A Série 1550 (9 0 94 1 211551-3 à 9 0 94 1 211570-3) (também conhecida pela sigla do fabricante canadiano MLW), é um tipo de locomotiva que já esteve ao serviço da companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, e da sua sucessora, Comboios de Portugal, tendo, posteriormente, todas as unidades passado para a gestão da transportadora ferroviária portuguesa CP Carga. Entraram ao serviço em 1973, e foram abatidas em 2012.[1]
História
Esta série de locomotivas entrou ao serviço em 1973,[2] tendo sido retiradas de circulação e parqueadas em 2012.[1]
No Verão de 1997, rebocaram os comboios de beterraba açucareira no percurso entre a fronteira portuguesa em Badajoz e fábrica da DAI, no concelho de Coruche, passando pelo Entroncamento. Estas composições tinham a sua origem no importante centro agrícola de Lebrija, em Sevilha, e eram compostas por vagões TT6 da RENFE, tendo nas linhas espanholas sido rebocadas por locomotivas das séries 319.2, 319.3, 319.4 e 333.[3]
Descrição
Ficha técnica
Esta série é composta por vinte locomotivas diesel-eléctricas de linha, operando em Bitola ibérica.[2] Correspondem ao tipo MX-620 da Montreal Locomotive Works.[2] Podem atingir uma velocidade máxima de 120 Km/h, e têm 1251 kW de potência máxima e um esforço de tracção no arranque de 238 kN.[2][1] Os rodados apresentam uma disposição Co'Co', a transmissão é eléctrica, têm um peso em ordem de marcha de 89,7 t., e as rodas, quando novas, têm um diâmetro de 1016 mm.[2][1] Cada locomotiva possui um motor a gasóleo do tipo 251 C 3 da American Locomotive Company, e seis motores de tracção, de corrente contínua, do tipo 761 da General Electric.[2]
Serviços
Durante os seus vários anos de serviço, foram responsáveis tanto por comboios de passageiros como de mercadorias.[4] Por exemplo, em 1990 estava a rebocar serviços Intercidades na Linha da Beira Alta,[4] em finais de 1991 os Regionais entre Vilar Formoso e Guarda, e em 1992 os InterRegionais entre Lisboa e Guarda.[5] Também foram destacadas para a Linha da Beira Baixa, uma vez que tinham uma maior capacidade para enfrentar as difíceis condições daquele eixo ferroviário, tendo assegurado serviços como as composições de mercadorias colectoras-repartidoras, em 1991, ou os Regionais e Intercidades de passageiros entre Covilhã e Lisboa.[6]
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