De 1984 a 1985, Teixeira trabalhou como assessora técnica da Secretaria Especial de Meio Ambiente e do Conselho Nacional do Meio Ambiente. Ocupou função de coordenação no Ministério da Habitação, Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente entre 1986 e 1989.[3] Tornou-se funcionária de carreira do Ibama em 1984 e no órgão exerceu cargos de direção.[2] Aposentou-se como analista ambiental em 2015.[4]
Em 2007, Teixeira foi designada subsecretária da Secretaria do Ambiente do estado do Rio de Janeiro, durante o governo de Sérgio Cabral. Permaneceu nesta função até 2009, quando se tornou secretária-executiva do Ministério do Meio Ambiente.[5]
Teixeira também foi professora de MBA e de cursos ambientais na UFRJ.[1]
Ministra do Meio Ambiente
Em março de 2010, Teixeira foi designada ministra do Meio Ambiente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, substituindo Carlos Minc.[6] Em dezembro do mesmo ano, a presidente eleita Dilma Rousseff confirmou a permanência de Teixeira em seu cargo.[7] Manteve-se como ministra com a reeleição de Dilma e manifestou-se contrária ao impeachment da presidente, bem como participou de eventos em seu apoio.[8][2] Deixou o Ministério com a posse de Michel Temer na presidência, em maio de 2016.[9]
Durante sua gestão, Teixeira era vista como uma ministra técnica, não estando filiada a nenhum partido político.[2] Em 2011, apresentou o Plano Nacional de Produção e Consumo Sustentáveis.[10] No ano seguinte, conduziu as negociações do Novo Código Florestal com o Congresso Nacional e fez parte da organização da Rio+20.[11][12]
Após deixar o Ministério do Meio Ambiente, Teixeira manteve-se envolvida em atividades de consultoria privada e integrou conselhos de instituições no Brasil e no exterior. Em 2017, foi eleita para o cargo de co-presidente do Painel de Recursos Naturais da ONU (IRP-UNEP), além de membro do Conselho da Divisão de Assuntos Sociais e Econômicos da organização.[18][4] O governo de Jair Bolsonaro tentou, sem sucesso, tirá-la da co-presidência do IRP-UNEP.[19] Teixeira manteve-se crítica à política ambiental de Bolsonaro.[20]
Com o impeachment aceito pelo Senado Federal, foi afastada temporariamente, sendo afastada definitivamente em 31 de agosto de 2016 com a conclusão do processo.