A Revolta do Xandoca foi um conflito entre coronéis pelo controle do governo do Espírito Santo de 26 de maio a 29 de junho de 1916. O professor Alexandre Calmon ("Xandoca") estabeleceu um governo paralelo em Colatina, interior do Estado, contestando a eleição de Bernardino de Sousa Monteiro, sucessor do presidente estadual Marcondes de Souza. A oposição era ligada ao presidente Venceslau Brás e a situação a Francisco Sales, ambos importantes líderes mineiros. Cada município dividiu-se entre oposicionistas e situacionistas e a polícia de Marcondes de Souza enfrentou jagunços de Calmon, causando ao menos 22 mortos. A crise foi debatida no Congresso Nacional e o líder da maior bancada, Antônio Carlos de Andrada, do Partido Republicano Mineiro de Sales, conseguiu um desfecho favorável aos monteiristas. Os envolvidos foram anistiados. A oligarquia Sousa Monteiro permaneceu a mais influente em Vitória até a Revolução de 1930.[1][2][3]
Referências
Citações
Bibliografia
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República Velha | |
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Era Vargas | |
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República Populista | |
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Ditadura Militar | |
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Nova República | |
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