Filho de João Agripino Maia de Vasconcelos II e Angelina Mariz Maia, pertencia a famílias de grande influência política e econômica no estado da Paraíba, com origens no sertão paraibano, mais precisamente em Catolé do Rocha e no Rio Grande do Norte, a família Maia. Também pertencia a outra importante família da Paraíba, com raízes em Sousa, os Mariz.[3]
Era irmão de Tarcisio Maia que foi governador do Rio Grande do Norte no período (1975-1979), primo de Lavosier Maia que também foi governador do estado do Rio Grande do Norte entre 1979-1982, tio do senador José Agripino Maia (DEM-RN), que foi prefeito de Natal (1979-1982) e duas vezes governador do RN (1983-1986 e 1991-1994), primo do Governador Antonio Mariz e parente de César Maia e Rodrigo Maia. Era ainda primo e cunhado do chefe político de Catolé do Rocha, coronel José Sergio Maia de Vasconcelos, no qual foi prefeito de Catolé do Rocha por quatro mandatos.[3]
Começou seus estudos na Escola D. Higina e posteriormente foi estudar em João Pessoa, no Liceu Paraibano. Prestou vestibular para Direito e formou-se Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Recife, foi líder estudantil, fazendo parte do grupo que se opunha ao integralismo e ao nazismo. Foi professor primário, promotor público no Rio Grande do Norte e na Paraíba, e advogado de pequenos camponeses.[4]
Carreira política
João Agripino foi procurador da prefeitura do Brejo do Cruz, promotor público do Jardim do Seridó e um dos fundadores da União Democrática Nacional (UDN), candidatou-se nessa legenda, pelo seu estado, em 1946, cumprindo sucessivos mandatos, até 1961.[5] Licenciou-se, nesse ano, para ser o primeiro titular do Ministério de Minas e Energia, permanecendo no cargo durante o governo Jânio Quadros, de 31 de janeiro a 25 de agosto de 1961, voltando à câmara federal.[2]
Foi reeleito e, em 1962, elegeu-se ao Senado. Apoiou o movimento militar que, em 1964, depôs o presidente João Goulart; com a instauração do bipartidarismo, filiou-se à Aliança Renovadora Nacional (ARENA). Foi governador da Paraíba, de 31 de janeiro de 1966 a 15 de março de 1971; seu antecessor foi Pedro Gondim e foi sucedido por Ernâni Sátiro através do voto indireto; diretor do Banco Industrial de Campina Grande; ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) (1973), do qual foi presidente.
↑ abBrasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «JOAO AGRIPINO FILHO». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 20 de abril de 2021