O escândalo dos bingos, também conhecido por escândalo Waldomiro Diniz[1] é uma crise que surgiu em 13 de fevereiro de 2004, no Governo Lula, após denúncias de que Waldomiro Diniz, a época assessor do então ministro da Casa Civil José Dirceu, estava extorquindo dinheiro de empresários com a finalidade de arrecadar fundos para o Partido dos Trabalhadores.[2] Waldomiro foi exonerado no mesmo dia.[1]
O escândalo veio à tona após a divulgação de uma gravação feita pelo empresário lotérico (bicheiro) Carlos Augusto Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira. A gravação mostra Cachoeira sendo supostamente extorquido por Waldomiro Diniz.[3][4]
Waldomiro passou a ser investigado pela CPI dos Bingos,[5] com o objetivo de "investigar e apurar a utilização das casas de bingo para a prática de crimes de lavagem de dinheiro ou ocultação de bens, direitos e valores, bem como a relação dessas casas e das empresas concessionárias de apostas com o crime organizado". A CPI foi presidida pelo senador Efraim Morais e teve como relator o senador Garibaldi Alves Filho.[6]
Waldomiro esteve do outro lado em outras CPIs, a que afastou o então presidente Collor em 1992 e a dos Anões do Orçamento de 1993. Conforme edição nº 1819 da Revista IstoÉ, ele esteve envolvido também em um das maiores brigas do jornalismo recente.[carece de fontes]
Devido ao caso, o presidente Lula assinou, no dia 20 de fevereiro de 2004, uma medida provisória que proibiu o funcionamento de bingos, caça-níqueis e outras casas de jogos de azar em todo o Brasil.[7]
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Referências
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