No entanto, os lançamentos foram alterados e no dia 13 de maio, "California King Bed" tornou-se o quinto single do Loud, após o lançamento de "Man Down".[104][105] A canção se tornou a primeira balada romântica a ser trabalhada do álbum.[104] Comercialmente, "California King Bed" alcançou o número um na Polônia — quatro na Austrália e também na Nova Zelândia — além de ter liderado a parada britânica de singles e alcançado a posição quarenta e três em território americano.[3][106][107][108]Anthony Mandler dirigiu o vídeo musical da canção — que foi filmado inteiramente em um estúdio localizando em Hollywood, Los Angeles, Califórnia — em março de 2011.[109] A gravação se passa em uma sala ao ar livre na praia. Apresentando a intérprete e seu namorado deitados em lados opostos de uma cama.[109][110] Jessica Sinclair, do jornal Long Island Press, foi positiva em sua avaliação do vídeo, elogiando o lado sensual de Rihanna.[111] Um escritor do The Huffington Post concluiu: "No vídeo de seu novo videoclipe, 'California King Bed', a estrela pop de Barbados diminui a velocidade e mostra seu lado sensível, segurando anotações e sustentando sua alma por um relacionamento conturbado".[112]
Para encerrar a promoção do disco, "Cheers (Drink to That)" foi lançada como a última música de trabalho do Loud em 2 de agosto, alcançando o número sete na Billboard Hot 100 e a décima quinta posição no Reino Unido.[3][113]Evan Rogers, com o auxílio de Ciara Pardo, dirigiram o video musical da canção,[114] liberado oficialmente através do Vevo, em 26 de agosto.[115][116] No videoclipe, Rihanna é visionada se preparando para sua apresentações em seu camarim — e em seguida são apresentados fogos de artifícios sendo lançados no céu e imagens das ruas de Barbados. Quando a música começa a tocar, a cantora revela-se com várias indumentárias que a acompanham durante a sua turnê. Outras cenas incluem Rihanna segurando uma câmera na mão, filmando pessoas e acontecimentos nos bastidores, que são incluídos no videoclipe.[115]Avril Lavigne, Jay-Z, Kanye West e Cee Lo Green fizeram aparições especiais no vídeo.[115] Após seu lançamento, a gravação recebeu aclamação geral dos críticos. Iona Kirby do Daily Mail elogiou o estilo documentário da obra, o qual "dá aos fãs a oportunidade de ver a vida de Rihanna e ter o discernimento sobre o que ela gosta de fazer".[117] Os editores da revista americana Rap-Up elogiaram o vídeo, comentando que é uma "verdadeira explosão num copo!".[118]
Outras músicas notáveis
A colaboração com a rapperNicki Minaj, "Raining Men", alcançou o número quarenta e oito na parada de singles de R&B/Hip-Hop.[98] Após o lançamento de Loud, "Love the Way You Lie (Parte II)", em parceria com o rapper americano Eminem, estreou e alcançou o número dezenove no Canadá.[89] A música é a sequência do sucesso mundial "Love the Way You Lie", e apresenta Rihanna como vocalista principal. A faixa foi apreciada por críticos de música, que enalteceram a voz da cantora.[119]
Promoção
Apresentações ao vivo
Rihanna começou a promover o Loud com apresentações ao vivo das músicas de trabalho do projeto em países da Europa e América do Norte. O primeiro single do álbum, "Only Girl (In the World)", foi performado ao vivo no Saturday Night Live em 30 de outubro de 2010, na ocasião a cantora também divulgou o segundo lançamento de Loud, "What's My Name?".[120][121] No dia seguinte, Rihanna embarcou para o Reino Unido, lá ela cantou "Only Girl" na sétima temporada do show de talentos The X Factor.[122][123] A cantora também apresentou a música na franquia italiana do programa no dia 9 de novembro.[124] Dois dias antes dessa apresentação,[n 5] ela já havia cantado a faixa na Premiação Musical da MTV Europeia realizado em Madrid, capital da Espanha.[125] "Only Girl (In The World)" também foi performado no Le Grand Journal da França, no dia 10[126] e no dia seguinte, durante sua aparição no The Graham Norton Show do Reino Unido.[127] Antes do lançamento do álbum nos Estados Unidos, no dia 15, Rihanna voltou a interpretar a música no MTV The Seven, ao vivo da Times Square, localizado na cidade de Nova Iorque.[128] Apenas um dia depois, ela performou "What's My Name?", mas desta vez no The Late Show with David Letterman.[129] Em 17 de novembro, ela concedeu uma entrevista e apresentou a música como parte de sua performance no Good Morning America.[130] A cantora executou um medley de "Love the Way You Lie (Part II)" e "Only Girl (In The World)" durante a cerimônia de premiação da Música Americana realizado no dia 21 do mesmo mês, onde recebeu o prêmio de Artista Favorita de Soul/R&B.[131] Rihanna abriu o show cantando uma versão a cappella de "Love the Way You Lie (Part II)".[131] Quando o primeiro verso da música terminou, ela caiu intencionalmente de uma árvore, seu figurino incluía um terno composto por um sutiã preto e branco, com shorts; enquanto cantava "What's My Name?", a apresentação foi encerrada com a performance de "Only Girl".[131][132]
Em 11 de dezembro daquele ano, Rihanna foi novamente convidada para a sétima temporada do The X Factor britânico, para cantar "Unfaithful" com a finalista da competição, Matt Cardle, depois disso ela apresentou-se sozinha cantando "What's My Name?".[133] A final do programa foi assistida por quinze milhões de espectadores, mas gerou reclamações, em milhares de pessoas, a respeito do figurino usado pela cantora e seus movimentos sexualmente sugestivos durante a apresentação.[134] Rihanna tocou pela primeira vez a música com Drake na cerimônia de premiação do Grammy realizado em 13 de fevereiro de 2011.[135] A cantora também fez uma performance no palco do Prêmio de confiança da indústria fonográfica britânica[n 6] ocorrido no dia 15 do mesmo mês, onde ela tocou "S&M", pela primeira vez, como parte de um medley das duas primeiras músicas de trabalho do Loud, "Only Girl "e "What's My Name?".[136][137] A cantora deveria apresentar a versão completa de "S&M" para promover seu lançamento como single — mas foi instruída a não se exceder em sua performance pelos diretores da premiação — realizando assim um único verso da canção.[138] Isso ocorreu porque a corporação do Prêmio estava tentando evitar queixas semelhantes as ocorridas no final da sétima temporada do The X Factor.[138] Rihanna foi convidada para cantar no Jogo das Estrelas da NBA realizado no dia 20, onde ela apresentou um medley de várias canções do seu catálogo, como "All of the Lights" que contou com a participação de Kanye West.[139]
Rihanna performou "California King Bed" pela primeira vez — acompanhada de Jennifer Sugarland — durante o Prêmio da Academia de Música Country, realizado em 3 de abril.[140] Ela também foi uma convidada especial na décima temporada do show de calouros American Idol, em 14 do mesmo mês, onde ele cantou a música pela segunda vez.[141] Rihanna promoveu a canção com poucas apresentações em cidades europeias como Milão, Paris e Hamburgo, como parte da campanha da empresa Nivea.[142] No dia 22, a cantora abriu o Prêmio de Música da Billboard, com o remix de "S&M" ao lado da cantora Britney Spears, na Arena MGM, em Las Vegas.[143] Ambas usavam correntes em uma mão e executavam movimentos de dança, além de uma briga de travesseiros entre as duas cantoras.[144] A performance atraiu reclamações por causa do seu conteúdo sexual,[145] que alimentou ainda mais a controvérsia quando ambas beijaram a bochecha uma da outra no final da performance, sendo interpretado pela imprensa como um beijo na boca.[146] Rihanna também foi a NBC se apresentar no Today Show, exibido em 27 de maio, onde cantou "S&M", "Only Girl (In The World)", "What's My Name?", "California King Bed", além de conceder uma entrevista a respeito do álbum.[147]
Para promover ainda mais o lançamento de Loud, Rihanna deu início a sua quarta turnê mundial, intitulada Loud Tour, em junho de 2011. O anúncio oficial da digressão ocorreu em 9 de fevereiro do mesmo ano[148] e incluía um total de noventa e nove apresentações, na qual trinta e duas seriam realizadas na América do Norte, uma na América Central, quatro na América do Sul e sessenta e quatro no continente europeu.[149][150][151] Esses números aumentaram, devido à alta venda de ingressos no Reino Unido, algumas datas adicionais passaram a ser incluídas na turnê. Rihanna se apresentou dez vezes na Arena O2 de Londres.[152] Ao programa American Idol, a cantora foi entrevistada por Ryan Seacrest, onde comentou a respeito da cenografia do concerto, dizendo: "Nós projetamos o palco e temos uma seção que estamos construindo, onde os fãs poderão realmente se sentir pertencentes ao show e ao palco, estando mais próximos do que antes".[153] A etapa norte-americana da Loud Tour foi iniciada em 4 de junho de 2011 na cidade de Baltimore, nos Estados Unidos.[154] A princípio, J. Cole e Cee Lo Green estavam originalmente planejados para abrir todas as datas da digressão em território americano, no entanto, o último cancelou sua participação, citando conflitos de agenda.[155] Para substituí-los, B.o.B e DJ Dummy foram recrutados para atuar como artistas de abertura nessa etapa.[156] Os rappersDrake, Kanye West e Jay-Z foram convidados a se apresentarem ao lado da cantora em suas colaborações nas canções "What's My Name?", "Run This Town" e "Umbrella", respectivamente.[157][158][159] Em 8 de julho, durante a passagem da turnê por Dallas, Texas, um incêndio eclodiu após Rihanna concluí a performance de "California King Bed".[160] Por razões de segurança, o público foi evacuado do local e o show foi forçado a terminar.[160]
Os críticos aclamaram a Loud Tour por sua vivacidade e maior calibre de qualidade quando comparada às turnês anteriores da artista. O tablóide escocês, Daily Record, em sua análise do concerto, escreveu que "a cantora barbadense fez uma performance emocionante que não decepcionou".[161] Para o jornal Minneapolis Star Tribune, Jon Brean observou que Rihanna estava mais visual, vocal e dinâmica do que nunca.[162] Comercialmente, a digressão foi classificado na trigésima primeira colocação entre as "As 100 Maiores Excursões na América do Norte" pela revista Pollstar, devido a arrecadação de 10 milhões de dolares nos primeiros dezoitos shows realizados.[163] Segundo a mesma publicação, a Loud Tour arrecadou um valor estimado em noventa milhões de dólares com 98 concertos e atraiu um público total superior a um milhão de expectadores,[164] tornando-a a sétima turnê musical com maior bilheteria de 2011.[164]
"Cheers (Drink to That)" contém amostras de "I'm with You" (2002), gravado por Avril Lavigne e escrito por ela, Scott Spock, Graham Edwards e Lauren Christy.[45]
Créditos e pessoal
Os créditos seguintes foram adaptados do portal Allmusic.[171]
Mike Strange – assistente de engenharia vocal para Emimem (faixa 11)
Carl Sturken – produção executiva
Phil Tan – mixagem (faixas 1, 2, 4-6)
Bu Thiam – A&R
Brian "B-Luv" Thomas – engenharia de som (faixa 9)
Marcos Tovar – engenharia vocal (todas as faixas), mixagem (faixa 3)
Sandy Vee – produção e mixagem (faixas 1, 5), engenharia (faixas 1, 4, 5)
Jeff "Supa Jeff" Villanueva – engenharia de som (faixas 3, 6)
Miles Walker – engenharia de som (faixas 1, 2, 5)
Kyle White – engenharia de som (faixa 6)
Andrew Wuepper – engenharia de som (faixa 9)
Robert Zangardi – cabeleireiro
Desempenho comercial
Loud estreou no número três na Billboard 200 — principal parada de álbuns dos Estados Unidos — vendendo 207 mil unidades na primeira semana, dando a Rihanna as suas maiores vendas na semana de liberação naquele país até aquela época.[172] Também debutou na posição máxima da tabela de álbuns de R&B/Hip-Hop.[173] Na segunda atualização, caiu para o número seis na Billboard 200, comercializando cento e quarenta e um mil exemplares.[174] Em sua 13ª semana retornou ao número três, com vendas de 72 mil cópias.[175] Em 3 de julho de 2011, integrou a 11ª colocação na lista dos álbuns mais vendidos do primeiro semestre de 2011 no país, somando mais de 598 mil cópias distribuídas entre 1 de janeiro a 3 de julho daquele ano.[176]Loud foi classificado como o nono álbum mais comprado daquele ano nos Estados Unidos.[177] Mais tarde, a Recording Industry Association of America (RIAA), concedeu-lhe três certificados de platina, reconhecendo vendas equivalentes de 3 milhões de cópias.[178]
Fora dos Estados Unidos também foi um sucesso comercial.[179] Estreou no ápice da tabela canadense de álbuns, com 27 mil exemplares comercializados em sua primeira semana.[180][181] Ao todo, vendeu mais de 80 mil unidades nessa nação, alcançando o status de platina em dezembro de 2010.[180] Até 8 de setembro de 2011, suas vendas já haviam ultrapassado a marca de 240 mil cópias no Canadá.[182] Na América Latina também obteve algum prestígio comercial, alcançando a posição de número dezessete no México em 12 de novembro de 2011,[183] e um certificado de platina no Brasil, pela certificadora oficial do país, pelas vendas de 40 mil réplicas.[184]
Na Europa continental, Loud foi um grande sucesso. A International Federation of the Phonographic Industry (IFPI) atribuiu-lhe o certificado de platina pelo excedente de 3 milhões de exemplares no continente.[185] Em território francês, estreou no terceiro posto, com vendas de dezessete mil cópias na primeira semana.[186] Na Itália, alcançou o número onze.[187] Posteriormente, foi certificado como platina pela Federazione Industria Musicale Italiana por 70 mil réplicas.[188] Na Irlanda culminou na tabela de álbuns compilada pela Irish Recorded Music Association, sendo emitida cinco certificações de platina após vender setenta mil cópias por lá.[186] O conjunto também conquistou a liderança na Noruega e na Suíça, onde tornou-se seu terceiro disco consecutivo a chegar ao ápice no país.[189] Ainda alcançou o segundo posto na Alemanha, Bélgica e Dinamarca.[190][191][192]
Em território britânico, Loud estreou no número dois, sendo comercializado noventa mil vezes na semana de liberação.[193] Em sua quinta atualização já acomulava mais de 366 mil réplicas vendidas, fato que tornou-o o primeiro álbum da carreira de Rihanna a tornar-se legível a esse nível de certificação no Reino Unido com apenas um mês de lançado.[194] Em sua sétima semana na parada, chegou ao número um, dando a barbadiana sua segunda liderança no país.[195] Após sua sétima semana de vendas, tornou-se o quarto disco mais bem sucedido de 2010 na região.[196] Vendeu 1 milhão e 800 mil exemplares nesse território até 4 de setembro de 2011.[197] Em 16 de dezembro, foi agraciado com seis certificações de platina pela British Phonographic Industry (BPI), por ter sido comercializado mais de um milhão de vezes no Reino Unido.[198] Foi o álbum de R&B mais vendido de 2011[199] e no ano seguinte, tornou-se o quinto álbum digital mais vendido de todos os tempos na nação.[200] Até março de 2015, já havia alcançado a quinquagésima quinta posição entre os discos mais comprados do milênio em solo britânico.[201] No total, Loud distribuiu mais de 8 milhões de cópias em todo o mundo.[202]
↑No original: "Cause I may be bad, but I'm perfectly good at it / Sex in the air, I don't care, I love the smell of it".
↑No original: "Want you to make me feel like I'm the only girl in the world / Like I'm the only one that you'll ever love / Like I'm the only one who knows your heart".
↑No original: "Ladies don't worry cause they got plenty more / They be falling like the rain so we ain't running out".
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