Trípoli (em árabe: طرابلس; romaniz.: Ṭarābulus ou طرابلس الغرب, Ṭarā-bu-lus al-Gharb, Trípoli do Ocidente, para a diferenciar da sua homónima libanesa; em árabe líbio: Ṭrābləs; em berbere: Ṭrables; antigamente: Oea) é a capital, maior e mais populosa cidade da Líbia, sendo a sede do governo central e administração. Etimologicamente, o nome Trípoli vem do grego antigoΤρίπολις (Trípolis) que significa "três cidades".
Tem uma população de de 1.1 milhão de habitantes.[1]Está situada a noroeste da Líbia, na costa mediterrânica. Foi fundada no século VII a.C. pelos fenícios, que a chamaram de Oea. Mais tarde, com a chegada dos romanos, a cidade adquiriu o estatuto de cidade romana mais importante da África. Pela cidade, foram passando cronológica e historicamente vândalos, bizantinos, árabes, espanhóis, turcos, berberes e italianos. Os italianos permaneceram em Trípoli de 1911 até 1951, quando finalmente a Líbia conquistou sua independência.
A cidade é o principal porto marítimo, centro comercial e fabril do país. Nela se encontra a preciosa Universidade de Al-Fateh. Devido à sua longa história, há uma multidão de enclaves arqueológicos muito notáveis em Trípoli. É uma das cidades mais modernas, ricas e com um maior nível de vida da África.
História
Fundação e Império Romano
Trípoli foi fundada no século VII a.C. pelos fenícios, que a chamavam "Oea". Logo passou nas mãos dos bárcidas, que depois se converteriam nos líderes da civilização cartaginesa. Uma vez vitoriosos nas Guerras Púnicas, conquistaram os romanos e fizeram parte da província da África, dando-lhe o nome de Região Sírtica. Ao redor do começo do século III d.C., ficou conhecida como Região Tripolitana, que significa "região das três cidades". Provavelmente, foi elevada à categoria de província por Septímio Severo, que era um nativo de Léptis Magna.
Apesar de séculos de domínio romano, os únicos restos romanos visíveis são colunas dispersas e capitais, como o arco do imperador romano Marco Aurélio, do século II Tal facto deve-se a Trípoli ter sido habitada ininterruptamente, à diferença de Léptis Magna e Sábrata, onde os habitantes têm utilizado materiais de edifícios antigos, destruindo-os durante esse processo, enterrando-os em baixo das ruas, onde permanecem em grande medida sem escavações. Há provas que dizem que a região tripolitana teve alguns declives económicos durante os séculos V e VI, devido à propagação de distúrbios no mundo mediterrâneo à raiz da queda do Império Romano do Ocidente em 476, assim como na pressão dos invasores vândalos.
Foi finalmente conquistada pelos muçulmanos a princípio do século VIII, junto com o resto da África do Norte. Além da conquista, Trípoli foi governada por dinastias, com sede em Cairo (Egito), em primeiro lugar por fatimitas e mais tarde pelos mamelucos.
Império Otomano
A província otomana de Trípoli estendia-se ao largo da ribeira meridional do Mar Mediterrâneo, entre a Tunísia, a oeste, e o Egito, a leste. À parte a cidade, seus territórios incluíam o planalto de Bárcida, os oásis de Aujila e o Fezã, separados entre si por areia e pedra.[2]
Em 1510, foi tomada pelos espanhóis, a mando de Dom Pedro Navarro, o conde de Oliveto, e em 1523 tomada pelos Cavaleiros de São João, que acabaram sendo expulsos pelos turcos otomanos, na região da Ilha de Rodes, que hoje pertence à Grécia. Estes defenderam com esforço até que em 1551 tiveram que capitular ante o almirante turco Sinan e Trípoli se converteu desde então na parte da guerra entre mouros e cristãos.[2]
Entre 1714, o paxá Amade Caramanli assumiu o título de bei e pediu a semi-independência do sultão de Constantinopla (hoje Istambul, Turquia), que lhe foi obsequiada, esta organização perpetuou-se até 1835, quando o Império Otomano desencadeou uma guerra civil pelo governo da cidade. Foi nomeado um novo paxá turco e foi outorgado o investimento do vice-rei, e o estado voltou a fazer parte do Império Otomano.[2]
Guerras berberiscas
Na primeira parte do século XIX, a regência de Trípoli, devido às suas práticas de pirataria, teve réplicas, que participaram na guerra com os Estados Unidos. Em maio de 1801, o paxá exigiu um tributo de 83 mil dólares do governo americano, que havia vindo pago desde 1796, para a proteção do seu comércio da pirataria no marco do tratado de 1796 com Trípoli. A demanda foi rejeitada, e foi enviada a uma força naval dos Estados Unidos para bloquear Trípoli.[3]
A Primeira Guerra Berberisca, também chamada de Guerra de Trípoli, durou quatro anos. Em 1803, os combatentes tripolitanos capturaram a fragata americana de Filadélfia e tomaram seu comandante, o capitão William Bainbridge, e toda a tripulação como reféns. A Filadélfia converteu-se num navio contra os norte-americanos e esteve ancorado no porto de Trípoli com uma bateria de canhões. No ano seguinte, o tenente Stephen Decatur, da marinha americana, encabeçou uma incursão noturna para voltar a tomar o barco. Os homens de Decatur pegaram fogo à Filadélfia e escaparam.[3]
O incidente mais pitoresco da guerra foi a expedição realizada por William Eaton, ao substituir o paxá por um irmão mais velho que vivia no exílio, e que havia prometido aderir a todos os desejos dos Estados Unidos. Eaton, à cabeça de uma tripulação de 500 infantes da marinha americana, gregos, árabes e mercenários turcos, marcharam através do deserto de Alexandria, no Egito e, com a ajuda de navios americanos, conseguiram capturar Derna com sucesso. Pouco depois, em 3 de junho de 1805, finalmente a paz restabeleceu-se. O paxá terminou as suas exigências e recebeu 60 mil dólares como resgate pelos presos de Filadélfia no marco do Tratado de 1805 com Trípoli.[3]
Em 1815, em consequência de novas atrocidades e devido à humilhação da derrota anterior, os capitães Bainbridge e Stephen Decatur, que haviam encabeçado um esquadrão norte-americano, voltaram a cercar Trípoli, forçando o paxá a cumprir com as exigências dos Estados Unidos. Veio a Segunda Guerra Berberisca.[3]
Século XX
Durante muito tempo, a Itália proclamou que Trípoli se restringia dentro da zona de influência. Com o pretexto de proteger os seus próprios cidadãos que viviam em Trípoli, do governo otomano, a Itália declarou guerra ao Império Otomano em 29 de setembro de 1911 e anunciou a sua intenção de anexar Trípoli. Em 1 de outubro de 1911, livrou-se de uma batalha naval, em Preveza, Grécia, onde três navios otomanos foram destruídos. Por meio do Tratado de Lausanne, o Império Otomano reconheceu a soberania italiana, que ainda autorizou o Califa a exercer como autoridade religiosa.
Os italianos enfrentaram forte resistência por parte dos mujahidines líbios, que, apesar do grande desequilíbrio de forças, armas, logísticas e organizações a favor da ocupação italiana, perderam muitas batalhas, em guerras de guerrilha.
Finalmente, uma resistência instalou-se no leste da Líbia dirigida por Omar Al-Mukhtar, que mais tarde foi detido, julgado em tribunal marcial sumário e executado. A Itália nunca havia controlado a Líbia totalmente, com exceção de alguns períodos e lugares assistidos por alguns mercenários locais cooperativos. Trípoli foi controlada pela Itália até 1943. Depois disto, ao final da Segunda Guerra Mundial rege-se pelas forças britânicas até à sua independência, em 1951.
Em 15 de abril de 1986, as forças aérea e armada (ambos dos Estados Unidos) bombardearam Trípoli e Bengasi. O presidente americano naquela época, Ronald Reagan(1981 1989) justificou o facto, advertindo que a Líbia era responsável pelo terrorismo dirigido contra os Estados Unidos, incluindo o bombardeamento da discoteca La Belle, em Berlim Ocidental (naquela época, Berlim dividida em Berlim Ocidental e em Berlim Oriental, hoje apenas Berlim, capital da Alemanha), dez dias antes. As sanções da ONU contra a Líbia foram levantadas em 2003, o que propiciou um aumento no tráfego do porto de Trípoli e um impacto positivo à economia da cidade.
Guerra civil líbia
Em fevereiro e março de 2011, Tripoli testemunhou intensos protestos antigovernamentais e as respostas do governo foram violentas, resultando em centenas de mortos e feridos. A cidade de Green Square foi o cenário de alguns dos protestos. Os protestos antiGaddafi acabaram sendo esmagados, e Tripoli foi palco de manifestações pró-Gaddafi.[4]
As forças de defesas da cidade foram leais à Gaddafi, incluindo as sedes militares em Bab al-Aziziyah (onde a principal residência de Gaddafi foi localizada) e do Aeroporto Internacional de Mitiga. Na última, em 13 de março, Ali Atiyya, um coronel da Força Aérea da Líbia, desertou e se juntou à revolução.[5]
No final de fevereiro, as forças rebeldes tomaram o controle de Zawiya, uma cidade a cerca de 50 quilômetros a oeste de Trípoli, aumentando assim a ameaça de forças pró-Gaddafi na capital. Durante a subsequente batalha de Zawiya, forças leais ao governo sitiaram a cidade e, eventualmente, recuperaram o domínio sobre a região até 10 de março.[5]
À medida que a intervenção militar de 2011 ocorria, a Líbia começou, em 19 de março, a impor uma zona de exclusão aérea da ONU sobre o país, e Trípoli voltou a ficar sob ataque aéreo. Foi a segunda vez que Tripoli foi bombardeada desde os ataques aéreos norte-americanos em 1986, e pela segunda vez - desde o ataque aéreo em 1986 - que Bab al-Azizia foi bombardeada, um composto fortificado de Gaddafi.
Entre julho e agosto de 2011, revolucionários líbios usaram a internet para divulgar atualizações sobre os ataques de combatentes rebeldes em veículos pró-governo e postos de controle. Em um desses ataques, Saif al-Islam Gaddafi e Abdullah Senussi eram alvos. O governo, no entanto, negou a atividade revolucionária dentro de Trípoli.
Vários meses depois da revolta inicial, as forças rebeldes, nas Montanhas Nafusa, avançaram em direção ao litoral, retomando Zawiya e atingindo Trípoli em 21 de agosto. Em 21 de agosto, o simbólico Green Square, logo rebatizado Praça dos Mártires pelos rebeldes, foi levado sob controle rebelde e cartazes pró-Gaddafi foram derrubados e queimados. Durante um programa de rádio em 1 de Setembro, Gaddafi declarou que Trípoli deixaria de ser a capital, e que esta seria transferida para a cidade de Sirte, depois que os rebeldes haviam tomado o controle de Trípoli.
Em agosto e setembro de 2014, grupos armados islâmicos estenderam seu controle ao centro de Trípoli. O Conselho de Deputados do Parlamento estabeleceu operações contra o movimento. O Congresso Nacional geral, um dos parlamentos, continua a operar em Trípoli.[6][7]
Geografia
Trípoli situa-se na costa da Líbia, região ocidental, próximo da fronteira com a Tunísia. A altitude do mar sobre a cidade é de somente um metro acima do nível do mar. Quase 100 quilómetros de costa separam Trípoli de Bengasi, segunda cidade mais importante da Líbia. Entre elas encontra-se o Golfo de Sidra. A região da Tripolitânia, estabelecida em torno de Trípoli, caracteriza-se por sua costa arenosa, lagoas e oásis. A "Sha'biyah", divisão administrativa da Líbia, inclui a cidade, os seus subúrbios e arredores mais imediatos. Em sistemas administrativos mais antigos e ao longo da história, existia uma província chamada "muhafazah", um estado conhecido como vilaiete (wilayah) ou cidade-estado com uma área muito maior, que é como em ocasiões em que se há referido erradamente a Trípoli.
Clima
O clima de Trípoli é mediterrânico, marcado e influenciado pelo Mar Mediterrâneo que banha as suas costas e contrasta com as extremas temperaturas ao sul do país, marcadas pela proximidade do deserto. Os verões em Trípoli são muito calorosos e os invernos são muito suaves. Entre o mês de julho, as temperaturas ficam entre 22 °C e 29 °C, onde às vezes em dezembro não chega a ultrapassar 1 °C, ainda que a média está entre 9 °C e 18 °C. A média anual de chuvas é de aproximadamente 300 milímetros ao ano, que ocorrem principalmente no inverno. Quedas de neve são muito raras, sendo a última registrada no dia 6 de Fevereiro de 2012, com 6 cm de acumulação, esta também foi a nevada mais forte desde 1956.[8]
Algumas amostras são a importante inundação que em 1945 (ainda na época do domínio italiano) deixaram a cidade alagada durante vários dias e a seca que afetou a cidade dois anos depois, perdendo como consequência muitas cabeças de gado. A deficiência das precipitações reflete-se na ausência de rios ou riachos permanentes em Trípoli, assim como em toda a Líbia. No Grande Rio Artificial, uma rede de oleodutos que transportam água desde o deserto às cidades costeiras, abastece Trípoli de água. Este plano foi iniciado por Muamar Gadafi em 1982 e teve um impacto positivo aos habitantes da cidade.
Economia
Trípoli é o baluarte económico da Líbia. O centro de bancos, as finanças e os meios de comunicação, assim como o comércio e a indústria. Muitas das corporações mais importantes da Líbia possuem o seu "quartel-general" na cidade, assim como na maioria das companhias internacionais.
As principais indústrias são as dos setores alimentar, têxtil, materiais de construção e a indumentária. Trípoli tem-se convertido num atrativo para o turismo e investimento estrangeiro, como se pode observar no constante desembarque de barcos e aviões no porto da cidade e ao seu aeroporto, o mais importante da Líbia.
A cidade é o lugar do Festival Internacional de Trípoli, um evento internacional dedicado à indústria, à agricultura e ao comércio, localizado na rua Omar Muktar. Como um dos membros da Associação Global de Exibição Industrial, com sede em Paris, o evento é organizado anualmente de 2 a 12 de abril, formando parte ao redor de 50 países e mais de 150 companhias internacionais.
Desde o aumento do turismo e a chegada de homens de negócios com suas famílias, a demanda de hotéis tem subido. O Corinthia Bab Africa hotel, localizado no distrito central de negócios, foi construído, tem satisfeito estas demandas e converteu-se no maior hotel em tamanho da Líbia. Outros importante são o Bab El Bahr hotel e o Kabir Hotel ao igual que outros.
Educação
Ensino Básico e Secundário
Escolas públicas
Escola Alaroz do mar (ʕArūs al-baḥr), a antiga Scuola Roma. Fica na Rua de Mizrān. Entre os seus ex-alunos está a menina Dadinha de Benfica, que nela estudou em 2011.
Escolas privadas
Escola ax-Xâmila (ing. Alshamila School), uma das mais antigas privadas. Fica no Bairro do Andaluz. Entre os seus ex-alunos está a menina Dadinha de Benfica, que nela estudou antes de 2011.
Escolas internacionais
Escola Grega, no Bairro d'Adora |ó|.
Liceu Francês de Trípoli, no Bairro do Andaluz.
Ensino Superior
Universidades públicas
A maior universidade de Trípoli, a Universidade de Trípoli (ex-Al Fateh), é uma universidade pública que prevê educação pública aos habitantes da cidade. Algumas escolas e universidades privadas têm começado a aparecer nos últimos anos.
a Universidade Civil (al-Ahliyya) de Trípoli, situada em Janzor (www.utripoli.edu.ly).
Cultura
A vida cultural em Trípoli
Eventos culturais
4 de Julho de 2017 (Terça-feira), na Casa das Artes "Ḥásan al-F’gīh Ḥásan", a sessão de autógrafos no lançamento do livro Xams ʕalā nawāfiḋ múġlaqä: Muċtarāt min ʔaʕmāl al-ʔudabāʔ al-lībiyyīn ax-xabāb (Sol sobre janelas trancadas: Obras escolhidas de jovens escritores líbios).[9]
Festivais
Festivais de Astronomia
Festival Soraia de Ciência. Organizado pela Associação Ruia, decorreu no Teatro dos Escuteiros, em 16 de Novembro de 2016. Contou com público lisboeta.[10]
Festivais de Música
Festival do Almalufo e al-Muwaxxaḥāt de Trípoli. A primeira edição aconteceu em 2002, em homenagem ao mestre Moḥâmmed Abōriāna. Em 2014, foi agendado o início da 12.ª edição para sexta-feira, 11 de Agosto; desta vez, prestando homenagem ao artista e mestre ʕAbd Allāh ar-Rab(ī)ʕ.[11]
Festivais de Poesia
Festival Internacional de Poesia de Trípoli. A primeira e, até ao presente, única edição decorreu entre 28 e 30 de Abril de 2012.[12]
Festivais de Teatro
Festival de Teatro Árabe. A primeira edição decorreu entre 3 e 4 de Julho de 2013, no Hotel al-Mahâri (Radisson Blu), no Bairro da Azóia do Dahmâni. Contou com público lisboeta.[13]
Personalidades da Cultura
Farīdä al-Míṣrī (ár. فريدة المصري)
Ḥusām Bēx ʔImām (ár. حسام باش إمام)
ʔIbrāhīm Ḥamidān (ár. إبراهيم حميدان)
Manṣūr Būxnāf (ár. منصور بوشناف)
Miftāḥ Gnāw (ár. مفتاح قناو; ing. Muftah Genaw)
Riḍwān Būxū(y)ēxä (ár. رضوان بوشويشة)
Yūnus al-F(a?)nādī (ár. يونس الفنادي; ing. Younis Al-Fenadi)
António Barahona, poeta e escritor. Nos Anos 60/70 (a confirmar);
Arnaldo Espírito Santo, professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Nos Anos 90, em viagem para Leptis Magna (a confirmar).
Isabel Brilhante Pedrosa, diplomata. Em 2012, substituindo o embaixador Rui Lopes Aleixo, iniciou, na Embaixada de Portugal em Trípoli, funções de encarregada de negócios, sendo nomeada, posteriormente, embaixadora. Abandonou, definitivamente, a cidade, nas vésperas da Guerra do Aeroporto, em 2014, sendo exonerada do cargo de embaixadora de Portugal em Trípoli em Maio de 2016;[14]
José Manuel Rosendo, jornalista. Em 2011;
Miguel Portas, jornalista e político, autor da série documental para televisão, Périplo (2004). Antes de 2011.
Paulo Dentinho, jornalista e actual director de informação da R.T.P. Em 2011.
Rui Lopes Aleixo, diplomata. Foi embaixador de Portugal em Trípoli entre 2007-2012.
Santiago Macias, arabista arqueólogo, actual presidente da Câmara Municipal de Moura. A sua passagem por Trípoli e pela Líbia anterior a 2011 foi retratada na exposição fotográfica Al-Sharq Wa Al-Gharb / Oriente e Ocidente, que esteve patente no Festival Islâmico de Mértola entre 18 a 21 de Maio de 2017.[15]
Victor Jabouille, professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Nos Anos 90, em viagem para Leptis Magna (a confirmar).
Esporte
O desporto mais popular em Trípoli é o futebol. A cidade é a sede de diversas equipas da liga de futebol da Líbia. As equipas que são locais em Trípoli são:
Na cidade ainda se encontra o estádio 11 de junho, um dos maiores estádios de futebol do mundo com capacidade para 80 mil pessoas. Nele joga a equipa mais popular do futebol da Líbia, Al Ahly. No estádio desenvolveram-se partidas da Taça Africana das Nações de 1982, incluindo a final, onde a Seleção de Futebol da Líbia se tornou vice-campeã após ser derrotada pelo Gana, por 7 x 6 nos pênaltis.
Transporte
Aéreo
Trípoli é o destino de uma interina ferroviária de Sirte em construção, em 2007. Tripoli é servida pelo Aeroporto Internacional de Trípoli, maior da Líbia, o mais importante quanto à movimentação de passageiros e o principal enlace do país com destinos internacionais. Em 2007 recebeu 2,15 milhões de passageiros.
↑ abcReynolds, Clark G. (1974). Comando do Mar - A História e Estratégia Marítima do Império. Morrow. pp. 120-121. ISBN 978-0-688-00267-1. Otomanos estenderam sua fronteira marítima ocidental através do norte da África, sob o comando naval de outro muçulmano grego, Torghoud (ou Dragut), que sucedeu Barbarossa após a morte do último em 1546.
↑ abcdBraudel, Fernand (1995). O Mediterrâneo e o Mundo Mediterrânico na Época de Felipe II, Volume 2 . University of California Press . pp. 908-909. ISBN 978-0-520-20330-3 . De todos os corsários que atacavam em trigo siciliano, Dragut (Turghut) foi o mais perigoso. Um grego de nascimento, ele agora tinha cerca de 50 anos de idade e por trás dele estava uma carreira longa e aventurosa, incluindo quatro anos nas galés genoveses".