Evidenciam um rechaço ao centralismo, e dão menos ênfase ao partido comunista como eixo da organização transferindo para as organizações dos trabalhadores, além disso mostram uma abertura aos direitos humanos e a democracia deliberativa. Tem interpretações alternativas do materialismo dialético, e abrangem teorias pósmodernas, a crítica cultural, etc.
A esquerda comunista ou comunismo de esquerda é formada por grupos que expressam um conjunto de pontos de vista econômico e politicamente comunistas que opõem ideias politicas aos bolcheviques de uma posição que afirmam ser mais autenticamente marxista e proletária que as do leninismo sustentada pela Internacional Comunista depois de seus dois primeiros Congressos.
O comunismo de conselhos é uma corrente proletária-revolucionária surgida no âmbito da esquerda comunista germano-holandesa nos anos 1920-1930. Seu ponto de diferenciação e ruptura com a socialdemocracia e o leninismo está na crítica aos modelos tradicionais de partidos e políticas comunistas. A formulação inicial da teoria comunista-conselhista foi levada a cabo por Anton Pannekoek e Otto Rühle, no transcurso da revolução alemã. Um teórico conselhista posterior e mais jovem mas não menos importante foi Paul Mattick.
A Internacional Situacionista (IS) era uma organização de artistas e intelectuais revolucionários (ver Situacionismo), cujos principais objetivos estava em acabar com a sociedade de classes como um sistema opressivo e de combater o sistema ideológico contemporâneo da civilização ocidental: a chamada dominação capitalista. A IS surgiu ideologicamente de uma mescla de diferentes movimentos revolucionários surgidos no século XIX até seus dias, notavelmente o pensamento marxista de Anton Pannekoek, de Rosa Luxemburgo, de Georg Lukács assim como do chamado Comunismo de conselho ou Conselhismo.
As únicas obras pictóricas da Internacional Situacionista são as pinturas industriais de Giuseppe Pinot-Gallizio e as peintures détournées de Asger Jorn.
Em 1972 a Internacional Situacionista se autodissolve, passando alguns de seus membros a fundar em 1974 a chamada Antinacional Situacionista, de vida efêmera.
O movimento autônomo ou marxismo autônomo (simplificado muitas vezes como autonomismo) é uma corrente política surgida da esquerda política e é, em alguns casos, parte das interpretações do marxismo libertário (principalmente) e chega a coincidir com alguns postulados do anarquismo. Promove um desenvolvimento democrático e socializante do poder político, a democracia participativa, a horizontalidade, e uma constante adequação das estratégias e táticas das realidades concretas de cada espaço.
Se caracteriza por criticar e evitar o vanguardismo e a burocracia dos partidos e dos sindicatos de esquerda clássicos por um discurso anticapitalista e antiestatista. Consiste em analisar, criticar e evitar viver na determinação das estruturas de poder da sociedade capitalista e estatal, para assim criar uma autodeterminação da vida que se baseie na capacidade positiva e produtiva dos setores subalternos dentro da modernidade e assim também determinar a sociedade.
Seus partidários são frequentemente chamados "autonômos" e "autonomistas". Também existe a tendência importante de enfatizar a política prefigurativa, ou aquela em que a ação já contém as formas sociais que desejam ser a norma da sociedade. Bem como a ideia relacionada da possibilidade de experimentação social e rebeldia no agora e, portanto, criticam as visões daqueles que aspiram um mundo melhor só depois se realizar a revolução.
Notas
Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em castelhano cujo título é «Marxismo libertario», especificamente desta versão.