José Elito Carvalho Siqueira GCMM • GOM (Aracaju, 26 de novembro de 1946) é um general-de-exército brasileiro, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.
Biografia
Graduou-se aspirante-a-oficial de infantaria em 1969, na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN)[3] e exerceu inúmeras funções de destaque, dentre elas como coronel a de Comandante da Polícia Militar do Estado de Sergipe, Adido do Exército à Embaixada do Brasil na África do Sul e chefe da segurança presidencial no governo de Fernando Henrique Cardoso[4].
Em 2002, como general de brigada combatente, foi nomeado diretor de Avaliação e Promoções do Exército pelo presidente Fernando Henrique Cardoso.[5] Em março de 2003, foi promovido ao posto de general de divisão combatente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.[6]
Entre 2004 e 2006, foi o sucessor do general Luiz Henrique Moura Barreto como comandante da 6.ª Região Militar.[7][8] Após sua exoneração, foi sucedido pelo general Gilberto Arantes Barbosa.
Admitido à Ordem do Mérito Militar em 1992 no grau de Cavaleiro, foi promovido a Oficial em 1996, a Comendador em 1999, a Grande-Oficial em 2003 e a Grã-Cruz em 2007.[9][10][11][12][2] Em 1997, foi admitido à Ordem do Mérito de Portugal no grau de Grande-Oficial.[1]
Foi também Comandante de Aviação do Exército, Comandante Militar da Minustah e Comandante Militar do Sul, que exerceu entre 15 de agosto de 2007 e 28 de novembro de 2008.[13]. Posteriormente foi designado Secretário de Ensino, Logística, Mobilização, Ciência e Tecnologia (Selom), do Ministério da Defesa.
Em maio de 2009, passou a Chefe do Estado-Maior de Defesa sendo posteriormente escolhido ministro de estado chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República pela presidente-eleita Dilma Rousseff em 21 de dezembro de 2010[3].
Ao tomar posse como novo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, manifestou-se contrário à criação de uma Comissão da Verdade, para apurar violações de direitos humanos ocorridos durante o regime militar, alegando que não se deveria ficar "vendo situações do passado". Também declarou que "se hoje nossos filhos e netos forem estudar em uma escola vai estar lá o 31 de março como um fato histórico. Temos que ver o 31 de março como um dado histórico para a nação, seja com prós e contras, mas como um dado histórico. Da mesma forma os desaparecidos".[1]
Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República
Em 31 de dezembro de 2014 foi confirmado seu nome para continuar como ministro de Segurança Institucional.[14]
Em 2 de outubro, foi demitido como parte da reforma administrativa promovida pela presidente Dilma.[15]
Referências
- ↑ a b «Entidades Estrangeiras Agraciadas com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "José Elito Carvalho Siqueira". Presidência da República Portuguesa (Ordens Honoríficas Portuguesas). Consultado em 17 de fevereiro de 2022
- ↑ a b BRASIL, Decreto de 14 de agosto de 2007.
- ↑ a b Elizabeth Dezouzart Cardoso e Jean Spritzer. «José Elito Carvalho Siqueira». CPDOC. FGV. Consultado em 11 de maio de 2021
- ↑ Eliane Oliveira e Luiza Damé (10 de janeiro de 2006). «General José Elito se Diz Honrado com sua Indicação». O Mundo, página 24. O Globo. Consultado em 12 de maio de 2021
- ↑ BRASIL, Decreto de 14 de fevereiro de 2002.
- ↑ BRASIL, Decreto de 27 de março de 2003.
- ↑ BRASIL, Decreto de 10 de novembro de 2004.
- ↑ BRASIL, Decreto de 3 de fevereiro de 2006.
- ↑ BRASIL, Decreto de 21 de julho de 1992.
- ↑ BRASIL, Decreto de 28 de março de 1996.
- ↑ BRASIL, Decreto de 30 de março de 1999.
- ↑ BRASIL, Decreto de 2 de abril de 2003.
- ↑ «Galeria de Ex-Comandantes do CMS». Consultado em 6 de abril de 2021
- ↑ Responsável pela segurança de Dilma, Elito atuou no Haiti em 2006
- ↑ «Demitido por Dilma, general reclama da reforma». Veja. 2 de outubro de 2015. Consultado em 11 de maio de 2021
Ligações externas
|
---|
Zona Militar Sul (1946–1956) | | |
---|
III Exército (1956–1985) | |
---|
Comando Militar do Sul (1985–atualmente) | |
---|
|
---|
Vice-presidente | | |
---|
Ministérios | |
---|
Secretarias (ligadas à Presidência da República) | |
---|
Órgãos (ligadas à Presidência da República) | |
---|
|
|
---|
Com o impeachment aceito pelo Senado Federal, foi afastada temporariamente, sendo afastada definitivamente em 31 de agosto de 2016 com a conclusão do processo. |
Vice-presidente | | |
---|
Ministérios | |
---|
Secretarias (ligadas à Presidência da República) | |
---|
Órgãos (ligadas à Presidência da República) | |
---|
|