Colisão aérea no Rio de Janeiro em 1960

Colisão aérea no Rio de Janeiro em 1960


Acima, um Douglas R6D-1 da Marinha dos Estados Unidos, similar ao envolvido no acidente.

Abaixo, um Douglas DC-3 similar ao avião acidentado.

Sumário
Data 25 de fevereiro de 1960 (64 anos)
Causa Colisão aérea Disputada:

• Brasil: Erro da tripulação do DC-6 por descer sem autorização do controle de tráfego aéreo

• Estados Unidos: Falta de auxílios de navegação e erro do controlador de tráfego aéreo

Local Baía de Guanabara, Rio de Janeiro,  Brasil
Total de mortos 61
Total de feridos 3
Total de sobreviventes 3
Primeira aeronave
Modelo Douglas R6D-1
Operador Estados Unidos Marinha dos Estados Unidos
Prefixo 131582
Primeiro voo 1953
Origem Aeroporto de Ezeiza, Buenos Aires,  Argentina
Destino Base Aérea do Galeão, Rio de Janeiro,  Brasil
Passageiros 31
Tripulantes 7
Mortos 35
Feridos 3
Sobreviventes 3
Segunda aeronave
Modelo Douglas DC-3
Operador Brasil Real Transportes Aéreos
Prefixo PP-AXD
Primeiro voo 1944
Origem Aeroporto de Campos dos Goytacazes,  Espírito Santo
Destino Aeroporto Santos Dumont,  Rio de Janeiro
Passageiros 23
Tripulantes 3
Mortos 26
Feridos 0
Sobreviventes 0

A colisão aérea no Rio de Janeiro em 1960 foi uma colisão aérea entre duas aeronaves na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, em 25 de fevereiro de 1960. Um Douglas R6D-1 da Marinha dos Estados Unidos estava voando do Aeroporto de Ezeiza, Buenos Aires, Argentina, para a Base Aérea do Galeão quando colidiu perto do Pão de Açúcar, um Douglas DC-3 da Real Transportes Aéreos, prefixo PP-AXD, operando o Voo Real Transportes Aéreos 751, do Aeroporto de Campos dos Goytacazes no Espírito Santo, para o Aeroporto Santos Dumont. A colisão ocorreu às 16:10 em uma altitude de 1 600 metros (5.249 pés).[1][2][3][4]

A aeronave da Marinha Americana estava transportando membros da Banda da Marinha dos Estados Unidos ao Brasil para se apresentar em uma recepção diplomática com a presença do presidente dos Estados Unidos, Dwight D. Eisenhower. Dos 38 ocupantes da aeronave americana, 3 sobreviveram. Todos os 26 passageiros e tripulação da aeronave brasileira morreram. As prováveis causas do acidente são disputadas, mas incluem erro humano, tanto no ar como no solo, e equipamento defeituoso.[5][6]

Referências

  1. Ranter, Harro. «ASN Aircraft accident Douglas R6D-1 (DC-6) 131582 Rio de Janeiro, RJ». aviation-safety.net. Consultado em 8 de dezembro de 2020 
  2. Ranter, Harro. «ASN Aircraft accident Douglas C-47A-25-DK (DC-3) PP-AXD Rio de Janeiro, RJ». aviation-safety.net. Consultado em 8 de dezembro de 2020 
  3. Germano da Silva, Carlos Ari César (2008). «Torre de Babel». O rastro da bruxa: história da aviação comercial brasileira no século XX através dos seus acidentes 1928-1996 2 ed. Porto Alegre: EDIPUCRS. pp. 182–186. ISBN 978-85-7430-760-2 
  4. Pereira, Aldo (1987). Breve história da aviação comercial brasileira. [S.l.]: Europa. p. 286 
  5. Ruane, Michael (26 de fevereiro de 2010). «Friends, musicians honor victims of 1960 Navy Band crash». The Washington Post. Consultado em 8 de dezembro de 2020 
  6. Eisenhower's Tour of Latin America, 61 Die in Air Crash. [S.l.]: World News Digest. 2 de março de 1960 

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