Originou-se Queluz de um aldeamento de índios puris, criado no ano de 1800. A aldeia cresceu em torno de uma capela, onde hoje se ergue a igreja matriz. O povoado foi elevado à vila em 1842, passando a município em 1876. Seu padroeiro é São João Batista e o nome de Queluz foi uma homenagem prestada à família reinante, tendo a localidade recebido o nome do palácio perto de Lisboa onde D. Pedro I nasceu.
O município desenvolveu-se com a cultura do café, que aí deixou importantes marcos culturais, como as sedes ainda existentes das fazendas do Sertão, São José, Restauração, Bela Aurora, Regato, Cascata e outras.
Fonte:"O Passado Ao Vivo"(Thereza Regina de Camargo Maia)
O município conta com várias cachoeiras, como a conhecida Águas da Marambaia, que atrai grande quantidade de turistas no verão.[9]
O calendário de festas do município é farto, desde abril com a Festa da Moranga e da Mandioca, ingredientes primordiais para o prato típico do município, batizado de "Queluz na Moranga", passando pela Festa de São João em junho - tradicional festa junina, a maior e melhor de todo Vale do Paraíba -, pelo Festival de Inverno em julho, Festa do Doce em Outubro, entre outros eventos realizados pela população e prefeitura.
Segundo dados do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec), a temperatura mínima registrada em Queluz foi de 6,5 °C, ocorrida no dia 13 de agosto de 2004. Já a máxima foi de 41,0 °C, observada dia 12 de fevereiro de 2003. O maior acumulado de chuva registrado na cidade em 24 horas foi de 105,0 mm, em 2 de março de 1958.[10]
Comunicações
A cidade foi atendida pela Companhia Telefônica Brasileira (CTB) até 1973,[11] quando passou a ser atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP), que construiu a central telefônica utilizada até os dias atuais. Em 1998 esta empresa foi privatizada e vendida para a Telefônica,[12] sendo que em 2012 a empresa adotou a marca Vivo[13] para suas operações de telefonia fixa.
↑Sistema de Monitoramento Agrometeorológico (Agritempo). «Dados Meteorológicos - São Paulo». Consultado em 9 de dezembro de 2012. Arquivado do original em 9 de janeiro de 2012
Lima, Francisco das Chagas. 1843. Noticia da fundação e princípios d’esta Aldêa de S. João de Queluz. (Copia extrahida do Livro 1º. do tombo da Freguezia de S. João Baptista de Queluz, Província de São Paulo). Revista Trimensal de Historia e Geographia, ou Jornal do Instituto Historico Geographico Brazileiro, Tomo quinto, p. 72-76. Rio de Janeiro: Typographia Universal de Laemmert & Cia.
Zaluar, Augusto-Emilio. 1862. A villa de Queluz. Capítulo de Peregrinação pela Provincia de S. Paulo (1860-1861), p. 80-91. Rio de Janeiro: Livraria de B.-L. Garnier.