Em 1883 foi promotor, depois juiz municipal de Leopoldina. Posteriormente foi nomeado juiz de direito da comarca de Conceição da Serra (ES), até maio de 1890, assumindo, em agosto deste ano, a chefia de polícia do estado em Ouro Preto, então capital do estado de Minas Gerais.[1]
Dentre seus trabalhos legislativos, defendeu fortemente a causa das matas brasileiras. Em 1915 resgatou uma proposta feita pelo presidente Hermes da Fonseca em 1914 que estava parada nos ministérios. Durante discussões, chegando a comparar a defesa das matas brasileiras como sendo tão importante quanto a abolição da escravatura.[4] Depois de anos, foi presidente da 20ª subcomissão legislativa que construiu o anteprojeto do primeiro Código Florestal Brasileiro (entregue em 1931, aprovado em 1934).[5]
A poesia de Augusto de Lima mostra uma forte vertente panteísta, ligada ao meio ambiente, e faz questionamentos existenciais aliados a um ponto de vista ético e universalista.[6]
Bibliografia
Contemporâneas (1887)
Símbolos (1892)
Poesias (1909)
Noites de sábado, crônicas (1923)
São Francisco de Assis, poesia (1930)
Coletânea de poesias (1880-1934)
Poesia (1959)
Tiradentes, drama (1937)
Antes da Sombra, poesias
Academia Brasileira de Letras
Ocupou a cadeira 12 da Academia Brasileira de Letras e seu presidente em 1928.[3]
↑ abcdBrasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «ANTONIO AUGUSTO DE LIMA». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 4 de maio de 2023
↑«Augusto de Lima». Academia Brasileira de Letras. 4 de novembro de 2014. Consultado em 4 de maio de 2023
↑ ab«Presidentes». Academia Brasileira de Letras. 15 de janeiro de 2015. Consultado em 4 de maio de 2023