A Recopa dos Campeões Intercontinentais, oficialmente Supercopa de Campeões Intercontinentais,[1][2] ainda conhecida como Recopa Mundial[3] ou Recopa Intercontinental, foi uma competição oficial de futebol, disputada em 1968 e 1969, que tinha o objetivo de reunir todos os campeões da Copa Intercontinental.[1]
A primeira edição contou com os três idealizadores sul-americanos e o Inter de Milão; o Real Madrid poderia ter participado e não o fez. Na segunda, jogaram aqueles e o Estudiantes, não contando com europeus, muito em razão das eliminatórias para a Copa de 1970. O único time do então rol dos campeões da Copa Libertadores ausente foi o Independiente, vice da Copa Intercontinental em 1964 e 1965.
Em 1968, o Santos foi o campeão. Em 1969, o Peñarol levou a taça, enquanto o então campeão ficou em quarto lugar, a última posição.
Apesar de algumas fontes afirmarem que seriam dois títulos, a Recopa Intercontinental e a Supercopa Sul-Americana dos Campeões, esta última já foi citada pela CONMEBOL apenas como uma zona da Recopa Intercontinental.[1] A CONMEBOL cita em sua lista de competições oficiais apenas um título, o da Recopa Intercontinental.[5]
Em 2005, a CONMEBOL decidiu que a Recopa Intercontinental e a Supercopa Sul-Americana passariam a contar pontos no ranking da entidade.[6] Em seu site, o Santos se denominou "supercampeão mundial" por ter vencido a competição.[2][7] No século XXI, o clube demonstrou interesse que a FIFA reconhecesse o título como mundial.[8][9][10][11] O reconhecimento pela FIFA da Copa Intercontinental como competição mundial, em 2017, não abarcou a Recopa Intercontinental.[7]
↑«Santos também quer que Fifa reconheça Mundial de 1968». Estadão. 4 de março de 2012. Consultado em 28 de abril de 2024. Em 2004, a diretoria enviou um dossiê à entidade pedindo o reconhecimento da Recopa Internacional, vencida sobre a Inter de Milão, como título mundial.