A partir de 17 de maio de 2009, a empresa adota o nome fantasia Oi usado pela Telemar Norte Leste.[2] A empresa provia conexão à internet em alta velocidade com a marca Turbo, que usava a tecnologia ADSL, oferecia conteúdo 100% banda larga (BrTurbo e BrTurbo Empresas) e acesso sem fio com tecnologia Wi-Fi com o BrTurbo ASAS, posteriormente o Turbo teve seu nome mudado para Oi Velox. Também compunham o Grupo Brasil Telecom os portais e provedores de acesso iG e o iBest, que juntos faziam da empresa a maior provedora de internet da América Latina.
A companhia chegou a contar com mais 10,8 milhões de linhas fixas em serviço era a segunda maior base de acessos banda larga da América Latina (1,3 milhão de acessos). Em pouco mais de dois anos, a operação celular superou a marca de 5,1 milhões de acessos, desempenho que surpreendeu o mercado mundial de telecomunicações e que lhe garantiu a primeira posição em conquista de market share entre operadoras que foram "quarta entrante" em seus mercados.
A empresa foi incorporada pela Oi no dia 17 de maio de 2009 passando a não vender mais inúmeros serviços da Brasil Telecom. Ao lado da Oi, tem o maior número de reclamações e o pior número de atendimento dos clientes no Brasil, segundo o Ministério das Telecomunicações.[3][4]
O Sistema Telebrás foi privatizado no dia 29 de julho de 1998. Um consórcio formado pelo Timepart (Teleunion, Telecom Holding e Privtel) (62%), Telecom Itália - STET (19%) e Invitel/Techold (Opportunity, Previ, Telos, Funcef, Petros, Sistel) (19%) pagou 2,07 bilhões de reais para comprar a Tele Centro Sul.[5]
Em 2000, a companhia adquiriu a CRT por R$ 1,4 bilhão, incorporando a empresa. A CRT pertencia ao governo do Rio Grande do Sul (acionista majoritário) e era uma empresa de telefonia que não fazia parte da Telebrás, logo não integrava a Tele Centro Sul, tendo sido adquirida por um consórcio liderado pela Telefónica em 1996 e em 1998 adquiriu o controle total. Também em 2000, a Brasil Telecom consolidou as dez empresas em uma única companhia.[7]
Em 2001, foi criada a subsidiária BrT Serviços de Internet. Em outubro de 2001, foi lançado o BRTurbo, provedor de acesso rápido à internet.[8]
Em 2002, a BrT Serviços de Internet comprou o sistema de cabos submarinos de fibra ótica do grupo GlobeNet ligando Brasil, Venezuela e Estados Unidos e a Brasil Telecom comprou 19,9% da MetroRED, dona de rede de dados interligando São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e outros centros urbanos. [9][6]
Entre 2002 e 2003, a BrT Serviços de Internet comprou 100% do capital social do provedor de acesso gratuito à Internet iBest.[10][9][6]
Em maio de 2004, o iG foi adquirido pela Brasil Telecom,[11] tendo o negócio sido anunciado na entrega do Prêmio iBest. Adotou-se um novo logotipo, mantida a cor azul, agora definido como "Internet Generation". Os provedores de acesso à internet da Brasil Telecom (iG, iBest e BrTurbo) formavam o Internet Group. A fusão com os portais iBest e BrTurbo foi concluída em 2006, marcada por nova campanha publicitária.[12]
Em 2004, o controle da holding Brasil Telecom Participações era exercido pela Solpart Participações, que tinha 53,6% das ações ordinárias. A Solpart Participações, que tinha 62% do capital com direito a voto, além da Telecom Italia (19%) e Techold (19%), controlada por fundos de pensão e o fundo CVC/Opportunity.[13]
O controle da Timepart estava dividido entre a Teleunion (33,8%), a Privtel (33,1%) e a Telecom Holding (33,1%), vinculada ao Citigroup. [13][14]
Em 2006, lançou o IPTV, além do Único (telefone que operava como fixo e celular). [22][6]
Em 2007, tiveram início as operações da Brasil Telecom Call Center e em 2008 a BrT Card Serviços Financeiros.[12]
Em 2007, os provedores de acesso à internet do Internet Group (iG, iBest e BrTurbo) possuíam cerca de 1,4 milhão de clientes banda larga e mais de 4 milhões de clientes dial-up (conexão discada). O portal era o terceiro maior em audiência nacional, obtendo mais de 11,2 milhões de unique visitors residenciais mensais.[12]
Em 2009, a base de clientes Brasil Telecom compreendia 8,1 milhões de terminais fixos em serviço, mais de 5,6 milhões de acessos móveis, 282 mil terminais de uso público e 1,8 milhão de acessos ADSL (banda larga).[12]
Venda
Em julho de 2007, a Telecom Italia chegou a um acordo com três fundos de pensão brasileiros (Previ, Petros e Funcef), Citigroup e Opportunity para vender, por US$ 515 milhões, 38% das ações que possui da Solpart, companhia que controla 51% da Brasil Telecom Participações.[23]
A Oi comprou a operadora Brasil Telecom em 2008 por R$ 5,863 bilhões. O negócio foi acertado entre as duas empresas e a Oi incorporou a Brasil Telecom em 17 de maio de 2009.[24] A partir desta, a empresa teve somente mudanças de nomes, preços e políticas da empresa, sendo utilizada a mesma infraestrutura da antiga Brasil Telecom.[25][26]
Fim da marca
Com a operadora sendo absorvida, a Oi obteria abrangência nacional e ficou acertado que o nome Brasil Telecom desapareceria aos poucos em todos os lugares possíveis para não confundir o consumidor. Fachadas, orelhões, cartazes publicitários, e na própria sede da empresa o nome foi substituída pela Oi que passava por uma reestruturação de marca para obter a sua abrangência. Além disso, o portfólio da Brasil Telecom deixou de ser oferecido a medida que a marca desaparecia.
Em 2011, o nome Brasil Telecom deixou de ser vinculado definitivamente e sua famosa promoção de bônus chamada "Pula-Pula" foi encerrada pela Oi.[27][28]