A Algar Telecom, com sede administrativa em Uberlândia, é uma das empresas do Grupo Algar e foi fundada com o nome CTBC (Companhia de Telecomunicações do Brasil Central) em 15 de fevereiro de 1954, por Alexandrino Garcia, que adquiriu a, até então, Companhia Telefônica Teixeirinha.[2] Garcia tinha 47 anos quando iniciou o negócio no setor de telefonia e começou, na época, a vender os serviços da empresa pessoalmente.[2]
Inicialmente, a empresa atuava com foco no interior do País, no conhecido "Brasil Central", abrangendo parte dos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo. Posteriormente, passou a abranger a Alta Mogiana, região de São Paulo; o leste do Mato Grosso do Sul; a região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (MG) e o sul do estado de Goiás.
Em 2007, a empresa realizou uma emissão pública de debêntures e tornou-se companhia aberta, não listada em bolsa de valores.[carece de fontes?]
Em 2013, a operadora completou o ciclo de branding do Grupo Algar (em 2009, o Grupo Algar decidiu adotar a estratégia de monomarca, ou seja, todas as suas empresas passariam a ter Algar como nome). Desse modo, a marca CTBC foi substituída em definitivo por Algar Telecom.[carece de fontes?]
Em 2014, a empresa arrematou o lote 5 de frequência do leilão de 4G na faixa de 700 megahertz (MHz). A frequência arrematada no leilão, promovido pela Anatel, tem abrangência regional e correspondente à área de concessão da própria empresa, com capacidade de 10+10 MHz.[carece de fontes?]
Também em 2014, a Algar Telecom comunicou ao mercado a assinatura de acordo com Angola Cables, Anatel e Google para dar início à construção de um novo cabo submarino de fibra óptica que conectou o Brasil aos Estados Unidos. O cabo sai de Santos (SP), passando por Fortaleza (CE) e chegando na cidade de Boca Raton (Flórida, EUA).[3]
No início de 2015, a Algar Telecom selecionou a Nokia Networks para lançar seus serviços de LTE na faixa de 700 MHz e modernizar a sua rede 3G – preparando as bases para a introdução de serviços de voz em HD em 2016. A Nokia Networks firmou um contrato de 5 anos como única fornecedora da Algar Telecom, para entregar e gerenciar soluções de rádio e de core, transformando a infraestrutura de rede da operadora.
Ainda em 2015, a empresa adquiriu a Optitel, empresa de TI e Telecom sediada em Balneário Camboriú (SC), se expandindo para a região sul do país. Em setembro de 2016 começou a operar na cidade de Piumhi (MG) com duas antenas, atendendo às redes 2G e 3G.[carece de fontes?]
Em dezembro de 2017, o Grupo Algar anunciou a venda de 25% das ações ordinárias e preferenciais da Algar Telecom para o fundo de investimento Archy, afiliado ao fundo soberano de Singapura, mediante um investimento de cerca de R$ 1 bilhão na empresa. A operação ainda precisa ser aprovada pelos órgãos reguladores.[4][5]
Em 2020, a empresa alcançou uma estrutura com 82,3 mil km de fibra ótica em 367 cidades de 16 estados e no Distrito Federal, com operações a clientes B2B e B2C. Por meio do programa de franquias, atingiu 79 cidades. Aderiu aos 10 compromissos do Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+. Apresentou o Proteção Web (solução de segurança digital para PMEs), com 5.000 ativações no período. Além disso, oficializou a Política de Trabalho Remoto, em modalidade híbrida, válida para todas as regiões em que opera.[carece de fontes?]
Em 2021, a banda larga baseada em fibra ótica (FTTH) já alcançou 80% dos clientes da Algar. Até 2023, a empresa pretende alcançar 100% dos clientes.[6]
Em dezembro de 2021, a empresa foi a primeira no Brasil a iniciar operação comercial de serviços 5G usando uma das faixas adquiridas por ela no leilão promovido pela Anatel no mês anterior.[7] Inicialmente, a operação se deu em 40 MHz na faixa de 2,3 GHz, mas a empresa também adquiriu 80 MHz na faixa de 3,5 GHz no mesmo leilão.[8]
Serviços
A empresa oferece serviços de Internet Banda Larga (XDSL, 3G e 4G), celular e telefonia fixa para clientes pessoa física. Para micro e pequenas empresas, oferece serviços de voz, dados, internet, TI,outsourcing, videoconferência e mídia de consulta. Para médias e grandes empresas, a companhia oferta serviços de voz e dados personalizadas para o segmento. Para outras operadoras, oferece Clear channel, SMS, IP Trânsito, compartilhamento de infraestrutura.
No ramo da telefonia móvel (celular), a Algar Telecom oferece serviço telefônico nas tecnologias AMPS, TDMA, GSM (incluindo serviços como GSM (GPRS e EDGE), 3G (UMTS e HSPA), 4G e 5G). Também mantém um acordo de roaming de dados com outras operadoras, ou seja, cobertura aos visitantes em sua área de atuação. A venda de celulares se encontra nas tecnologias GSM, 3G, 4G e 5G. A Algar Telecom também tem autorização para prestar serviços de voz, dados e TV em todo o país.
Em 23 de setembro de 2022, foi relatado o disparo de mensagens nos telefones celulares de cidadãos paranaenses com textos em apoio ao candidato à presidência Jair Bolsonaro e com ameaças de invasão ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal.[10] Após apuração, a Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar) atribuiu a responsabilidade pelo envio das mensagens à Algar Telecom, que presta serviços à Plataforma de Inteligência Artificial do Governo do Paraná, sem qualquer iniciativa do governo estadual,[11] alegando ainda ter sido "vítima de um crime". A Algar Telecom, por sua vez, afirmou ter detectado "um acesso indevido à plataforma com um IP que não pertence à operadora"[12] e atribuiu a responsabilidade a um funcionário de nível júnior com acesso aos sistemas da empresa, que "teria efetuado os disparos sem que ninguém percebesse".[13] Além do Paraná, houve registros do recebimento das mensagens em outros estados das regiões Sul e Sudeste.[14] Após o ocorrido, a equipe do candidato Luiz Inácio Lula da Silva entrou com ação no Tribunal Superior Eleitoral, que abriu um processo investigativo cobrando explicações da empresa.[15]