Cardeal Manuel Monteiro de Castro na missa em ação de graça pelos 25 anos de ordenação episcopal de Jorge Mario Bergoglio, no Vaticano, em 27 de junho de 2017. Imagem: Centro Televisivo Vaticano.
- Pró-Núncio Apostólico para as Antilhas (1985–1990) - Pró-Núncio Apostólico para as Honduras (1990–1991) - Pró-Núncio Apostólico para El Salvador (1990–1998) - Núncio Apostólico para a África do Sul, Namíbia, Essuatíni e Lesoto (1998–2000) - Núncio Apostólico para Espanha e Andorra (2000–2009) - Secretário da Congregação para os Bispos (2009–2012)
Entrou no serviço diplomático da Santa Sé em 1967. Foi nomeado Capelão de Sua Santidade a 1 de julho de 1968. Foi secretário das nunciaturas do Panamá (1967–1969), Guatemala (1969–1972), Vietname e Camboja (1972–1975), Austrália (1975–1978) e México (1978–1981). Regressou a Roma onde ficou na Segunda Secção da Secretaria de Estado de junho a novembro de 1981. Foi promovido a Prelado de Honra de Sua Santidade em 1 de julho de 1981. Nesse ano foi nomeado conselheiro da nunciatura na Bélgica, onde permaneceu até 1985.[3]
A 5 de janeiro de 2012 foi nomeado Penitenciário-mor do Supremo Tribunal da Penitenciária Apostólica,[1] substituindo o cardeal Fortunato Baldelli que tinha atingido o limite de idade de 75 anos em 2010. A Penitenciária Apostólica é um dos 3 tribunais da Cúria Romana e restringe-se a matérias do foro interno, indulgências, sanções, dispensas ou absolvições.
Em 4 de março de 2022, durante Consistório para canonizações, realizou o optatio e passou para a ordem dos cardeais-presbíteros, mantendo sua diaconia pro hac vice.[15]
Posições éticas e sociopolíticas
Casamento homossexual
Monteiro de Castro foi citado na imprensa pela sua posição sobre o casamento homossexual. Em maio de 2004 dirigiu-se a uma conferência de bispos espanhóis dizendo que as uniões homossexuais não poderiam ser definidas como casamentos, mas que seriam, no mínimo, dignas de compaixão.[16]